Entre as empresas inscritas estão grandes petroleiras que
já atuam no pré-sal, como a anglo-holandesa Shell, as americanas Chevron e
ExxonMobil, as estatais chinesas, a QPI do Catar, a Petrobrás e alemã
Wintershall.
CLIQUE na imagem ao lado para ampliar e ler melhor. O
infográfico é do site Poder360. É um resumo completo do caso.
O governo realizará nesta quarta-feira o leilão de 4
áreas no pré-sal na bacia de Santos, podendo arrecadar até R$ 106,6 bilhões
pelos direitos de exploração. Os recursos arrecadados em bônus de assinatura
serão rateados entre União (67%), Estados (15%) e municípios (15%). Serão pagos
ainda 3% do total para o Rio de Janeiro devido à localização das áreas onde é
feita a extração de petróleo. Pelo cronograma da ANP (Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), os vencedores terão até 27 de
dezembro para pagar a 1ª parcela do bônus de assinatura.
12 empresas disputam o direito de extrair óleo. A
Petrobras desponta como protagonista da rodada. A estatal exerceu direito de
preferência em duas áreas –Búzios e Itapu. A concretização dessas vendas
garante arrecadação de, ao menos, R$ 70 bilhões aos cofres públicos.
Além das reservas gigantes de óleo e gás nas áreas, que
podem chegar a 15 bilhões de barris, o leilão representa um alívio financeiro
para os cofres da União e dos governos estaduais. A venda de apenas duas áreas
jogaria 1 balde de água fria nas expectativas da equipe econômica.
4 comentários:
Quem pena, LULA não vai ganhar seu quinhão!
Tem gente que diz que o Brasil está entregando o petróleo brasileiro, não concordo, se deixarmos somente para a Petrobras, levaremos 500 anos para explorar o pré-sal. A matriz energética está mudando rapidamente e temos que explorar imediatamente o petróleo em terras brasileiras.
Não concordo que o Rio tenha que ganhar mais, pois o litoral brasileiro é de todos os brasileiros, deveria ser repartido igual pra todos, além disso o rio já deve usufruir das instalações, empregos, tributos da Petrobras em solo.
Sou contra a privatização da PETROBRÁS. Pensar em países como o Brasil, de economia totalmente aberta, não é certo. Temos que ter um ativo empresarial pronto para assumir quando tudo der errado. Criar tecnologia própria. Agora deixar o Estado investir em todas áreas é uma grande besteira, tanto nacionalista quanto trabalhista. Vejo muitos críticos chamando isso de entreguismo.Não é. Até o momento que não se entregue, alguns portos fundamentais, a Eletrobrás como fonte primária geradora de energia, a EMPRAPA, e outros casos parecidos. É essencial, assim como a tecnologia do átomo. Agora generalizar, é suicídio. Vejo que aos poucos, o bom senso está separando o joio do trigo. Importante é termos agências reguladoras que efetivamente protejam o Estado e seu Povo. A questão é o quanto essas agências estão imbuídas de espírito patriótico.
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