Ajuste fiscal que não quer aumentar receita e não quer cortar despesa é enganar o eleitor.
Na quinta da semana passada, o jornal Valor Econômico publicou entrevista de André Lara Resende e Eduardo Giannetti da Fonseca, assessores econômicos da candidatura de Marina Silva à Presidência.
O tom da entrevista foi ruim. Não há por parte deles noção da gravidade do problema fiscal e falta sentido de urgência.
A emenda do teto já é um ajuste fiscal muito gradual. Com ela, teremos déficit primário de 2014 a 2020, pelo menos. O cenário mais otimista é que o resultado primário positivo volte entre 2021/2022, mas em um nível que não estabilizará a relação dívida/PIB.
Sem a emenda do teto dos gastos ou com um teto mais brando, parte do ajuste terá de vir de uma maior carga tributária.
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Um comentário:
Não concordo com a frase 'um passo errado estraga a caminhada inteira'.
O homem erra e errará sempre.
O que importa é CORRIGIR , quando erra.
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