Polícia Federal também sabe que "Zambão" (Zambiasi) estava no caixa de propinas da Odebrecht

O ex-senador Sérgio Zambiasi  é citado em uma investigação da Polícia Federal a respeito dos molhes de Rio Grande. Em buscas, a PF conseguiu cópia de e-mail, de 3 de outubro de 2004, de João Borba (dirigente da Odebrecht) para Benedicto Junior (então presidente da Odebrecht). A mensagem está intitulada "Assunto: recebimentos realizados". A transcrição dela:

"Dr. Júnior, em função dos recebimentos já realizados em setembro, solicito, se possível, para 5/10, os seguintes valores:

1 - PORTO DO RIO GRANDE - por conta de recebimento (foto ao lado, acima, das obras dos molhes):
Recebido - R$ 4.500
Compromissos:
BETÃO - 36 SC (Santa Catarina)
ZAMBÃO -36 BSB (Brasília)
LEGISLADOR - 18 BSB
OPERADOR - 22,6 BSB

O delator João Borba confirmou a autenticidade do e-mail e disse ter sido encarregado de repassar R$ 112 mil, em 2004, a políticos com aqueles apelidos. O objetivo era garantir apoio para pagamentos à Odebrecht de contratos que estavam paralisados no governo federal, entre eles o dos molhes de Rio Grande. A dívida do governo com a empreiteira era de R$ 4,5 milhões. Ele disse que os pagamentos aos parlamentares foram feitos via caixa 2 (não declarados à Justiça Eleitoral) e que recorda apenas que Zambão era Zambiasi — dos demais, não sabe a quem se referem os codinomes. A PGR deve se pronunciar em breve se pedirá inquérito contra os três políticos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Putz!
Até o Distribuidor de cadeira de rodas...Se é verdade...Falsidade vai longe...

elias disse...

Quantas cadeiras de rodas o zambiasi doou com esse dinheiro?

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