ENTREVISTA
Fabrício Scalzilli, advogado e membro do Conselho da
Magnólia Partners
A Magnólia tem sua expertise voltada para fusões e
aquisições. Por que razão o senhor diz que elas resultaram fortalecidas para
operar a partir deste ano na área da saúde, sobretudo no ramo hospitalar ?
As principais empresas de private equity do mundo estão
avaliando oportunidades de investimentos ligados ao setor de Serviços de Saúde
no Brasil. Este movimento foi fortalecido após a presidente Dilma Rousseff
sancionar a Lei nº 13.097, que passou a permitir a participação de empresas de
capital estrangeiro em serviços de saúde no país.
Só hospitais ?
Todo o leque. Poderão ser alvos destes investimentos clínicas,
laboratórios e hospitais, inclusive por meio de participações diretas de
estrangeiros, até mesmo como sócios controladores.
A que se deve esta mudança súbita do governo ?
Existem mercados em que o Governo brasileiro não consegue
atender as expectativas de uma população cada vez mais exigente. Um bom exemplo
é o setor de educação, no qual a oferta de cursos superiores aumentou
consideravelmente após a entrada de empresas estrangeiras e a injeção de
recursos de fundos de investimento em participações. A
tendência atual é de que com a nova regulamentação permitindo investimento
estrangeiro direto, o setor de serviços de saúde avance no país.
Os investidores enxergam que tipo de front pela frente ?
Estudos recentes afirmam que a tendência é que, até
2040, 30% da população brasileira seja composta por idosos. O problema é que o
Brasil não está devidamente preparado para este novo perfil populacional. O
sistema de saúde pública possui grande dificuldade de acompanhar o ritmo de
crescimento populacional brasileiro, o que contribui para que investidores
privados estrangeiros capitalizem empresas de saúde privadas no Brasil.
Um comentário:
Investir nas empresas de planos de saúde aqui no Brasil é um negócio da China com esse governo petralha no comando e o seu "sistema de saúde do primeiro mundo", que inclusive o Lula recomendou ao Obama. Melhorou alguma coisa com os bilhões gastos com os "médicos" cubanos? Deve ter contribuído lá em Cuba, para aumentar a fortuna do Fidel!
Enfim, essas empresas praticam aumentos abusivos muito acima da inflação, é um Deus nos acuda, e velho por aqui não tem direito à ficar doente, e é preferível depositar uma grana mensalmente na poupança para poder usar em uma hora de necessidade, ou então comprar uma arma!
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