A estimativa do Ministério da Fazenda prevê crescimento de 2,5% no PIB em 2014, com um Produto Interno Bruto nominal de 5,2 trilhões de reais. A previsão de inflação é de 5,3%, e a expectativa de câmbio médio para o dólar é de 2,44 reais.
O governo federal anunciou nesta quinta-feira um corte de
44 bilhões de reais no Orçamento de 2014, maior do que o esperado pelo
mercado, de pouco mais de 30 bilhões. Desse total, 13,5 bilhões dizem
respeito a despesas obrigatórias, e 30,5 bilhões a gastos discricionários. O
governo reduziu em 7 bilhões de reais o orçamento do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC), que originalmente era de 61,4 bilhões de reais.
. Foi igualmente revisada a meta de superávit
primário para o setor público - governo federal, Banco Central e
Previdência Social, estados, municípios e
estatais - para 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) - o que
equivale a 99 bilhões de reais. Na Lei Orçamentária, antes das alterações
anunciadas nesta quinta, a previsão era de um resultado positivo de 109,4
bilhões, ou 2,1% do PIB. A alteração é efeito de uma mudança na previsão de
resultado dos governos estaduais e municipais e das estatais. Inicialmente, a
expectativa era de um superávit de 51,3 bilhões de reais. Agora, o valor é
calculado em 18,2 bilhões. Com o corte no Orçamento, o governo federal elevou
de 58,1 para 80,8 bilhões de reais a previsão de seu resultado primário. Mas
isso foi insuficiente para compensar as perdas de governos estaduais e das
estatais.
. Em porcentual, o resultado primário para 2014 é o mesmo
do ano anterior - ou seja: o menor desde 1988. Mesmo assim, o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, tentou amenizar este fato dizendo que, apesar
da redução, "o Brasil está fazendo um dos maiores superávits
primários do mundo".
2 comentários:
Pois é editor, o Sr. anuncia PIB raquítico e 2,5 para o Brasil, de forma catastrófica.
O FMI prevê para a zona do euro, que começa a abandonar a recessão, crescimento de 1% em 2014 e de 1,4% em 2015. A Inglaterra deve registrar um dos mais alto índices de expansão da Europa, com 2,4% em 2014 e 2,2% em 2015. Prevê ainda 1,4% para o Japão.
O Brasil está inserido na economia mundial, sempre vai sofrer com oscilações externas.
Vai ser menos que 2,5%,aposto um café sem açúcar.
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