Fortunati esnoba Manuela e diz que verdadeiro adversário é Adão Villaverde, que tem 3% das intenções de votos

* Clipping do site www.terra.com.br A reportagem é dos jornalistas Angela Chagas e Gustavo Azevedo. O portal entrevista todos os candidatos a prefeito de Porto Alegre.

Com dados na ponta da língua, José Fortunati dispensa os relatórios da assessoria quando vai responder às críticas sobre sua gestão na prefeitura de Porto Alegre. O candidato à reeleição pelo PDT diz que trabalha em uma campanha propositiva, sobre o que fez e o que ainda pretende fazer no comando da capital gaúcha, e rejeita a polarização da disputa com a deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB). "A minha experiência demonstra que, no processo político, afirmar que fulano e beltrano serão os principais adversários até o final acaba se tornando um equívoco".

Conhecedor do partido que abandonou antes de se associar ao trabalhismo, Fortunati acredita que o PT ainda vai mostrar sua força na disputa. "Pelo que eu conheço, e eu conheço muito bem o PT, o seu enraizamento na cidade é muito superior a isso (3% na última pesquisa do Instituto Methodus). Quando começar a propaganda na TV, e os próprios petistas começarem a identificar a sua candidatura, a tendência é de que o Villa cresça", disse ao apostar na força da sigla que comandou a capital por 16 anos para levar o deputado Adão Villaverde ao segundo turno.

Sempre de olho no relógio - o tempo do candidato que precisa dividir a agenda com as tarefas de prefeito é cronometrado -, Fortunati evita fazer críticas diretas ao governador Tarso Genro, que chegou a defender que o PT se aliasse à Manuela D'Ávila já no primeiro turno, e à senadora Ana Amélia Lemos (PP), que contrariou decisão do seu partido e decidiu apoiar a candidata comunista.

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