18 heróis militares morreram no Haiti. O que faz o Congresso pelas famílias de cada um deles ?

* O Senador Sérgio Zambiasi foi o único congressista que respondeu ao apelo por ajuda postado pelo editor.

Viúva do coronel João Elizeu Souza Zanin, morto no desabamento do quartel-general da ONU em Porto Príncipe, Cely é uma das brasileiras duplamente castigadas pelo terremoto no Haiti: depois de perder o marido, vai perdendo a confiança na palavra do presidente da República, que não cumpriu o combinado há 11 meses. Aos 43 anos, mãe de um filho de 18 e outro de 17, Cely luta pela sobrevivência em paragens assoladas pela epidemia de amnésia cafajeste. Pode acabar perdendo a fé em valores que o coronel Zanin defendeu até a morte.
O texto acima introduz a carta abaixo. CLIQUE ao lado para ler a íntegra do artigo de Augusto Nunes, conforme publicação do site http://www.veja.com.br/


- Políbio:  estou realmente cansada do pouco caso do Congresso com nossa indenização. Não aguento mais...é tanta coisa para administrar e para completar fui assaltada com minha filha com armas na nossa cabeça, sem dizer que os bandidos bateram meu carro dando perda total...mas graças a Deus, fora o trauma, eu e minha filha estamos bem....não bastasse tudo que passamos com a perda do João, ainda aconteceu isso. Por favor Polibio, precisamos da sua ajuda! Como pode o Congresso nos desprezar tanto? Só pode ser pelo "ranço" que os políticos têm dos militares...não vejo outra coisa... Cely Zanin, São Paulo, SP.


- Acompanhe  a tramitação no Congresso
http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=97860os

Um comentário:

Anônimo disse...

Prezado Políbio. Raramente discordo de você. Mas neste caso não consigo entender o porquê de os militares terem que receber indenização. Ora, quando um profissional está a trabalho há vários riscos envolvidos. Aliás, a ida para o Haiti é por pedido do próprio militar, porque no seu retorno será promovido mais rapidamente. As familias têm que ser indenizadas na forma da lei e serão com recebimento de pensão proporcional ao tempo de serviço. Vários profissionais morrem diariamente em estradas, aviões, etc., cumprindo seu trabalho na iniciativa privada e por isto não tem qualquer proteção.

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