Saiba o tamanho da mordaça sobre a mídia brasileira a partir de hoje

São muito grandes as restrições impostas aos jornais e aos jornalistas pela nova legislação eleitoral, mas nada se compara às mordaças impostas às emissoras de rádio e televisão.. A mídia de Internet está liberada para quase tudo, menos para a propaganda paga, que também é proibida para rádios e tevês.

. Todas as restrições valem a partir desta quinta-feira, dia 1o de julho.

. A grande novidade para jornais e revistas é a seguinte, conforme descreveu nesta quinta-feira de manhã o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do RS, Luís Felipe Defini, num café da manhã na Rede Pampa:
- Os jornais poderão defender claramente seus candidatos, desde que faça isto em editorial.

. O editor foi ouvir o presidente do TRE, que se fez acompanhar de colegas e de um representante do Ministério Público.

. Eis as linhas básicas das restrições à mídia e aos jornalistas:

Cobertura jornalística
- São proibidas opiniões favoráveis ou desfavoráveis a qualquer candidato, exceções a editoriais de jornais e a Internet.
- Debates e entrevistas são admitidos, mantida certa isonomia de veiculação.

Propaganda paga
- É proibida no rádio e TV, mas em jornais existe autorização, embora limitadas a 10 veiculações por candidato, sujeita, cada uma, ao limite que vai até 1/8 de página standard ou ¼ de tablóide. Na Internet, a propaganda paga é proibida, mas em sites de jornais e revistas é admitida a reprodução fiel da página do veículo.

. O jornalista Paulo Sérgio Pinto, também diretor da Rede Pampa, queixou-se do altíssimo valor das multas (R$ 21 mil até R$ 1065 mil por infração), que para o caso da mídia é muito maior do que o valor das multas aplicadas ao próprio presidente da República (R$ 5 mil).

5 comentários:

Anônimo disse...

Esta justiça brasileira é dúbia, facciosa e incoerente. Ao mesmo tempo em que é dura com alguns é indolente e caridosa com outros. Um exemplo bem claro disto é a dureza que quer impor a imprensa e a moleza com que trata a bandidagem. A bandidagem dos regimes semiabertos passa o dia inteiro praticando crimes com o AVAL E CONCORDÂNCIA DA JUSTIÇA (e a noite se recolhem a segurança dos albegues guardados pelas forças de segurança pública enquanto o cidadão de bem fica a mercê da insegurança e da bandidagem ao botar o nariz para fora de casa). Neste país da JUSTIÇA LENTA, INCOERENTE, FACCIOSA E INDOLENTE os bandidos tem mais segurança e direitos do que os cidadãos corretos e cumpridores de suas obrigações - obrigações estas em que a principal é ser confiscado diuturnamente por um governo incompetente e perdulário.

silvério dos reis disse...

O FANFARRÃO ESTÁ DE VOLTA

Collor tenta voltar, com o velho estilo
Autor(es): Agencia o Globo/ Odilon Rios
O Globo - 01/07/2010

Acusados de crimes vão ao evento

Entre deputados acusados de assassinato e de corrupção, o senador Fernando Collor (PTB) se lançou ontem candidato ao governo de Alagoas prometendo "pulso firme" na segurança pública e no combate à violência.

- Dou recado aos bandidecos de merda: que saiam de Alagoas, ou vão sentir a minha mão mais pesada, que vai cair sobre eles. Vocês vão deixar a sociedade alagoana em paz - disse Collor, ao lado dos deputados Cícero Ferro (PMN) e João Beltrão (PMN), que já foram presos, acusados de pistolagem e respondem por formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro e o desvio de R$300 milhões da folha de pagamento da Assembleia Legislativa.


Outro deputado ao lado de Collor, Marcelo Victor (PMN) é acusado de agredir um funcionário da companhia de energia de Alagoas que descobriu um "gato" (roubo de energia) na casa do parlamntar. O deputado Francisco Tenório (PMN) é acusado de desviar dinheiro da Assembleia Legislativa.

Collor não lançou chapa completa. Anunciou um nome ao Senado, o empresário e integrante do conselho editorial da Gazeta de Alagoas, jornal da família Collor de Mello, Álvaro Vasconcelos. A segunda vaga não está preenchida.

Collor concorre contra o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), que tenta a reeleição, e o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), ameçado de não disputar por causa da Lei da Ficha Limpa.

Anônimo disse...

Melhor um indio do que...
Pensando bem, melhor um indio do que um Temer, um Collor, um Sarney, um Ze Dirceu, um Genoino e um Aécio covarde que acredito ja deve estar "acomodado" num possivel governo petista.

Anônimo disse...

O valor das multas para as emissoras eh mais alto porque o Lula eh o Lula. Faz propaganda abertamente em eventos custiados pelo governo. Agora, se as emissoras forem cobrir um destes eventos e reproduzirem o Lula (e sua campanha), tudo estarah bem.

Anônimo disse...

E ainda acham que este lugar tem democracia!!!! Pais em que as pessoas sao "obrigadas a votar" e a imprensa e amordacada esta muito longe de ser democrata e livre!!!

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