A chamada “Reportagem Especial” publicada na página 12 do jornal Zero Hora desta terça-feira não é matéria paga. O tijolão com as 20 acusações disparadas pelo lobista Lair Ferst contra 46 pessoas e empresas, foi compactado de propósito para caber numa só página.
. Esta era a “bomba atômica” prometida pela colunista Rosane Oliveira na quarta-feira da semana passada. Se o eixo do mal desejava materializar a CPI do PT e depois levar ao impeachment de Yeda, deveria ter providenciado alguma prova no caso. O editor reclama uma prova contra Yeda há dois anos e meio, mas só aparecem provas de inocência (leia a nota mais abaixo, a seguir, sobre Walna Vilarins, a atacadíssima assesora de Yeda Crusius).
. As 20 denúncias atribuídas ao lobista Lair Ferst, são baseadas no material da delação premiada que ele acertou com o Ministério Público Federal no âmbito da Operação Rodin, cujo processo corre em Santa Maria. O editor tinha cõpia dos documentos desde a semana passada, mas não disponibilizou-o antes por duas razões:
1) o material está todo protegido por segredo de justiça e é crime divulgá-lo, já que o interesse público não se coloca acima da lei, uma vez que o aplicador da lei trabalha com o material em função do interesse público.
2) o editor jamais cometeu este tipo de crime odioso em toda a sua carreira jornalística. Estas razões não existem mais.
. O que se espera é que o Ministério Público Federal faça respeitar o despacho de próprio punho, feito no dia 16 de abril pelo procurador Alexandre Schneider, que ao encaminhar para o Procurador Geral da República a cópia do depoimento atribuído a Lair Ferst, escreveu de modo muito claro: “Encaminha-se ao dr. Francisco Teixeira, respeitado o sigilo”. Se a coisa é cumprir a lei da selva, valeria mais a pena que fosse mais claro o MPF, cuja nota sobre o assunto foi apenas formal.
. Zero Hora publicou fac símiles com os documentos surrupiados no próprio gabinete do Procurador Geral da República, mas nem nesta terça-feira reproduziu fac símiles do depoimento de Lair Ferst. A razão é simples: o material atribuído a Lair Ferst não está rubricado e nem foi assinado por ele. A seguir o leitor poderá ver tudo isto na reprodução de uma das páginas linkadas.
CLIQUE AQUI para examinar uma das páginas das denúncias atribuídas a Lair Ferst. Dá para perceber que a rubrica não é do lobista. Nem escrivão deixa de tomar a assinatura de depoente na delegacia de Polícia.
4 comentários:
É vai ver o tal Lair é um débil mental, vai falar tudo o que falou sem prova alguma.
Verdadeiro ou falso, quem dará a resposta não somos nós os leitores e sim a Polícia Federal.
qual é mesmo a polícia federal?
A PF DO TARSO,QUE DEFENDE TERRORISTA ASSASSINO?
ENTÃO É A PF "tutti buona gente","tutti Batisti""tutti buona gente"!
VIRÃO FAZER CAMPANHA PARA O "CAPO" NAS EELEIÇÕES DE GOVERNADOR?
É...a duvidosa reeleição de YEDA começa a ser uma CERTEZA,cada dia que passa;tão certo como
"o quadrado da hipotenusa é igual a soma do quadrado dos catetos"
O PMDB "O PT OU"?
HEHEHE
A"banda boa" do PMDB vai apoiar Tarso?
Duvido!
então, se Rigoto não quer nada ,a "banda que não é a boa" do PMDB vai de Tarso ;então quem vai enfrentar o "eixo que não é o do bem" vai estar em condições de emplacar o seu candidato, ou, CANDIDATA a reeleição.
Lembro o que dizia o finado Ulisses:
A política é como um céu,agora sem nuvens,logo logo pode estar nublado,daqui a pouco azul ,ora com algumas nuvens de um jeito,ora de outro jeito"
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