Saiba o que Magda Koenigkan não vai falar na Assembléia do RS

Que Marcelo Cavalcante e Magda Koenigkan não formavam um casal tradicional, isto já indicavam as circunstâncias com que cada um chegou ao outro para morar na mansão do Lago Sul de Brasília.

. O que muito pouca gente não sabia era que Marcelo, ex-representante do governo do RS, usava e abusava das funções públicas que ocupava e que lhe abriam portas para mais negócios. Isto é o que os especialistas costumam chamar de “falso lobby” e que as pessoas comuns chamam de “lobby”, sobretudo porque uma das ferramentas mais usadas para o sucesso da empreitada é o tráfico de influência e a advocacia administrativa. Isto é o que mais rola em Brasília, geralmente acompanhado de sexo e champanha, como comprovou a cafetina Jeanne Mary Corner, a Musa do Mensalão. Aliás, como se verá a seguir, tem coisa do gênero nessa história escabrosa de Brasília.

. Exemplo notável da maneira pouco heterodoxa com que operava o ex-companheiro de Magda Koenigkan, foi a articulação de que participou a serviço do governo e do grupo Íris, da Malásia. Marcelo Cavalcante tentou vender o sistema de confecção de identidades e introdução biométrica em chips no Brasil. A agenda foi realizada e incluiu visitas ao próprio ministério da Justiça. O dr. Mallmann, ex-secretário de Segurança de Yeda, foi um dos que recebeu Marcelo e os malásios, mr. Bahjat Aman (IRIS – Malásia) Eduardo Pessoa (Atlantic Technology e Consulado da Malásia ) Edilson Hahn (Atlantic Techonology).

. Foi neste contexto que Marcelo, Magda e o lobista Lair Ferst se reuniram para viabilizar a revista Srs. & Sras. e depois montaram gravações para incriminar Yeda, o PSDB e empresários gaúchos. As trocas de cartas sobre isto, encontradas nos computadores de Magda e de Marcelo, são esclarecedoras - e estarrecedoras. Os empresários gaúchos já eram objeto de prospects dos sócios. A tabela de preços oscilava de R$ 10 mil ao infinito, dependendo da cara do cliente.

. Tem mais.

CLIQUE AQUI para conhecer o fac símile da carta do consulado da Malásia. Perseguindo os edificantes exemplos dados pelo vice-governador Paulo Feijó, o editor avisa que este arquivo é só uma pequena amostra