O cancelamento da implantação da fábrica de motores da GM em Joinville, que o RS lamentou ter perdido há dois anos, dá bem a idéia do que pode acontecer com o projeto de expansão da GM em Gravataí, RS. O jornal Zero Hora é o único soldadinho do passo certo que continua apostando no negócio, mas até mesmo o governo gaúcho já percebeu que a crise global da montadora já produziu e produzirá ainda reflexos profundos e duradouros também no Brasil. A Fiat, que comprou a Chrysler, continua de olho na GM do Brasil.
LEIA o clipping do site Usinagem Brasil deste domingo:
14/06/2009) - No primeiro semestre de 2008, a Cross Hueller do Brasil comemorou a conquista do contrato para fornecer todas as 46 máquinas que iriam produzir os 150 mil motores/ano, além dos cabeçotes, daquela que seria a nova planta da General Motors, em Joinville (SC). Cerca de um ano depois, o cancelamento desse contrato precipitou o fim das operações da fábrica da filial brasileira – que desde 2005 pertencia ao grupo MAG, dos Estados Unidos. Segundo uma fonte ouvida pelo site usinagem-brasil, o contrato com a GM envolvia a produção de 24 máquinas – já que as outras 22 seriam transferidas de outras plantas da GM, que haviam sido adquiridas da matriz da Cross Hueller, na Alemanha. O contrato com a filial brasileira totalizava R$ 45 milhões. Alguns meses após o anúncio do contrato, tiveram início as postergações do projeto. Entre outros argumentos da montadora, estava a necessidade de alterações, em especial no tipo de motor escolhido, para um modelo de geração mais recente.Enquanto isso, na fábrica de Diadema, as máquinas seguiam sendo produzidas. A planta, aliás, estava completamente tomada pela produção das máquinas destinadas à GM. O cancelamento do contrato, no início deste ano, pegou a empresa no contra-pé. “Cinco máquinas já estavam prontas. Todo o material já estava internado na planta, incluindo todos os componentes fundidos”, lembra a fonte. “Esse processo travou o fluxo de caixa da empresa. Isto, somado às dificuldades de crédito derivada da crise financeira, dão um quadro daquele momento”.Segundo a fonte, algumas alternativas estavam sendo estudadas para a continuidade da operação fabril no Brasil, mas o Grupo MAG optou pela concordata. No momento, o pedido está em processo judicial – ainda não foi deferido. Enquanto isso, os mais de 150 funcionários demitidos continuam sem receber, assim como os fornecedores. O parque fabril está fechado e o maquinário deve entrar no processo de recuperação judicial. Com o fim da produção local, a Cross Hueller mantém no País apenas as equipes de Vendas e Assistência Técnica. A filial - que estava prestes a se transferir para um prédio novo em São Bernardo do Campo - está agora operando em São Paulo, no bairro de Santo Amaro.
Um comentário:
Caro Redator, boa noite!
Vocês e o mercado devem conhecer a verdade sobre a manchete de sua matéria de 14/06/2009 “Fim do contrato com GM e o fechamento da Cross Hueller” , indo ate a porta da Thyssen onde a Cross Hueller funcionou ate 01/04/2009 quando fugiu para Santo Amaro, e deu calote em em quase 130 funcionários pois nos demitiram sabendo que não teriam dinheiro para nos pagar em 09/04/2009 e já com novo endereço, muitos dos demitidos com mais de 30 anos de dedicação a empresa, hoje estão acampados a mais de 30 dias para que os atuais “dirigentes” não leve as maquinas e equipamentos como já tentaram fazer em 14/05/2009, estamos a disposição de todos os clientes fornecedores imprensa ate que cada um de nos se recupere deste pesadelo, como já disse estamos as 24 horas do dia na portaria da ThyssenKrupp Rua Karl Huller, 296 Jardim Canhema, Diadema SP.
Mensagem enviada para Usinagem Brasil
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