Neste final de semana o editor conversou com os líderes da base aliada na Assembléia do RS e recolheu a seguinte constatação sobre as denúncias requentadas por Veja, desta vez alavancadas fortemente pelo surgimento de gravações montadas previamente, acertadas entre os interlocutores e destinadas a promover evidentes chantagens políticas e financeiras:
- O importante não são os fatos, todos eles conhecidos e a maior parte deles mentirosos e já desmentidos cabalmente, mas a eventualidade da montagem do circo de uma nova CPI, exatamente a que quer a deputada Stela Farias, do PT, porque ela viria apenas para encurralar o governo e fazê-lo sangrar até as eleições do ano que vem, repetindo o que foi feito com os governadores Collares (CPI da Propina) e Olívio Dutra (CPI da Segurança Pública).
. Assim sendo, cabe ao governo circunscrever os efeitos dos novos factóides midiáticos e políticos, através de duas ações que precisam estar articuladas entre si, numa espécie de gabinete de crise:
1) um comando unificado na área de comunicação, com a entrega de plenos poderes a um jornalista do estofo de Joabel Pereira, que já presta serviços ao governo, capaz de se movimentar com autoridade e flexibilidade.
2) um comando unificado na coordenação política do governo, com a entrega de plenos poderes as um profissional experimentado, como são os casos de homens como Celso Bernardi ou Mendes Filho.
- Os líderes da base aliada não querem que Yeda altere sua agenda no interior, mas a intensifique, e consideram que o governo está muito mais forte do que por ocasião da CPI do Detran, mas acham que não dá para perder tempo. Neste sentido, foram cirúrgicas e precisas as longas entrevistas do casal Crusius neste final de semana, sobretudo a de Carlos.
Um comentário:
E sobra o que pra CPI da Petrobras?
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