Duas ou tres coisas que você precisa saber sobre os (maus) motoristas de taxi de Nova Iorque

Nestes dias de chuva intensa e continuada (chove há 40 dias na ilha), o tormento principal dos viajantes, turistas e moradores da cidade é encontrar um táxi para se locomover em Nova Iorque. Existem poucos ônibus e o metrô continua sujo e perigoso. Nem mesmo os piores motoristas de táxi de Porto Alegre são piores do que os melhores motoristas desta cidade de 8,5 milhões de habitantes, febril, apressada, que se locomovem de modo muito parecido ao que descreve o poeta Ascêncio Ferreira sobre os gaúchos (Na versão livre: "Lá vem o gaúcho, apressado, veloz, passando por cima de todo mundo, para quê ? Para nada"). É quase impossível encontrar um motorista branco americano, porque quando sao americanos, sao negros, embora a imensa maioria seja de asiáticos, africanos e latinoamericanos - todos das mais pobres colonias do império. Nos dias de chuva, como desta terça-feira, esses profissionais costumam perguntar o percurso, rejeitando todos os candidatos que procurem o carro para cumprir trajetos curtos. Durante o dia, as tarifas comecam em R$ 2,50, sendo que o quilometro rodado vale R$ 0,40. Os carros, todos de quatro portas (nao corra o risco de entrar numa camioneta), amarelos, sao sujos, mas internamente e possivel acompanhar a programacao de TV, o itinerario percorrido e ate a tarifa em tempo real. Quando chegar ao destino, não esqueça de pagar outros 10% em cima do preço final, porque em caso contrário você corre o risco de ser perseguido pelo meio da rua para cumprir o pacto não escrito de dar gorjeta para todo mundo. As tabelas mudam muito. Elas começam em 10% para motoristas de táxi, mas acabam entre 15% a 20% para qualquer tipo de garçom.

* O editor esta viajando pela Japan Airlines.

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