31 de março de 64: golpe, contragolpe ou revolução ?

O movimento militar que foi deflagrado no dia 31 de março de 1964 foi um golpe, um contragolpe ou uma revolução ? Os militares sempre se referiram ao movimento armado como uma revolução. Foi ? Não foi. Nem sequer saiu tiro em 1964, mas no máximo uma bofetada, justamente a bofetada aplicada pelo então general César Montagna no guarda do Forte de Copacabana, que selou a conquista do Rio por parte do clássico golpe militar que derrubou o presidente João Goulart.

. A oposição sempre procurou desmoralizar o movimento militar de 1964, avisando que a data correta do golpe foi 1º de abril e não 31 de março. A verdade é que o general Olímpio Mourão Filho declarou-se em rebelião no dia 31 de março. É esta a data. No dia 1º de abril, o golpe sequer comemorava a vitória, porque Jango ainda estava no Brasil. Em Porto Alegre, resistiu o quanto pode com o apoio de Brizola, então deputado federal pelo PTB, mas sem o controle do Piratini, o que lhe concedeu vantagem estratégica e tática na Legalidade, em 1961. No Piratini, o comando estava com seu adversário, Ildo Meneghetti. Conta-se que no dia 1º de abril, sitiado no Piratini pelos adversários, Meneghetti teria entrado no carro oficial e ordenado ao motorista: “Pé no fundo”. Aflito, mas pragmático, o motorista teria entendido “Direto para Passo Fundo”. E para lá se foi com Meneghetti.

- O editor, líder estudantil na época, trocou Florianópolis, onde vivia desde que nasceu, por Porto Alegre, na madrugada do dia 31 de março de 1964, buscando armar-se para ajudar a conter o golpe e restabelecer o estado democrático de direito.

5 comentários:

Anônimo disse...

Realmente não houve revolução. Houve somente movimentação de tropas. Equivoca-se o editor, teve apenas um incidente em Porto Alegre, onde um cidadão, enrolado no pavilhão nacional, acretidou que poderia enfrentar um pelotão e cuspir em um oficial. Este ato, foi respondido com um único tiro de pistola. O caso sequer foi noticiado e, o ativista, depois de internado preso. Informação privilegiada interna do Exército.

Adilson Minossi disse...

Estive nesse fuzuê armado pelo aprendiz de caudilho, o Leonel de Moura Brizola. Tinha apenas 17 anos e estava no III Exército. Felizmente os "guerrilheiros" eram um bando de cagões, com exceção do General Cmte do III Exército que cometeu o equívoco de ficar ao lado do Briza, o que foi uma mancada enorme.

Anônimo disse...

VIVA A CONTRAREVOLUÇÃO DE 64 !!!!

Dimitri disse...

Discussão tola essa daí! Todo mundo que tenha dois neurônios, no mínimo, funcionando, sabe que os milicos deram um golpe em março de 1964 e se mantiveram no poder até 1985! Durante esse longo periodo, avesso a democracia, governaram catastróficamente e enfiaram o País num buraco que ainda não conseguimos sair dele no todo... Comemorar os 45 anos do Golpe é uma atitude anti-patriótica dos inimigos da democracia. Vade retro...

Anônimo disse...

Por muito menos tivernos 64. Onde estão os milicos bunda-moles? Trocando vale-esmola na sede do PT?

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