Vá até a Feira do Livro de Porto Alegre e compre estes cinco livros

Nestes sábado e domingo prossegue aberta a 54a. Feira do Livro de Porto Alegre, a maior do gênero no Brasil.

. Aí vão cinco dicas de livros que você deve ler e comprar na feira (20% de desconto).São todos livros de cabeceira, recentes, do editor:

- O Continente Esquecido - A batalha pela Alma Latino-americana, Michael Reid, Campus, 396 páginas, R$ 75,00. O melhor e mais recente livro escrito sobre a América Latina.

- A China Sacode o Mundo, James Kynge, Editora Globo, 340 páginas, R$ 35,00. O melhor livro de negócios sobre a China, conforme o Financial Times.

- Um escritor na Guerra, Vasily Grossman, Objetiva, 495 páginas, R$ 65,00. Jornalismo de guerra, acompanhando o front soviético de 1941-1945, o que é raro na literatura do gênero.

- A Última Batalha, Cornelius Ryan, L&PM, 446 páginas, R$ 45,00. A melhor história sobre a queda de Berlim na II ]Guerra.

- Herança Maldita - Os 16 Anos do PT em Porto Alegre, 340 páginas, R$ 45,00, edição do site www.polibiobraga.com.br . O livro é do editor e acaba de ser lançado. O livro está em 10 estandes da Feira do Livro e também na Livraria Cultura do Bourbon Country. Pode ser adquirida, sem taxa de entrega, pelo e-mail polibio.braga@getmax.com.br

Um comentário:

Polibio Braga disse...

MOVE-POA: um caso de amor com a cidade

O MOVE-POA nasceu de um grupo (ONG) de cidadãos porto-alegrenses preocupados e indignados com a situação de abandono e desleixo para com a nossa orla. Nós do MOVE-POA, acreditamos que a grande maioria dos habitantes da nossa capital clama por poder usufruir da orla e do nosso belo pôr-do-sol, que vem sendo privado a todos pela falta de vontade política, acesso adequado, infra-estrutura, segurança, e pelo abandono. Gostaríamos de apresentar a vocês, amigos jornalistas, o nosso manifesto:

Nascida estrategicamente a partir de um majestoso lago, debruçada sobre belos morros e paisagens singulares, Porto Alegre sempre esbanjou desenvolvimento, ousadia e pujança. Suas relações diretas com o Guaíba marcaram a cultura local, inspirando até mesmo a criação do nome, uma mistura de cidade portuária com a alegria do crescimento. Tais fatos, porém, são retratos do passado. Aquela cidade vanguardista hoje não deslumbra mais. Não cresce, aparenta estar parada no tempo, enquanto o mesmo faz questão de mostrar que não está parado para ela. Deteriora-se, vive da postura elitista de outrora, ao mesmo momento que nega o melhor do passado: a valorização de sua identidade.
Que Porto Alegre, ao passar das últimas décadas, virou as costas para o Guaíba e rejeitou seu valor histórico-cultural, não há dúvidas. Uma cidade que literalmente foge de suas origens. De início, a população pouco se importou com esta perda do caráter urbano, com a falta de vontade política e com o visível atraso. Hoje esta demonstra em alto e bom tom a necessidade de resgatar aspectos importantes que foram cruciais para o seu desenvolvimento urbano, como a emblemática ligação com o seu amado lago. O porto-alegrense do século XXI não admite em uma cidade que se diz ser a 'capital da qualidade de vida' ostentar uma orla mal cuidada, abandonada, sem planejamento e infra-estrutura. Uma imagem desoladora. Neste contexto surge o MOVE-POA, mostrando a verdadeira voz da população, cansada e indignada de ver a sua cidade destruindo qualquer projeção de um aceitável futuro. Utilizando o pôr-do-sol como símbolo de sua luta, o MOVE-POA se propõe a desenvolver a Porto Alegre de hoje, inspirada naquela de ontem: ousada, pujante. Levando como lema o desenvolvimento sustentável, acredita que, com vontade e compromisso, podemos reverter o quadro criado nas últimas décadas.
O MOVE-POA trabalha de fora para dentro, assim como o surgimento da cidade. Sua orla deve condizer com sua importância político, social e econômica. Um espaço para lazer, diversão, cultura, mas que seja ao menos vivo. Em resumo, não adianta ser um espaço público, deve ser público, qualificado, interessante e seguro. Em suas diretrizes, o MOVE-POA investe nas Parcerias Público Privadas (PPPs), mostrando que desenvolver a cidade de forma sustentável não é apenas papel dos órgãos públicos. Em uma série de propostas, entre elas figurando o polêmico Pontal do Estaleiro, o MOVE-POA admite que, a partir do uso misto, a orla poderá voltar a ser valorizada. O MOVE-POA, assim como Porto Alegre, é favorável a investimentos em melhoria da orla de forma racional. No caso citado, transformar uma abandonada área urbana em uma área pública protegida pelo sucesso do uso misto vai favorecer a ligação do porto-alegrense com o lago. De fato não é a solução perfeita para os problemas da orla, mas atualmente, neste caso restrito, o Pontal do Estaleiro foi a melhor solução apresentada, e isto deve ser levado em consideração. O mesmo respeita a vocação do local, o caráter portuário, a relação com o Guaíba, a vocação da orla. Criar um parque urbano com a utopia de que este viria a ser estruturado, levando o meio público a gastar milhões de reais em um espaço destinado ao fracasso vinculado ao abandono, não é uma solução mais interessante que o Pontal.
Em uma época de desenvolvimento, frear o crescimento sustentável da cidade é uma falta de racionalidade. Visando questões como a Copa do Mundo de 2014, somado com a presença da mais importante casa de cultura local - a Fundação Iberê Camargo - e as perspectivas de reestruturação da região do entorno do Estaleiro Só, o Pontal do Estaleiro se encaixa perfeitamente na necessidade atual de melhorias urbanas. Porto Alegre necessita de espaços e vontade (política e privada) que atendam às suas expectativas. Não é a hora de (ab)usar de demagogias baratas e provincianismo banal, este é o momento de acreditar em Porto Alegre, valorizar o Guaíba e abrir precedentes para o seu desenvolvimento de forma sustentável. É a cidade mostrando, com investimento e tecnologia local, que pode evoluir, sem a necessidade de extrair dos cofres públicos quantias de dinheiro que poderiam estar sendo empregadas em questões básicas, como educação, saúde e infra-estrutura.
O MOVE-POA não defende a verticalização desenfreada da orla, mas sim o estudo caso-a-caso das propostas para qualificação destes espaços, criando e replanejando os ambientes públicos, trazendo VIDA. Questões básicas que se opunham aos já cansados bordões pseudo-intelectuais de discursos pré-estabelecidos.
Portanto, dizer sim ao desenvolvimento sustentável, dizer sim à vocação da orla, dizer sim à valorização da identidade porto-alegrense, é dizer sim ao Pontal do Estaleiro.
Porto Alegre, 07 de novembro de 2008.

Atenciosamente.

Equipe do MOVE-POA.

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