Num movimento aparentemente sincronizado, os governadores de Minas (Fiat) e de São Paulo (demais montadoras do País), anunciaram generosos pacotes de benefícios fiscais e de financiamentos para o setor automobilístico.
. Aécio Neves ampliou o prazo de recolhimento do ICMS, além de R$ 843 milhões para que as montadoras financiem a compra de carros, enquanto que Serra liberou R$ 4 bilhões com o mesmo objetivo, valor igual ao que já concedeu o governo federal para todo o País. A idéia é manter o mercado de carros aquecido e com isto manter as fábricas operando e garantir os empregos. A cadeia automotiva brasileira emprega 1,5 milhão de trabalhadores diretamente.
. O crédito para a compra de carros caiu 30% na primeira semana de outubro (últimos dados apurados). Fábricas da GM em São Paulo e no RS deram férias coletivas. No RS, as vendas de carros novos, usados e importados caíram dramaticamente. No último fim de semana, algumas revendas abriram as portas em Porto Alegre e não conseguiram vender um só automóvel. Falta crédito, os juros subiram, os prazos encurtados e muitas revendas não aceitam mais carro usado na entrada para a compra de um novo.
. Na Europa e nos Estados Unidos a situação é até pior.
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