Uma minoria agressiva de deputados da atual legislatura da Assembléia do RS passou a se dedicar com afinco à defesa de demandas que ajudam a jogar os interesses dos gaúchos para baixo.
. Não se trata apenas da campanha contra a concessão de estradas estaduais, mas também a questões ligadas ao florestamento, ao equilíbrio das contas públicas e a viagens desnecessárias ao paraíso comunista cubano.
. O caso mais recente de fundamentalismo guasca de defesa do patrimonialismo falido no setor público é o da Cesa, a Companhia Estadual de Silos e Armazéns.
. A Cesa é uma estatal quebrada, um dinossauro que já deu o que tinha que dar e que atualmente só serve para se endividar, pagar seus empregados e servir de exemplo de desgovernança corporativa. A empresa deve R$ 60 milhões, dos quais R$ 40 milhões que foram tungados de dinheiro devido aos seus próprios trabalhadores. É uma dívida impagável, a menos que o governo estadual resolva continuar botando ali dentro o dinheiro dos contribuintes, como vem acontecendo.
. A Cesa nem tem mais o que fazer no disputado mercado de armazenagem, já que responde por menos de 5% dele.
. A balela de que esta participação de 5% tem função reguladora não passa de balela.
. É assombroso que o deputado Gilberto Capoani, um homem da base do governo, vá ocupar o grande expediente da Assembléia, dia 10 de dezembro, para comemorar os 56 anos da Cesa. Melhor faria se ocupasse a tribuna para pedir o fechamento da companhia, poupando dinheiro público.
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