Bush, que é como Lula chama o presidente George W. Bush, salvou o dia, o sistema e os nossos bolsos na sexta-feira da semana passada, ao anunciar um pacote de ajuda aos bancos, que poderá somar US$ 1 trilhão. Pelo menos é desta forma que Veja desta semana vê a crise global do capitalismo (“A Cavalaria salvou o dia”, página 126).
. Aliás, Lula, que viajou para o exterior pela enésima vez este ano, está nesta terça-feira em Nova Iorque. Ele falará na abertura da Assembléia Geral da ONU. Ainda não se sabe se ele visitará Bush.
. Os US$ 700 bilhões que Bush botará nos bancos são uma espécie de Proes dos EUA para reestruturar o sistema financeiro. Sairá dinheiro só para quem já não quebrou e para os demais que aceitem a nova regulação.
. Bancos de Investimento buscam transformar-se em banco comercial comum e esta será a tendência. Nesta segunda, o JP Morgan fez isto. A autorização saiu em 24 horas, segundo soube o editor em ligação para Nova Iorque.
. Bush evitou uma crise sistêmica.
. Tem sido um erro oceânico considerar que a crise atinja exclusivamente os EUA. Fosse assim, nenhum banco europeu e asiático não teria corrido para botar dinheiro grosso na história. Aliás, neste final de semana, pela primeira vez o presidente Lula da Silva admitiu que os brasileiros poderão sofrer.
. Mesmo que se considere que o governo americano forneceu um claro sinal de que o mercado não derreterá, pode-se esperar um conjunto de más notícias internamente, como juros maiores e prazos menores, com toda a seqüência de tormentos que isto significa para a economia.
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