A maioria silenciosa justifica a atividade de base florestal no RS

OPINIÃO DOS LEITORES

Não podemos deixar que a minoria ruidosa ( representada por setores que manipulam e financiam ongs ambientais e sociais para chegar ou se manter no poder fazendo uma espécie de terrorismo verde ) nos ganhe no tapetão ou no grito neste tema.

O RS tem a chance de dobrar seu PIB do setor madeireiro ( hoje de 3,5 bilhões de reais ) só com a implantação de 3 indústrias de celulose até 2011/12 ( cada uma gerará um PIB de ao redor 700 milhões de dólares ). Este PIB aumentado para a metade sul, é uma necessidade urgente para diminuir desigualdades regionais. Na seqüência, com o adensamento da cadeia produtiva do setor madeireiro que inclui todo o processamento da madeira para outros fins de uso pela sociedade civilizada, poderemos fazer com que o PIB do setor no RS chegue a 10 bilhões de reais e dobre seus empregos num período de até 10 anos.O Adensamento já está acontecendo, via implantação das empresas de MDF( duplicação da fábrica de Glorinha) e MDP ( Montenegro e Taquari).Devidos aos ganhos de logística, a competitividade da indústria gaúcha de móveis aumentará sobremodo com a auto-suficiência gaúcha no abastecimento de MDP e MDF.

Em complemento, acrescento:

1) uma indústria de celulose se deprecia em 50 anos, portanto este é o horizonte que deve ser considerado no cálculo de geração de emprego e renda.
Todos os empreendimentos estão sendo implantados, respeitando o código ambiental brasileiro> No RS, mais as normas do zoneamento aprovado pelo Consema e o conceito de desenvolvimento sustentável ( equilíbrio entre os vértices ambiental, econômico e social). É o grande pano de fundo para fazer este setor crescer e gerar emprego e renda.

2) os que são contra empreendimentos econômicos com base na madeira, usam
a tese do meio ambiente como nova bandeira política fazendo uma espécie de “terrorismo verde sobre a população”para chegar ou se manter no poder e parece que o fazem porque a bandeira socialista já não lhes é mais viável neste sentido, mas como precisam de bandeiras ou teses, vamos lá pois poder é poder.... e não importa os meios....

3) a tecla que os contra batem muito é a do consumo de água pelas florestas, dizendo que secam o solo> isto não resiste a simples contraponto técnico, que pode ser feito por engenheiro florestal ou agrônomo, pois em todo o estado chove mais anualmente ( 1200mm ou mais dependendo da região) do que uma árvore consome de água ( ao redor de 900 mm anuais) . Então, se o ciclo das águas é superavitário, não confere a tecla de que árvores plantadas secam o solo.

3) por último, se não plantarmos árvores vamos tirar papel e madeira para uso da civilização de onde? De florestas nativas? Vamos voltar a idade da pedra em termos de consumo humano, se não tivermos mais árvores? Claro que não. Temos que plantar, pois por muito tempo ainda vamos precisar de madeira para fazer papel higiênico, madeira para construção de casas, móveis, energia, etc etc,

Wallau, Rogério
Engº Agrônomo



Argumentos precisam ser honestos e consistentes

Li, e gostei da forma que apresentastes os riscos que corremos com o ranço ideológico da uma minoria barulhenta no Estado.

Durante o ultimo “Palavras cruzadas” da TV COM, enviei 4 observações ao debate sobre plantio de florestas. Só foi ao ar a número 3 . Realmente, a produção do programa soube aproveitar a de melhor impacto: A APROVAÇÃO SOCIAL DA ATIVIDADE SILVICULTURA PARA O RS (90% resultado das Audiências Públicas).

Para meditar:Só uma oposição inconsequente e mal informada, como a que ocorre no RS, para não perceber que: ao mesmo tempo que o Governo luta para conseguir US $ 1 bilhão no BID, que deverá ser pago com juros por toda a sociedade gaúcha, NÃO PERCEBE a “entrada grátis” ou “a fundo perdido”, DE US $ a 1,2 a 2 BILHÕES de cada um empreendimento da industria da celulose e que vai empregar centenas de milhares de pessoas, rompendo com o ciclo de subdesenvolvimento da Metade-sul, com a inclusão na sua matriz produtiva
(grãos/carnes) a silvicultura sustentável.

Para concluir: O Prof. Buckup disse, na TV COM que as empresas de celulose representam o “capital itinerante” que vão abandonar o pais após o corte das arvores no final do ciclo de 7 anos. Pobre povo gaúcho, ter de aturar tanto atraso. Veja: A TANAC (antiga Forestal) está aqui ha 60 anos no Estado, a ARACRUZ (antiga Borregaard) está há 40 anos.... Ele não sabe (não sabe mesmo, pois opina sem conhecer) que a STORA ENSO é resultado de 2 empresas da Escandinávia, uma de 600 anos e outra de 200 anos.Vem, como as outras, para ficar ! Um investimento de US $ 1,2 bilhões não é recuperado em 7 anos. Também não sabe que o maior investimento é no complexo industrial e logístico (US $ 1 bilhão). Alguém colheria apenas 20% do investimento e mandaria “as favas” os restantes 80% ?

Ferdinando Fischer Nunes, Porto Alegre, RS.



Florestamento: outra Ford para mandar embora ?

Muito boa a nota da tua mensagem de hoje sobre os riscos - e realidades - do Rs perder investimentos.

O RS, ou melhor, alguns grupos com participação e ajuda do PT - leia-se governo federal - mais Via Campesina, MST e outros, afugentam os capitais (lembro a Ford) como fato marcante que ainda continua repercutindo e causando estragos. E essa gente - PT e comparsas - ainda querem ser governo. Pode ? Tenho uma teoria sobre como se processou e porque a Ford saiu do RS e foi parar na Bahia. Se quiseres um dia te conto. Não é ficção. Apenas ligo fatos naquele momento e cheguei a uma conclusão. Fatos semelhantes estão ocorrendo com as papeleiras. É só seguir o rastro dos fatos que surge a explicação.


Vilson Rivero, Porto Alegre, RS.

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