O presidente Jerônimo Goergen está perdido. Quem repetiu isso a esta página, entre ontem e hoje, foram líderes progressistas do mais alto coturno.
. Na semana passada, Goergen provocou uma grave crise interna no partido. Ao forçar a barra para ter dois deputados estaduais no secretariado, o jovem presidente do PP arrumou briga com entidades da cultura e do agronegócio, além de descontentar líderes como Francisco Turra, deputados federais e estaduais.
. O resultado foi que Goergen teve de voltar atrás e bancar a permanência dos secretários Celso Bernardi (Relações Institucionais), Mônica Leal (Cultura) e João Carlos Machado (Agricultura). No meio da semana, Machado, indignado, pediu demissão, mas foi confirmado por Yeda. Na sexta-feira foi a vez do deputado estadual Pedro Westphalen ficar contrariado com a "fritura" do secretário de Ciência e Tecnologia, Paulo Maciel, que foi para o seu lugar.
. A trapalhada geral ajudou a embaçar ainda mais o clima interno no PP, que não consegue se limpar das manchas deixadas pelo envolvimento de seus dirigentes e representantes no escândalo do Detran.
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