Assim como observado nos meses anteriores, os indicadores
industriais divulgados ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)
mostraram desempenho heterogêneo em março. Isto porque o faturamento real registou alta de
2,4% em relação ao mês anterior, descontada a sazonalidade. No mesmo sentido, a
utilização da capacidade instalada avançou ligeiramente no período, ao passar
de 76,7% para 77,1%. Por outro lado, o nível de emprego e o número de horas
trabalhadas, recuaram 0,2% e 0,7%, respectivamente. A massa salarial, no
entanto, avançou 0,4%, revertendo o resultado negativo observado em fevereiro.
Os dados da CNI confirmam a expectativa de recuperação lenta do setor industrial,
que, a despeito do resultado negativo da produção industrial de março, parece
estar se estabilizando. A atividade industrial mostrará crescimento mais consistente a partir do segundo semestre.
Um comentário:
Neste post, que deve clippagem, há uma verdadeira linguagem empolada, cheia de eufeminismos, e termos incompreensíveis como: "desempenho heterogêneo", "faturamento real", "massa salarial", "sazonalidade", etc. etc. etc.
O fato é que desemprego fica em 13,7% no 1º trimestre de 2017 e atinge 14,2 milhões de trabalhadores, sendo a maior taxa da série iniciada em 2012.
O fato é que ajustes do Governo Federal são os que o FMI pregava à 15 anos atras, que afundaram Itália, Espanha, Portugal, Grécia e outros países. O Brasil está repetindo o que não deu certo em outros países.
Se alguém tiver a disponibilidade de consultar o FMI, via link abaixo, vai constatar que o FMI mudou radicalmente os conceitos de recuperação dos países.
https://blogs.imf.org/2017/04/19/five-keys-to-a-smart-fiscal-policy/?cid=sm-com-TW&hootPostID=5d614b80662817711756daafcb53add5
Postar um comentário