As isenções fiscais, a CPI e as bundas nas janelas

Os benefícios fiscais conseguidos por Lírio Parisotto para a nova planta industrial da Inova no Polo de Triunfo, calculados em R$ 300 milhões, poderão chegasr a R$ 1 bilhão ao final do período de validade das renúncias.

O cálculo é grosseiro, mas serve para exemplificar o conteúdo oculto contido na enorme caixa preta onde concentram-se listagens de benefícios fiscais, não só do Fundopem.

Ontem a noite, a pedido do editor, o deputado Luís Lara confirmou que os números sobre o caso da Inova circulam há algum tempo na Assembléia, O deputado tenta abrir a caixa preta de todos os benefícios fiscais, insiste com a convocação de uma CPI e não consegue ir adiante porque PMDB e PT boicotam tudo.

O deputado Tarcísio Zimmermann, PT, quando peitado por colegas que queriam seu apoio, chegou a usar linguagem rasteira para explicar por que não faria isto:

- Nós fomos governo. Não vamos botar a bunda na janela para nos baterem.

O PMDB também não quer botar a bunda na janela.

6 comentários:

Anônimo disse...

Deixem produzir.

Por mais que se dê incentivos A MATÉRIA PRIMA É TAXADA, A ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA TEM MAIS DE 30% DE ICMS (TARIFAÇO), SERVIÇOS QUE A iNNOVA CONSOME (ICMS + ISS), EMPREGOS, TRANSPORTES, VÃO SOMANDO.

O FUNCIONALISMO NÃO PODE FICAR COM O POTINHO NA SAÍDA DAS EMPRESAS.

TEM QUE DIMINUIR O TAMANHO DO ESTADO.

CONTINUEM ASSIM QUE IRÃO VIRAR COMO A VENEZUELA.

Mordaz disse...

Quem nasce primeiro? Os impostos ou a implantação de uma indústria? Como no caso da FORD, quem vai com muita sede ao pote acaba não comendo nada.Por sinal é esta a origem da crise: se gastou o que nunca produzimos via empréstimos confiando na colheita que nunca plantamos, e hoje não temos nada para colher para pagar a dívida e continuarmos a viver.

João Paulo da Fontoura disse...


Políbio, estas questões das isenção fiscais são hilárias. Primeiro, se faz de tudo para segurar o investimento por aqui, do contrário vai para outro estado, é da regra, depois de tudo acertado, dentro da Lei, vêm, maus políticos e jornalistas desinformado, a criticar o tal feito. Se não houver redução de ICMs para carnes, leites, suínos é simples, quebra o nosso estado, pois, Santa Catarina, por exemplo, é mais competitiva. Em tempo: guerra fiscal existe aqui e no mundo todo, inclusive nos Estados Unidos. Alguém acredita que uma montadora de veículos viria pra nosso estado, completamente fora do eixo - consumidor e produtivo de insumos -, sem esse mecanismo? Sem guerra fiscal, o Piauí e o Ceará, pegando só estes dois estado, estariam "ad aeternum" fadados à inanição. Vão ler, instruir-se um pouco antes de falar. Uma população - Curva de Leifer - absorve um limite de impostos. De nada resolve, a partir desse nível, aumentos nominais. Pelo contrário, o sistema acha solução - ou perde o medo e a vergonha - e a arrecadação nominal cai! É isso!

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Incentivos fiscais é uma forma de privilegiar empresários que não recolhem o ICMS. Há empresa produtora de refrigerantes que deve cerca de CENTO E CINQUENTA MILHÕES de reais em ICMS. Assim agem esses empresários para que quando cobrados dizerem não poder quitar a dívida e assim conseguem o tal incentivo fiscal que no caso será a implantação de fábrica de cervejas em outra cidade da mesma região. Assim, nós contribuintes é que bancamos tais empreendimentos e com isto não só não pagam os tributos como igualmente não precisam pagar juros a bancos.

Anônimo disse...

É uma máfia italiana, tipo cosa nostra...!!! a administração do estado que se exploda.

Anônimo disse...

Políbio,

Além do Marchezan(briga com a Yeda) o editor resolveu "esfolar" o Lírio(briga com a GEMINIANA Luisa).

Penso que o EDITOR GEMINIANO esta escrevendo com o "lado emocional" mais acentuado que o racional.

Este "padrão" de ataques já estão "dando na cara".

JulioK

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