Voltou ao PT o governo do RS ? É que a governadora Yeda Crusius viajou para Nova Iorque sem passar o cargo ao vice e o vice viajou para o Uruguai. Nalinha de sucessão está a presidência da Assembléia, ocupada pelo deputado petista Ivar Pavan.
. O governo avisou que Yeda não precisa passar o cargo, mesmo em viagens ao exterior, porque permanecerá apenas 15 dias fora. Jamais, antes, na história do RS, um governador viajou para o exterior sem passar o cargo ao vice. O problema é que nenhum governador, antes, esteve rompido política e pessoalmente com o vice. O caso tem implicações políticas e a oposição, sustentada pelo jornal Zero Hora, tratou de se aproveitar do episódio, embora reconhecendo a legalidade do ato. "É a lei, sim, mas não é de bom tom político e tudo foi feito às escondidas", denunciaram a oposição e Zero Hora. A oposição e Zero Hora não estão equivocados quanto aos procedimentos sigilosos que envolveram a viagem e a comunicação à Assembléia, mesmo considerando-se o clime de hostilidade que o vice Paulo Feijó, a oposição e Zero Hora alimentam em relação ao Piratini. Mesmo aliados fiéis do governo - até secretários - ficaram sem saber qual o destino de Yeda. Este clima de mistério é intolerável no caso de um governador. Yeda já tinha feito algo parecido quando viajou a Brasília sem uma agenda conhecida. Mistério só faz bem quando se trata de romance policial, mas em política sempre parece ação suspeita.
. De qualquer modo, hipoteticamente, caso Yeda e Feijó não retornem dentro de 15 dias, assumirá Ivar Pavan. Até lá, Yeda governará do exterior. No RS, a responsabilidade de tocar a casa é do chefe da Casa Civil.
- Pela Constituição de 89, Yeda não poderia viajar para Nova Iorque sem passar o cargo, mas uma Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pelo então governador Alceu Collares, mudou o texto do artigo 81 que trata do assunto. A saber:
ADIn nº 775-1: Autor: Governador do Estado Liminar: concedida pelo Plenário em 23/10/1992 para suspender, até a decisão final da ação, a eficácia das expressões "ou do país por qualquer tempo", constante do inciso IV do art. 53, e "por qualquer tempo", constante do art. 81.
Artigo 81
O Governador e o Vice-Governador não poderão, sem licença da Assembléia Legislativa, ausentar-se do País, por qualquer tempo, nem do Estado, por mais de quinze dias, sob pena de perda do cargo.
3 comentários:
Desgoverno total! E tem 'gente' que defende este troço...
Claro que o anônimo é um soldadinho do PT falando em desgoverno com conhecimento de causa! Nem homem ele é para mostrar quem realemtne é, pois CCs do PT e do PSOL só se manifestam anonimamente. Se o governador fosse de outro partido e o lider da Assembléia fosse do PSDB, o escravo que se manifestou aqui nem teria sido acionado ou estaria apoiando o boicote. Petistas, aprendam a governar, pois por pior que Yeda seja, ela nunca chegará aos pés do PT em materia de desgoverno...
marcos..só a velhina de taubaté e os amigos da pilantragem ainda acreditam nesse governo-piada
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