Nesta sexta-feira a tarde o secretário gaúcho de Logística e Infraestrutura, Daniel Andrade, confirmou que sabe de três projetos de instalação de estaleiros em Rio Grande:
1) Wilson, Sons.
2) W. Torre (o dique seco e um estaleiro propriamente dito). O secretário Daniel Andrade disse que nada sabe sobre o interesse da Andrade Gutierrez e Odebrecht no RS, mas a boataria sobre o quarto estaleiro são enormes. A notícia circula à boca pequena no Pólo Naval de Rio Grande.
. O interesse dos estaleiros foi aguçado com as licitações que a Petrobrás abrirá em maio, visando a contratação de 28 plataformas (US$ 1 bilhão cada plataforma) As plataformas e os navios off shore que as alimentarão ou nelas se suprirão, resultarão em contratos bilionários. Foi o que animou a Wilson, Sons e a W. Torre no caso de Rio Grande.
2 comentários:
Quando o governador Olivio Dutra entregou o poder, o RS encontrava-se na idade das trevas e quase voltando a idade média, com preconceitos belicosos, colocando o lucro como o maior pecado do capitalismo, considerado uma expropriação do trabalhador (muito citou durante seu governo), auxiliado por movimentos dito "sociais" que invadiam empresas desrespeitando a ordem e a lei. Este estado estava literalmente quebrado, com finanças cambalidas e com funcionalismo em estado permanente de luta (não fizeram uma única greve, sob pressão da CUT, para não prejudicar o cumpanhero Olívio, o CPERS foi a maior ovelhinha durante aquele governo). Entrou Rigotto e o PMDB fez algumas mudanças, mas impos o maior aumento de imposto de ICMS da história do RS, visando pagar dívidas do governo anterior. Investiu em empresas que prometeram investimento bilionários no estado, acabado seu governo, pouca saudade deixou tanto que no segundo turno entrou.
Com a chagada da Yeda ao poder, apareceu um governo propondo mudar esse rombo histórico das finanças do estado (os orçamentos dos governadores anteriores era meramente uma peça de ficção), conseguiram fazer um ajuste fiscal, que visa um deficit zero a curto prazo (existe ainda muitos precatórios, assim como a divida com a madrasta União). Mesmo com a crise algumas empresas continuaram , vendo seriedade do governo,a investir. Assim essa mudança na matriz produtiva de Rio Grande mostra que o polo naval certamente já está mudando o perfil duma cidade que era meramente um local de transporte de grãos. Está na hora do governo estadual investir nos tres irmãos ABC (Adm, Bungue e Cargill), para implantar em Rio Grande plantas industriais para processar este grãos e transformar em óleo e farelo de soja agregando valor a produção e com maior retorno de ICMS. Quem acredita num estado forte e pujante, sabe que aqui tem uma mão de obra qualificada e quer crescer e trabalhar em prol da empresa, os gaúchos vestem a camiseta, tanto que a presidência da GM considera a sua fábrica em Gravatai um exemplo de amor ao trabalho e a empresa. Governar o RS sempre será uma luta árdua, mas acreditamos que este torrão verá quem está mudando o estado e deixará uma imagem positiva ao Brasil.
Sr. João Luiz há, aí, também projetos e investimentos do Governo Federal. Não sejamos injustos.
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