Nem a tropa de choque armada pelo governo do PT para desqualificar a ex-diretora da Anac, Denise Abreu, até há pouco uma das petistas mais prestigiadas no Palácio do Planalto, conseguiu impedir que ela deixasse meridianamente claro a patifaria que foi a venda da Varig.
. A Casa Civil, no caso a ministra Dilma Roussef, conseguiu trabalhar como corretora do negócio mal cheiroso. Denise Abreu comprovou o seguinte:
1) Por pressão da Casa Civil, a Anac concordou com a venda da Varig, em janeiro de 2005, para um fundo americano, com três sócios brasileiros e a assessoria do compadre de Lula, o advogado Roberto Teixeira.
2) A Casa Civil impediu que a Anac verificasse a origem do dinheiro dos três laranjas.
3) As dívidas fiscais e trabalhistas de R$ 7 bilhões foram transferidas para a empresa quebrada e não para a Varig vendida.
4) Meio ano depois de vendida para o fundo americano por US$ 25 milhões, a Varig Log vendeu a Varig para a Gol por US$ 320 milhões.
. Foi tudo feito a toque de caixa, inclusive mudanças oportunistas na Lei de Falência e pareceres da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
CLIQUE AQUI para ler o editorial do Estadão desta sexta-feira, intitulado "A corretagem imoral do governo", que conta melhor a escabrosa história.
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