Artigo do "Observatório Brasil Soberano"
A decisão de Flávio Dino de tentar blindar um ministro da mais alta corte do alcance da Lei Magnitsky teve efeito imediato: em vez de pacificar, escancarou o choque entre normas locais e imposições internacionais. O episódio não mostrou apenas uma disputa jurídica, mas deixou evidente o conflito entre Brasília e Washington quando o assunto envolve dinheiro. A reação dos bancos foi rápida — e pública. Não houve comunicado oficial nem nota técnica. Bastou acionar o Globo como caixa de ressonância para deixar claro: ninguém na Faria Lima pretende comprar briga com a OFAC.
Esse gesto foi uma demonstração de pragmatismo financeiro em estado puro. O risco de perder acesso a redes de pagamento, corresponsabilidade bancária e contratos com operadores globais foi suficiente para que o mercado se posicionasse — sem hesitação e sem bastidor. Não houve dilema, nem cálculo político: apenas a preservação do fluxo. E o mais curioso é que isso foi comunicado abertamente, por meio da imprensa.
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