Até o início desta tarde os advogados que defendem Yeda e outros oito réus na ação por improbidade movida na Justiça Federal de Santa Maria não tinham conseguido acesso ao pedido do MPF para suprimir trechos de degravações inscritos na petição inicial que eles mesmos ajuizaram.
. A juiza informou que só dará acesso ao pedido depois que ela mesma decidir se aceita ou não.
. O pedido dos procuradores é inédito, invulgar, surpreendente e causou estupefação entre os advogados de defesa com os quais conversou o editor no início desta tarde. Eles trabalham com duas hipóteses:
1) O MPF gaúcho teria recebido um puxão de orelhas do Procurador Geral da República, seu chefe, depois da reunião entre o presidente da OAB do RS e Roberto Gurgel (Gurgel, em seguida à reunião, pediu autorização ao STF para trabalhar no caso do deputado Zé Otávio) e neste caso os diálogos a suprimir envolveriam o deputado do PP, que tem forum sabidamente privilegiado (não poderia ter sido investigado aqui sem autorização do STF e nem poderia t er sido denunciado).
2) O MPF gaúcho teria se dado conta de que foi longe demais ao acusar praticamente todas as instituições públicas gaúchas.
NOTA DO EDITOR
O editor passou esta informação ontem a noite, em primeira mão. A mídia impressa gaúcha ignorou, hoje, o assunto, que é relevantíssimo, porque pode resultar na anulação de todo o processo. O editor apela aos seus leitores de Santa Maria, para que remetam tudo o que tiverem sobre o pedido que acaba de fazer o MPF, porque o que desembarcar neste espaço será publicado, independente do que decida a Justiça Federal de Santa Maria.
4 comentários:
Caro Políbio,vou reproduzir os seus posts referentes a este assunto,enviando-os em seguida para a apreciação do Jornalista REINALDO AZEVEDO e eventual postagem em seu blog!
Ítalo-Germânico
Leitor/Comentarista do blog do caro REINALDO AZEVEDO
Que mal há em tornar público algo pedido pelos doutores do MPF, afinal eles fizeram um espetáculo público kafkiano para divulgar um traque que esparramou acusações e desconfiança entre toda a população do Rio Grande do Sul. A verdade escamoteada por detrás de tal atitude somente agora começa a se tornar conhecida, portanto por uma questão de transparência e retidão de conduta, os termos deste pedido de supressão deveriam ser explicitados. Caso contrário dará margem a se pensar que esses procuradores são adeptos da Lei expressada pelo ex-ministro Ricupero e tomada como lei pelos PeTralhas: "o que é bom a gente mostra e o que é ruim a gente esconde".
Tomara que essa seja a primeira movimentação de muitas que são necessárias para coibir a atuação desenfreada do MPF, ações estas que fogem de qualquer razaoabilidade. Só para citar, o MPF até o dia de hoje não explicou como chegou aos 44 milhões.
Além disso, será que não se deu por conta que dinheiro público não tem carimbo, assim depois de repassado, cada um age como melhor lhe prover.
"Gilmar Mendes explica a Militância PTista no judiciário
Por Anne Warth, na Agência Estado:
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse hoje que o Ministério Público (MP) deve desculpas ao País por ter utilizado a estrutura do Estado para fins partidários durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo ele, membros do MP atuaram por anos como "braço judicial de partidos de oposição" e "propunham todo tipo de ação", principalmente de improbidade administrativa contra autoridades.
"Eu tenho a impressão de que no plano federal isso mudou, mas é preciso inclusive que o Brasil faça essa reflexão sobre esse tempo, que (esses integrantes do MP) peçam desculpas, que digam que usaram, que até indenizassem o Estado por terem usado indevidamente força de trabalho paga pelo poder público, pela sociedade, para fins partidários", afirmou, após se reunir com a diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista.
Na semana passada, Mendes havia dito que alguns setores do Ministério Público precisavam melhorar muito para ficarem ruins. "Na verdade, eu falei sobre isso em um contexto específico, dizendo que em alguns Estados o Judiciário não vai bem, mas que também o MP está ainda um estágio abaixo do Judiciário e não funciona, não recebe processos, é responsável pela prescrição", afirmou.
Ele afirmou que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) precisa atuar nesses casos, a exemplo do que tem feito o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). "O MP também precisa fazer isso, até porque o que está acontecendo no quadro geral? O mau funcionamento que às vezes é atribuído ao Judiciário decorre do mau funcionamento do MP - processos criminais que prescrevem porque foram abandonados no âmbito do MP e outras questões", citou. "As costas largas acabam sendo do Judiciário", ironizou.
Mendes disse também que é preciso definir o âmbito das ações de improbidade administrativa - na semana passada, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, foi denunciada pelo Ministério Público Federal na Justiça de primeira instância. Citando o caso do julgamento do ex-ministro de Ciência e Tecnologia Ronaldo Sardenberg, que teve a condenação anulada, o presidente do STF respondeu que a governadora tem foro privilegiado - no caso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
"Esse tema precisa ser definido, porque muitas vezes se presta à manipulação, politização, excessos", afirmou Mendes. Questionado sobre se o caso de Yeda se encaixava como exemplo, ele respondeu: "Não sei, mas em geral isso se presta muitas vezes à politização, obtenção de liminares para afastamento dos ocupantes de cargos, deputados, senadores, governadores, prefeitos, gerando na verdade grandes tumultos institucionais."
O PT está em todos os locais imagináveis.
Nos 3 poderes, na sociedade, na cultura, menos no local correto: CADEIA!"
Fonte:
http://antiforodesaopaulo.blogspotcom/
Caro GILMAR MENDES,subscrevo ipsis litteris!
Parabéns,ministro e juiz GILMAR MENDES!
AINDA HÁ JUÍZES EM BRASÍLIA!!!!!!
Grato,caro Políbio!
Ítalo-Germânico
Leitor/comentarista do blog do caro REINALDO AZEVEDO
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