Dilma reduzirá agenda por causa da doença

Preocupado com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedirá à gerente do governo que diminua o ritmo de suas atividades para cuidar da saúde. A agenda menos sobrecarregada, porém, não significa licença. Embora a internação de Dilma no Hospital Sírio Libanês, na madrugada de ontem, tenha reforçado o cenário de incerteza que cerca sua candidatura ao Palácio do Planalto, em 2010, nem Lula nem o PT trabalham com um plano B.

. Lula telefonou para Dilma duas vezes, de Pequim, mas não conseguiu falar com ela. Conversou, no entanto, com o cardiologista Roberto Kalil, chefe da equipe médica que trata do câncer linfático da ministra. Está convencido de que sua favorita para a corrida presidencial poderá continuar no páreo, apesar do nervosismo do PMDB, o principal parceiro da coalizão.

2 comentários:

Justiniano disse...

Dada a baixaria que o PT tanto gosta, só falta o Lula dizer que a doença da Dilma é fruto da pressão da oposição, assim como, usar esta doença como mote para mostrar a corajem de uma terrorista que sobreviveu a tortura e que agora padece.
Esperar que o PT reconheça que esta senhora não estará em condições de fazer uma campanha presidencial e que abra mão da cabeça de chapa para um politico do PMDB é algo inpensável, que nesse caso certamente o PT até que aceitaria Sarney ou Renan Calheiros, para depois destitui-los por denúcias de corrupção do poder por impeachment e assumir novamente o vice-presidente do PT.

Anônimo disse...

Só fico impressionado com a completa insensibilidade dos companheiros de Lula e Dilma. Neste que deveria ser o momento de reiterar a admiração e preocupação com a pessoa humana, a confiança em sua recuperação e até o estímulo para que ela concentrasse suas forças no tratamento, os "companheiros" apressaram-se em afirmar que Dilma não reduziria o ritmo de trabalho. Preocupam-se mais com a máquina do que com a pessoa.
Está escancarada nesta conduta o grande e fundamental erro das esquerdas: colocar o Estado acima do indivíduo, e não como uma estrutura que tem em seu fundamento o serviço ao cidadão.

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