. Executivos envolvidos na operação falavam ontem numa proposta de aproximadamente US$ 2 bilhões, valor ainda sujeito a ajustes. Se a negociação for adiante, a Stora Enso, que já é dona de metade da Veracel, passará a controlar sozinha a empresa. Além da Stora Enso, os grandes interessados na concretização do negócio são os bancos que têm mais de US$ 2 bilhões para receber da Aracruz, por conta das operações com derivativos. Eles têm pressa para receber. Parte dos bancos credores da Aracruz, encabeçados pelo JP Morgan, faz força para que ela venda à Stora Enso sua parte na Veracel, pegue o dinheiro e quite sua dívida com eles. A Aracruz, porém, tem outra idéia em mente: continuar na Veracel e brigar para arrancar dos bancos um prazo de dez a quinze anos para liquidar o débito, além de conseguir uma redução nos juros.
. Para assessorá-la na negociação, até agora sigilosa, a Stora Enso contratou os bancos de investimentos Itaú BBA, UBS e Pátria. Para a Stora Enso, um grupo sueco-finlandês, o controle da Veracel é estratégico. Ela pretende aumentar sua presença em países do Hemisfério Sul, onde os custos de produção são menores. Como as dificuldades financeiras da Aracruz ameaçam emperrar os planos de ampliação da Veracel, livrar-se do sócio problemático e assumir o negócio pode ser o caminho para garantir os novos projetos da fábrica de celulose.
. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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