As corporações públicas tomaram de assalto o governo gaúcho.

O Pacote de Bondades do governo Yeda, enviado na forma de 26 projetos de lei e um projeto de lei complementar para a Assembléia, representa o mais violento e corrosivo ataque das corporações públicas estaduais ao Tesouro do Estado.

. Não se sabe por que razão o governo estadual rendeu-se às corporações de maneira tão incondicional.

. As pressões dos aparatos sindicais e seus aliados dentro da Assembléia foram irresistíveis.

. O RS arrecada algo como R$ 1,2 bilhão por mês de ICMS e terá que pagar uma Folha de Pessoal que chegará a R$ 1 bilhão por mês no final do ano.

. O dinheiro dos contribuintes sai do bolso dos trabalhadores e vai direto para os hollerits de 300 mil funcionários estaduais ativos e inativos.

. É uma derrama intolerável.

. O que mais chama a atenção é que categorias combativas, irredentoras, insaciáveis, como é o caso do magistério, insistem em “vender” o mantra de que não receberam aumento algum de Yeda, quando isto é mentira. Somente este ano, eis como repercutirão os aumentos concedidos por Yeda ao magistério estadual:

- 8,6% relativos a parcela da Lei Britto que não foi paga por Britto, por Olívio e por Rigotto, mas que Yeda pagou.

- 6% que acabam de ser concedidos.

- 2% sobre o aumento meramente vegetativo da Folha (vatangens, por exemplo).

. O total chega a 13%.

. O Cpers pode até negar os cálculos, que foram feitos pelo economista Darcy Carvalho dos Santos, nesta quinta, a pedido do editor.

. Se o Cpers fizer isto, você, leitor, deve pedir que os 13% desembarquem na sua conta corrente.

. Este ano, a Folha de Pessoal dos professores será R$ 480 milhões maior do que a Folha de 2009. Ela pulará para perto de R$ 4 bilhões no ano, 30% de toda a Folha do governo do Estado.

CLIQUE AQUI para ver a lista dos projetos.

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8 comentários:

Anônimo disse...

Caro Editor,

concordo com todas as suas afirmações, colocações, análises sobre o funcionalismo público, suas corporações, sobre o assatlto ao erário, sobre a negligência política dos deputados, sobre a omissão das entidades de classe.
mas, fico com uma única dúvida: este não terá sido o preço que a governadora teve que pagar para poder "tentar" entrar na disputa eleitoral depois do massacre sofrido???

Paulo A Gazzana disse...

Eu concordo com o anônimo das 17h35min. Esse é o preço que a Yeda e os parlamentares pagaram para tentar a reeleição. Até aí tudo bem, o problema é que eles negociam o preço com o funcionalismo e pagam com o dinheiro do nosso bolso. Assim é fácil. Não adianta reclamar. Os governos perderam sua finalidade. Vivem para si mesmos, pouco fazem pelas necessidades da população. Trabalhamos para manter a corte e para pagar o que o governo deveria dar mas não dá. É como se o sindico do prédio usasse o dinheiro dos condôminos em benefício próprio. A sociedade precisa retomar o controle. Isso tudo pode ser legal, mas é imoral. Pagamos ICMS para isso? Já não basta o o Governo Federal tirando do EStado 50% dos impostos federais que pagamos?

Piramide Salarial____ disse...

Me pergunto: um juiz em início de carreira com vencimentos de R$17.000,00 (fora vantagens, férias, aposentadorias precoces, etc.) merece, ou melhor, vale 34 vezes mais que um trabalhador de salário-mínimo(R$500,00).
O trabalhador tem que cumprir 7500 horas (220horas/mes) para ganhar o que outro ganha em apenas 1 mes. E' a lei, mas é justo ? Quantas horas de suor, de mais valia, tem que ser arrancadas do povo a cada mes para satisfazer só um ? (até 7500h ).
Mas falei dos juízes pq ví citados os R$17.000,00 ontem ou anteontem. Particularmente sou grato aos juízes pelas sentenças bastante razoáveis, até mesmo da J. Trabalho, que recebí ao longo da vida. E, ao contrário de outras classes de vencimentos semelhantes, os juízes trabalham e tem que responder pelo que fazem.

Anônimo disse...

Tem que haver um limite para gastos com pessoal. Os direitos dos funcionários ( e inativos, etc ) deveriam sofrer uma redução progressiva quando falta arrecadação.
Entre outras coisa "problemas" do Tesouro passariam a ser problema para os funcionários. Então sim teriam chance de prosperar leis que endereçam a produtividade, assiduidade, etc.
Assim como está deficits viram dívida do Estado, isto é inaceitável, mas é cruelmente comodo para os que sugam o Erário.

Anônimo disse...

Olha, li esta matéria e vi que o que realmente falta neste estado é Professores capazes de diminuir tanta ignorância e simplicidade das pessoas. Se a folha de pagamento dos professores é muito isso talvez seja pelo fato de o estado necessitar de muitos, esses são os muitos que ganham pouco, e não os poucos que ganham muito. Lembrando também o fato de que os funcionários públicos também pagam impostos. Esclareço também o fato de o dito aumento da lei Britto ser um direito de todos e não foi a exelentícima governadora quem os deu, foi a justiça. Informen-se antes de falarem qualquer coisa. Obrigada.

Anônimo disse...

Esses sangue-sugas nos sugam até a medula. Mas a aculpa também é nossa que nos deixamos parasitar servilmente... Nunca se viu uma passeata de contribuntes contra o parasitismo corporativista. Não se vê declarações populares contra o parasitismo. Nem ao menos panfletos anônimos.
Vivemos em servidão para a burguesia estatal.

Surfista Prateado disse...

Todo mundo reclama, mas na hora da singela pergunta "vamos encolher o Estado (em todas as esferas)?" todos esses aí que reclamaram antes e muitos outros "montam num porco" e acham que ao contrário, o Estado deve aumentar, como se dinheiro desse em árvore, como se essa turma que é empregada pelo Estado não tivesse vantagens que ninguém em lugar algum do mundo tem, etc. BEM FEITO. E o pior é que isso não vai mudar, é um arcabouço do qual não se escapa a não ser com uma revolução armada que ponha tudo abaixo. Não há constituinte que mexa nisso, porque muitos dos que lá estarão tem interesse que essa mamata pública continue, porque são também beneficiários.

Anônimo disse...

A governadora precisa responder com as armas que possui em relação a esta sangria dos cofres públicos. Visitar escolas onde professores não dão aula direito, ditam palavras para as crianças do tipo "Seará" (aquele estado do nordeste) e outras pérolas. Exigir qualidade de seus funcionários. É o mínimo. Que lance também um PDV para quem não quer trabalhar direito que jogue a toalha, ou fique e faça direito. Que vá para as portas dos shoppings de Porto Alegre em dia de manifestação dos sindicatos para ver a festa (quando pagamos para as madames passearem). Ah e quero GPS em cada uma das viaturas das repartições públicas. Te garando que tem Uno Mille por aí fazendo "2 por 1" nos relatórios de abastecimento. O funcionalismo público tem verdadeiros heróis, é claro, mas ainda é um repositório de vagabundos deitados protegidos por lei. E pelo nosso dinheiro, claro.

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