Este título do editorial O Estado de S. Paulo de hoje, "O povo sou eu", é uma paródia brega à declaração soberana de Luiz XIV, o Rei Sol, que diante da apalermanda Corte foi logo avisando a quem pudesse eventualmente desafiá-lo: "O Estado sou eu". Lula voltou ao apogeu delirante que desfilou pelo Brasil antes das eleições de Dilma Roussef. É por isto que comete toda sorte de desatinos, envergonhando-se a si mesmo e a Nação. Suas agressões verbais a profissionais da imprensa, contudo, não são menos desrespeitosas do que as diárias demonstrações de tutela que impôs à sua própria sucessora, a sra. Dilma Roussef. Trata-se de um presidente desprezível.
O povo sou eu
EDITORIAL O Estado de S. Paulo
02/12/2010
O mesmo presidente Lula que aconselhou um repórter deste jornal a fazer psicanálise para se tratar da "doença do preconceito", revelou ter dito de si certa vez algo que deveria levá-lo ao divã do terapeuta mais próximo. Não fosse a inconfidência, a sua grosseria com o jornalista Leonencio Nossa, baseado no Palácio do Planalto, mereceria ser largada no aterro onde se amontoam os incontáveis rompantes, bravatas e despautérios do mais prolixo dos governantes brasileiros.Mas o encadeamento das coisas obriga a revolver as palavras do presidente, em consideração ao interesse público.As cenas constrangedoras se passaram quando Lula visitava as obras da hidrelétrica de Estreito, no Maranhão, para o fechamento simbólico da primeira das 14 comportas da usina. Perguntado pelo repórter do Estado se a visita era uma forma de agradecer o apoio da oligarquia Sarney ao seu governo, ele perdeu as estribeiras. Embora o presidente do Senado seja o patriarca do clã que sabidamente controla a vida política maranhense há cerca de meio século e embora seja também notória a sua sintonia com os interesses do lulismo - e vice-versa -, Lula reagiu com indisfarçada hostilidade.A pergunta "preconceituosa", investiu, demonstraria que o jornalista não teria aprendido que o Senado é uma instituição autônoma e que, ao se eleger e tomar posse, todo político "passa a ser uma instituição".
"Sarney não é meu presidente", emendou. "É o presidente do Senado deste país." Lula domina com maestria o tipo de mentira que consiste em omitir uma parte, a mais importante, da verdade. No caso, o pacto de mútua conveniência entre ambos - que se sobrepõe ao caráter institucional das relações entre dois chefes de Poderes.
Que o diga o PT do Maranhão, obrigado este ano a desistir da candidatura própria no Estado em favor da reeleição da governadora Roseana Sarney. Foi ao pai que Lula se dirigiu em dada ocasião para transmitir uma ameaça ao Congresso. Segundo a história que o presidente contou na sua fala de improviso em Estreito, no decorrer da crise do mensalão, em 2005, pediu que Sarney advertisse os parlamentares da oposição de que, "se tentassem dar um passo além da institucionalidade, não sabem o que vai acontecer". Porque "não é o Lula que está na Presidência, mas a classe trabalhadora"
Ou, mais precisamente, porque ele é "a encarnação do povo". Não há o mais remoto motivo para duvidar de que isso é o que ele enxerga quando se olha ao espelho. Luiz XIV teria dito que "o Estado sou eu". Era, de toda sorte, uma constatação política - e a mais concisa definição que se conhece do termo autocracia. Mas nem o Rei Sol, que via a sua onipotência iluminando a França, tinha a pretensão de encarnar os seus súditos. Não ousaria dizer "o povo sou eu". Em psiquiatria há diversas denominações para o que em linguagem leiga se chama mania de grandeza.
Lula disse ainda que de início tinha medo do que lhe poderia acontecer à luz de um passado que incluía o suicídio de Vargas, a tentativa de impedir a posse de Juscelino, a deposição de Jango, a renúncia de Jânio e o impeachment de Collor. A julgar por sua versão, o migrante que passou fome e privações e refez a vida sem renegar as suas origens seria um candidato natural a engrossar a lista dos governantes brasileiros apeados do poder de uma forma ou de outra, no que seria uma interminável conspiração dos descontentes. Mas "eles", teria dito naquela conversa com Sarney, "vão saber que eu sou diferente".O que espanta, além da teoria encarnatória, são as circunstâncias que levaram Lula a invocar alguns dos momentos mais turbulentos da história nacional. Em 2005, a oposição não conspirava para "dar um passo além da institucionalidade" nem o País estava convulsionado por um confronto ideológico que se resolveria pela força. Os brasileiros, isso sim, estavam aturdidos com as evidências de que o lulismo usava dinheiro que transitava pelos desvãos da política e do governo para comprar votos na Câmara dos Deputados - o mensalão. Lula não estava nem um pouco preocupado com as instituições. Queria dar dimensão histórica ao que não passava de um caso de polícia. Encarnou uma mistificação.
16 comentários:
Segura o homem!
O abuso de álcool repetido e contínuo ao longo do tempo pode destruir irreversívelmente areas imposrtantes do cérebro humano, memso em pessoas que desenvolveram e usaram sua inteligência e cognição. Imagine então os efeitos devastadores em um bufão ignorante e atrasado...
SUGESTÃO PARA LUIZ INÁCIO
Como faltam poucos dias (29) para
o país ficar livre da era Lula,
sugiro ao presiMente,como nunca trabalhou de fato,e terá uma vida tediosa,começar uma psicanálise.
Reuna em uma sala 20 psiquiatras,
em volta de você.Talvez em 20 anos,
de tratamento,se convença da mediocridade de ser humano que é.
A escrita correta em lulês é "o povo é eu".
Excelente frase do lula, dentro de sua psicopatia habitual. Este notavel orador etilico repete a exaustao seus delirios populistas enquanto goza com os aplausos de seus contumazes asseclas. Tomem lula, os 55 milhoes de otarios que o elegeram e aguardem o inicio de seu III Reich!
Olha pessoal o nome dado a GRANJA DO TORTO, tem Fundamento, ja sabiam la atras que um Dia o Lula chegaria à Presidencia.
Deixa o homem "Trabalhar" e Beber !!!!
Internem logo esse louco,hehe!
Almirante Kirk
Ao invés de ficar criticando Lula-Dilma, tratem de organizar uma oposição decente, porque essa derrota foi histórica. Perderam, segundo vcs mesmos, para um gambá e para uma mulher que era praticamente desconhecida. Foi tão acachapante que nem com ajuda do Papa conseguiram alguma coisa. Ridículo...
Não foi perdido para um "gambá" todas as eleições que ele participou, sr. anonimo das 22:05. Perdemos para aqueles que o servem, a pinga pra ele, no balcão.
Ao anonimo das 22:05:fica frio,a oposição vai se superar,ganhar as proximas eleições e te tirar desse pesadelo que serão os proximos anos com Dilma.E,alem do passado de terrorista,tambem se conhecia da Dilma sua experiencia administrativa na loja de 1,99 e a encomenda de dossiês na Casa Civil.
Lula tem razão:
cada um dos dois,na sua...
Não obstante,por sua cumplicidade,comportamento inepto,antirrepublicano e de uma desfaçatez criminosa (quase debochada),ambos tem a mesma tipificação em códigos básicos de ética,de moral,de comportamento civil e de previsão certa em enquadramento penal. Lamentavelmente,ambos os cúmplices de tantos e inúmeros atentados contra a cidadania e a democracia brasileiras,ainda estão sem a punição devida!
Certamente porque são hábeis mistificadores e ainda melhores mercadores de influências e recompensas,no âmbito político e econômico do nosso sofrido país.
Sarney,dentre outros,ajudou a salvar-lhe a cara(de Lula)em 2005(no escândalo do mensalão da Câmara dos Deputados).
Lula retribuiu à Sarney em 2009 (no escândalo dos atos administrativos/secretos do Senado Federal).
Ambos se merecem.
Nós,definitivamente,não os merecemos!
Ou merecemos?
Como somos tolos,tolerantes e plácidos,povo brasileiro.Não?
Então vejamos;serão trocados,em 2011,os "bonecos" nos "palcos de Brasília",mas os "ventríloquos" continuarão os mesmos...
Lula e Sarney!
A "plateia popular" se importa?
Ela compreende alguma coisa nesta verdadeira peça teatral de Ionesco onde as ideologias das greis partidárias e as convicções políticas dos seus "próceres" e "líderes", foram "pragamaticamente" mercantilizadas e trocadas por "governabilidades", ministérios,secretarias,diretorias e cargos em comissão?
Pelo resultado das eleições presidenciais de outubro último,continua (a plateia)sem entender nadinha do sentido exato e das repercussões futuras,da peça que assiste e continuará a assistir neste "teatro de cordeis" de 2ªclasse.
Mas,assim mesmo,entusiasmada e ignorante,a porção majoritária da plateia,ri,apoia e aplaude!
PS-Aviso aos navegantes:não desistiremos de tentar esclarecer e "abrir" a mente da plateia, afundando assim a "nau dos insensatos"...
Antes que a nossa afunde!
E tudo,pelo sagrado voto democrático!
Lula é grande parte do povo brasileiro mesmo, com todo o respeito, desonesto, mentiroso, irresponsável, ignorante, balaqueiro e amoral. É a própria lei de Gérson, um grande exemplo.....para criar criminosos cada vez piores.
Nunca antes na história desse país tivemos um presidente que falasse tanta M. Pelo jeito o povo gosta de M, pois vive na M e gosta de quem os mantem na M.
Nossa o que a cachaca pode fazer com os neuronios! Aind amais em quem ja nasceu com poucos!!!
Realmente, anônimo das 22:05, nem com a ajuda do Papa a MINORIA DECENTE deste país conseguiu ganhar do ESTELIONATO ELEITORAL do Lulla e sua gang de mensaleiros e terroristas. Por aí você pode ver até onde o mal pode avançar quando as pessoas não buscam os seus valores éticos e espirituais.Mas uma coisa ficou evidente. A MAIORIA dos brasileiros NÃO CONCORDA e NÃO AGUENTA MAIS a traição desse sujeito a tudo aquilo que elle se propôs.O que fica BEM CLARO é que elle é adepto da MENTIRA e como tal, portanto,conivente ao que há de mais abjeto no ser humano: a FALSIDADE.
O sociopata de Banânia já se comparou a Jesus Cristo!!! Ver aqui:
“Olavo de Carvalho - Detona o sociopata Lula”
http://www.youtube.com/watch?v=c98-ECdC1WE&feature=related
Dêem-lhe logo uma cuz,"pelamordedeus"!!!
Almirante Kirk
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