Falta de política desenvolvimentista produz problemas terríveis nas contas externas.

Em artigo que assinou no jornal O Estado de S. Paulo desta segunda-feira, a Senadora Katia Abreu, Presidente da CNA, demonstra de que modo as exportações brasileiras dependem, neste momento, do chamado complexo agribusiness, sobretudo das commodities agrícolas.

. O artigo vai em link, a seguir, na íntegra.

. O editor trata deste tema porque saiu atrás de mais informações sobre o enorme saldo negativo da balança de pagamentos brasileira, que fechou o primeiro semestre com número intolerável de US$ 23,7 bilhões. O Banco Central acha que no ano o valor chegará a Us$ 49 bilhões.

. São os piores números desde 1947. Um terror econômico para o futuro.

. A FGV mandou dizer ao editor, nesta terça, que o déficit crescente não está sendo atacado pelo Governo Federal, porque não existe uma estratégia de desenvolvimento bem definida. Faltam estradas, energia - e até uma solução para o déficit público global, já no limite da LRF. O professor Evaldo Alves, da FGV, também aponta para a importação crescente de bens industriais:

- Temos que produzir volume maior de bens e serviços ao invés de importá-los.

. As declarações da FGV confirmam Kátia Abreu: o Brasil exporta matérias-primas agrícolas e minerais como nunca.

. Aliás, também nesta terça-feira, o editor conversou com a Abimaq, que confirma a análise da FGV:

- As exportações do setor de bens de capital mecânicos cresceram 6,5% no semestre, chegando a US$ 4 bi. Em compensação, a importação foi a US$ 10,6 bilhões, com crescimento de 14,6%.

. A Abimaq acha que a política de juros do Governo Federal compromete todo o esforço da indústria brasileira de bens de capital, sem contar o câmbio defasado, que favorece as importações.

CLIQUE AQUI para ler o link de Katia Abreu.

11 comentários:

Anônimo disse...

O assunto é realmente polêmico. Um grande problema do Brasil é de infraestrutura. Neste quesito estamos atrás até de países bem mais pobres que nós. Outro grande problema é de urbanização, nossas cidades são uma catástrofe. O restante está relacionado com reformas tais como a fiscal/tributária, previdenciária e trabalhista para citar somente as que afetam diretamente nosso desempenho econômico.
Mauro Salvo, economista.

Arno Edgar Kaplan disse...

Burros que são, estes estropiados sindicalistas, não enxergam um palmo, à frente do nariz deles. Olhem só o estado em que deixaram o nosso país. Fora com essa canalhice toda!

ATENTO disse...

PORQUE NINGUÉM BOTOU A BOCA NO MUNDO ANTES DOS PETRALHAS "COMETEREM O CRIME"?

A OPOSIÇÃO NÃO DEVERIA ESTAR ATENTA? O PAÍS É DELES TAMBÉM!

ESTAMOS SÓ PAGANDO
PAGANDO....
PAGANDO....
PRÁ QUÊ?
PRÁ NADA!

Anônimo disse...

Onde buscar dinheiro para a infraestrutura? Vou dar um exemplo: Em 2009, o déficit previdenciário do país, segundo o TCU, foi de R$ 90 bi sem contar EStados, Municípios, Congressistas, Magistrados e outros regimes previdenciários que desconhecemos. A previdência do Setor Público da União gerou déficit de R$ 47 bi para atender a 1,3 milhões de beneficiários, o RGPS Rural, beneficiou 8 milhões de segurados e gerou déficit de R$ 40 bi. O RGPS-Urbano atendeu 19 milhões de beneficiários e gerou déficit de apenas R$ 2,6bi, porque arrecada 98,6% das suas necessidades. Ora, o governo fica fazendo teatrinho infantil para enganar trouxas e covardemente aterroriza os "velhinhos do INSS", que não oferecem nenhum perigo ao equilíbrio fiscal do pais (só R$ 2,6 bi de déficit em 2009) e deixa em paz os verdadeiros culpados, responsáveis pelos R$ 87bi de déficit previdenciário. O Setor Público e o RGPS Rural precisam pagar pelo seu custo previdenciário, da mesma forma como é cobrado da iniciativa privada, que no 1° semestre de 2010 está gerando superavit de R$ 3,5bi. Manter a carga tributária para pagar aposentadorias do setor público é insano, desumano. Melhor seria sanear a previdência pública, manter a carga tributária e investir os recursos para remediar nossas carências em educação, saúde e infraestrutura. Penso da mesma forma sobre o RGPS-Rural. Saneada a Previdência pública/Rural e resolvidos nossas carências estruturais mais urgentes e importantes, haveria condições de reduzir a carga tributária.

Anônimo disse...

E a dívida interna, que triplicou e logo vai chegar a R$ 2,0 tri?? Com nossas industrias fechando as portas e o País exportando materia prima e importando produto industrializado, nosso futuro complica-se. Onde já se viu o Brasil ter o dólar valendo 1,70? 1,0 litro de gasolina valendo US$ 1,50 e 1,0 litro de diesel valendo US$1,10?? O Salário Mínimo valendo quase US$300,00?? Os banqueiros faturando lucros fantásticos. Explica-se: Nosso presidente teoricamente vem do setor assalariado, logo Sal. Min. alto;O pres. do BC é banqueiro, logo, bancos mto lucrativos. E o resto? O resto trabalha para pagar esta conta...

Anônimo disse...

Pois e aquilo de sempre, o Brasil nao tem crescimento sustentavel pois seus pressupostos sao absolutamente falhos e extremamente frageis, dai o porque do permanente sentimento do "voo da galinha" na economia e olha que ela ira pousar bem rapido com o apodrecimento das contas externas e quando estourar a bolha de credito da tgurma do pre-datado e dos carros financiados em mais de 6 anos!

Surfista Prateado disse...

A única política que resolveria o problema é o Estado brasileiro SAIR DE CIMA DAS EMPRESAS com sua imensa burocracia e enorme carga tributária, além de legislações ridículas como a CLT. O resto é conversa fiada, e como isso nunca é feito, vivemos de "vôos da galinha" em termos de crescimento econômico. Em relação aos outros, estamos é cada vez MENORES.

Anônimo disse...

Além de tudo, como os impostos arrecadados não são suficientes para a montanha de despesas de custeio, o governo usa o FGTS para financiar suas obras, alardeando que é dinheiro público. O FGTS não deve ficar guardado no cofre dos bancos, deve financiar o desenvolvimento, mas o governo deveria dizer que o investimento é com recursos PRIVADOS. FGTS tem dono identificado, com nome, endereço e CPF, não é recurso público. Como se isso não bastasse, a capitalização do BNDES (R$ 180 bi) foi feita com títulos da dívida que custam 10% ao ano, o BNDES cobra 6 a 8% dos tomadores e a população paga a diferença, estimadas em R$ 11 bi por ano. Outra mentira populista é que o Brasil é credor do FMI. Mentira! Para desgosto dos PTRalhas o Brasil é SÓCIO do FMI, sempre foi, desde o final da 2ª guerra, por aí. O Brasil não vai emprestar dinheiro para o FMI, vai subscrever mais capital para manter sua participação de 1,7%. Ah!Ah!Ah! os líderes que gritavam "Fora FMI" agora se associam ao grande monstro das esquerdas! Lastimável, os PTralhas e esquerdinhas sempre foram enganados: a cartilha do PT/PSOL/CPERGS não publica essas coisinhas, né?

Fabre disse...

País que vive só de commodities não é um país forte.O Brasil é uma potência-colônia pois vivemos agora de fornecer basicamente matéria-prima para que outros cheguem a ser potências industriais.No entanto a SBPC acha que o que falta pra nosso país é cientistas marinhos....Enquanto estudamos baleias jubarte e tartarugas vamos ficar importando todos os equipamentos pra pesquisar estes bichos.E se bobear até os próprios bichos do jeito que anda o nosso passo do caranguejo tecnológico.

Anônimo disse...

Concordo com o Anônimo das 9:20h em gênero e número. Isso seria correto e exemplar.

Anônimo disse...

Parabéns,caro "Fabre",às 14:16!Subscrevo!


Almirante Kirk

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