O jornal Diário Popular, de Pelotas, decretou, nesta terça-feira, o fim de suas atividades após 133 anos de história no jornalismo brasileiro, de acordo com o que este blog informou ontem a noite. A empresa editora declarou autofalência. Segundo Virgínia Fetter, diretora-superintendente, o Diário Popular não conseguiu superar a crise mundial enfrentada pelo mercado jornalístico nos últimos anos, impulsionada pela pandemia, em 2020.A empresária relata que, nos últimos anos, foi necessário, inclusive, injetar grandes quantias de recursos próprios e obter empréstimos para manter as operações e honrar os compromissos com os colaboradores.
Virgínia Fetter conta com a consultoria do escritório MSC Advogados, a fim de buscar maneiras de encerrar as atividades. Um ativo que está sendo disponibilizado para a quitação dos débitos é o prédio que hoje abriga todos os setores da empresa, com valor estimado de R$ 2,9 milhões. Os 58 empregados serão indenizados.
Guilherme Caprara é sócio do escritório MSC.
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