Os juízes militares teimam em contingenciar o acesso aos autos de Dilma Roussef.

O STM liberou finalmente o acesso aos autos das ações por crimes militares contra Dilma Roussef, que estão sob sua guarda e mantidos sob sigilo rigoroso. É um assunto que envergonha o tribunal e transforma o povo brasileiro numa sociedade de segunda classe. Eis o que decidiu o STM:

1) No auge da campanha eleitoral, quando mais o povo precisava conhecer tudo (full disclosure) sobre seus candidatos, o STM sonegou parte relevantíssima da biografia de Dilma Roussef.

2) Tão logo terminou o pleito, o STM liberou o acesso aos autos, mas limitou-o à Folha de São Paulo. O editor, que também recorreu ao STF para obrigar o STM a abrir a caixa preta, já contratou os serviços do Advogado gaúcho Leudo Costa, uma vez que não se conforma com os contigenciamentos impostos pelo STM. Na ação que protocolará de imediato, exigirá que as informações sejam abertas para quem quiser conhecê-las. É relevante que a Nação saiba o que fez e o que fizeram com a nova presidente do Brasil. Os episódios sob clausura respondem por um período de chumbo da ditadura militar, mantido severamente oculto dos olhos da sociedade brasileira. O povo tem o direito de saber o que cada lado fez de certo e de errado durante a luta armada da qual participou Dilma Roussef a soldo da VAR Palmares, uma oganização terrorista, comunista, que não vacilou em assassinar, roubar, assaltar e mentir para instalar a ditadura no Brasil.

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