O vice-governador Paulo Feijó recuou nesta segunda-feira da intransigente posição que vinha mantendo em relação ao governo Yeda e chegou a cancelar uma entrevista coletiva que convocou no início da manhã. Feijó está assustado por duas razões diferentes: 1) o DEM nacional pressiona muito para que os democratas locais contenham o vice-governador e não forneçam assinaturas para a convocação da CPI do PT. 2) as declarações de Feijó em que deda a GM e diz ter recebido dinheiro vivo, sem retribuir com recibo, de uma concessionária, a Simpala, configuraram crime eleitoral.
. No início da tarde, depois de uma reunião com o presidente do DEM, Onyx Lorenzoni, Feijó cancelou a coletiva e tirou uma nota se defendendo. Onyx tem recebido recados de que Feijó poderá cair antes mesmo de Yeda, caso prossiga suas acusações. O vice avisou nesta terça-feira a noite que não falará mais nada, a não ser que saia a CPI e seja convocado. O recuo é claríssimo.
Eis a nota do vice, em que ele se defende das acusações de crime eleitoral:
Nota Oficial
Venho à sociedade prestar os seguintes esclarecimentos:
1 - O responsável pela gestão financeira na campanha de 2006 era o Sr. Rubens Bordini. A ele cabia a prestação de contas dos recursos captados e a conseqüente emissão dos recibos eleitorais;
2- Somente no primeiro turno da eleição quando candidato a vice-governador atuei em conjunto com os presidentes das siglas coligadas, deputados federais e outros colaboradores na captação de recursos para o pleito;
3- Com base na lei eleitoral n 9504/97, artigo 23, parágrafo quarto, inciso II, combinado com o artigo 16, incisos I e II e parágrafo único, da resolução do TSE 22.250/2006: Art. 16. As doações de recursos financeiros somente poderão ser efetuadas na conta bancária da campanha por meio de... I - cheques cruzados e nominais, transferência eletrônica de depósitos; II – depósitos em espécie devidamente identificados com nome e o número de inscrição no CPF ou CNPJ do doador até os limites fixados nos incisos I e II do art. 14. Parágrafo Único. O depósito de doações, em qualquer montante, realizado diretamente em conta bancária, não exime a correspondente emissão do recibo eleitoral.
4- Portanto, assim como outros colaboradores de campanha, cabia ao então candidato contatar possíveis apoiadores, sendo dever do Coordenador Financeiro emitir os respectivos recibos eleitorais.
Porto Alegre, dia 18 de maio de 2009.
Paulo Afonso Girardi Feijó.
4 comentários:
Nada como um dia após o outro. Pois o Sr. Feijó acabou de trair a si próprio. Além de conivente com a situação por ele denunciada, assim como também conivente o Sr. Onix (sabia de tudo, pois recebeu cópia das mensagens eletrônicas), ele cometeu crime eleitoral, que não deve estar prescrito e impõe que o Ministério Público investigue (ou vão investigar apenas a Governadora?). A CPI (que é do PT, como diz o editor) é uma da piores coisas que poderá ser feita neste Estado nos últimos tempos. O PT não governa direito, é criminoso, causa desunião, atrapalha o desenvolvimento, corrompe a tudo e a todos e não deixa os outros governarem.
Feijó é um menino mimado daqueles que não pode ser contrariado. Não é homem. Quero só ver a cara dos petistas caso ele atinja seu objetivo e venda o Banrisul!
É verdade ele esta fazendo tudo isto pois não consegiu fazer o que queria com o banrisul é mesmo uma criança mimada deveria ficar de castigo para aprender que politica é coisa séria e não brincadeira de crinça que se não ganha o brinquedo fica brava e fala mas que conte tudo de uma vezpois se virar governador vai vender no outro dia o banrisulpois não aceita que as coisa tenham dado certo.
Feijó é meu idolo!
Postar um comentário