Ficou bem clara a posição de José Serra em relação à sucessão estadual no RS, depois que o Senador Sérgio Guerra reuniu-se com representantes gaúchos do PSDB, PPS, PP, PMDB e DEM no restaurante Peppo, terça-feira ao meio dia.
. Serra sabe que tem votos entre eleitores de Yeda, do seu Partido, e do PMDB, o Partido de Fogaça, o que quer dizer que continuará elogiando ambos. Yeda e o PSDB não estão gostando nada da história, mas Sérgio Guerra apelou para aquilo que chama de interesses maiores. Este tipo de conversa nunca pegou no RS.
. Na reunião do Peppo, estiveram presentes: Germano Bonow e Jorge Bornhausen, DEM; Celso Bernardi, PP; Camps de Moraes, PPS; Ibsen Pinheiro e Osmar Terra, PMDB; Claudio Diaz e Ruy Pauletti, PSDB.
. O problema é que ao oscilar entre Yeda, que o apóia, e Fogaça, que se mantém neutro, Serra acabou ficando sem interlocutor e sequer sem comitê para distribuir seu material no RS. É o que o Deputado Germano Bonow terá que resolver.
Um comentário:
Com este episódio o PSDB enterrou seu futuro (próximo) no RS e sacramentou a mixórdia política que vive este país.
Mas Yeda "não era" PSDB nacional quando era atacada diariamente pela RBS. E não precisa deste apoio nacional agora para ganhar. O eleitor médio não associa Yeda com Serra.
A parcela de colaboração do RS no pleito presidencial se dará pelo "não voto ao PT" e pela sensação de voto perdido ou desconhecimento do candidato Fogaça.
Espero Yeda + Tarso no segundo turno, e a história se repetindo. Yeda governadora novamente.
Os comitês do PSDB no interior possuem material da Yeda (vários). Um folder ou santinho da Ana e um CARTÃO TELEFÕNICO do Serra. E só.
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