Governo apela aos pais: "Mandem os alunos ao colégio"

A secretaria da Educação do governo do RS recomendou aos pais de alunos que mandem seus filhos para a escola nesta segunda-feira, ignorando a greve decretada na sexta-feira pelo Cpergs.

. O Cpergs não quis saber dos prejuízos que sua greve representarão para os alunos, que correm o risco de não concluir o ano, o que significará até mesmo perda de vestibular para quem está no final do curso.

. Greves de professores não prejudicam o patrão (o governo) e sequer os contribuintes, mas unicamente os alunos, seguramente a parte mais fraca da relação patrão (governo) x professores x pais x alunos.

. O governo tem pelo menos sete razões para acreditar no fracasso da greve:

1) a greve é exclusiva contra o projeto de piso de R$ 950,00 que está na Assembléia, foro onde democraticamente ocorre o embate.

2) o governo caminha célere para o déficit zero, o que demonstra a seriedade nas promessas de melhorar a situação dos professores, pelo menos dos que mostrarem bom desempenho, tão logo mecanismos de aferição entrem em operação. Pela primeira vez na história contemporânea, o RS possui um governador que é professor militante e que sempre constituiu sua renda principal (enquanto não foi parlamentar) no magistério. Por isto os professores devem aproveitar a oportunidade para estabelecer uma relação séria com seus patrões, visando construir melhores níveis de ensino, aprendizado e renda.

3) já estão sendo recompostos os salários dos professores, uma vez que a secretaria da Fazenda começou a pagar os aumentos concedidos e não pagos pelo governo Britto (Britto, Olívio e Rigotto não obedeceram a lei).

4) o Cpergs, braço sindical do PT, perdeu as eleições em Porto Alegre, busca um terceiro turno e também desgastar o governo para 2010, porque sabe que no ano que vem enfrentará discussões que visam introduzir mecanismos de aferição de desempenho, resultado e premiação.

5) apenas 3 mil professores decidiram pela greve, que não contou com mobilização anterior e propostas claras junto ao magistério.

6) a sociedade não quer mais saber de greves corporativas, já que esta que começou agora tem estas características, uma vez que a demanda é única e despropositada.

7) o governo está politicamente mais forte, sua base aliada tornou-se mais consistente e Yeda já provou que vai cortar o ponto (cortar os salários e vantagens futuras) dos professores que se atreverem a cruzar os braços. Yeda tem mais coragem e disposição para o enfrentamento do que qualquer outro governador anterior, excessão de Britto.

2 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Tão fácil resolver a questão.
Basta impor a todos que vivam com menos de 950 reais/mês.Começando pelos políticos e terminando pelos jornalistas.Estes,por sinal,sem dinheiro para flanar por aí,Europa sobretudo, farão um grande bem ao mundo.Portugal então, nem se fala, agradecerá aos céus...

Há uma falta de 250 mil professores em todo o país,principalmente em Química, Física e Matemática.Fácil de rsolver também.
O governo deveria pegar jornalistas e causídicos desempregados, e os temos em pencas despejados por faculdades,e mandá-los todos,na marra, a laço, para as escolas, tapar buracos das aulas sem professores.Afinal,nem precisa ensinar mesmo, é só ficar nas salas, cuidando, fazendo companhia, brincando, fazendo qualquer coisa, desde que os alunos não voltem mais cedo para casa, nem fiquem na quadra jogando bola...

Yedas, Idelis e quejandos só servem para desperdício de oxigênio...Sem falar de jornalistas, ô raça!

Lia

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