(...)
Na semana anterior, alertamos que a combinação de uma inflação alta por aqui com um tom mais duro nos Estados Unidos seria a "combinação perfeita" para o estresse. Infelizmente, a profecia se cumpriu à risca. Primeiro, veio o dado do IPCA, a nossa inflação oficial. O número veio mais salgado do que o mercado esperava. Foi a confirmação matemática do que todos temiam: o desequilíbrio nas contas do governo, que começou com a promessa de um benefício fiscal sem uma fonte clara de recursos, já está vazando para os preços no supermercado, no posto de gasolina e nos serviços. É como um médico que, desconfiado de uma doença, recebe o exame de sangue confirmando a febre. A doença do risco fiscal está, de fato, inflamando o corpo da economia.
Como se o nosso problema interno não fosse suficiente, o cenário externo jogou um balde de água fria em qualquer esperança de alívio.
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4 comentários:
Relinchem mais...mais alto...mais alto!
Um desastre de trem em câmera lenta.
Esse é um dos motivos pelos quais digo que nós, de direita, temos que ser cautelosos quanto às eleições do ano que vem. Primeiro porque eles controlam o sistema (e não me refiro só às urnas eletrônicas), portanto um candidato nosso só seria eleito se eles permitissem - e nesse cenário, eles apenas o fariam para colher benefício próprio: entregariam terra arrasada e o(a) presidente eleito(a) passaria 4 anos tentando arrumar a cagada que eles fizeram e eles, na próxima eleição, falariam um "tá vendo!? Vocês acabaram com a economia!".
Não acho que o próximo passo será uma transição sem solavancos. Por mim deixa quebrar de vez na mão deles e daí a gente vai vendo os próximos passos.
Quem tem olhos abertos já havia divisado o tufão chegando com força. Uma lástima! Só os idiotas úteis continuam defendendo o indefensável!
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