A revista Veja obteve êxito na ação que lhe moveu Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, inconformado com a matéria de oito páginas assinada pelo repórter gaúcho Alexandre Oltramari, intitulada “O Ronaldo de Lula”. A reportagem informou que Lulinha, ao contrário de Ronaldo, dependeu da influência do ilustre pai para conduzir a GameCorp ao sucesso. O advogado de Lulinha é Roberto Teixeira, o bem abonado compadre de Lula. A juiza do caso, dra. Luciana de Oliveira, da 2ª. Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, São Paulo, considerou que não houve abuso da revista, absolveu Alexandre Oltramari e mandou Lulinha pagar as custas do processo, arbitradas em R$ 10 mil. Ao longo da sentença, fica claro que é assegurada plena liberdade de imprensa, sempre que esta não viole a lei, como queria provar o filho de Lula através da ação que moveu. O mais importante na decisão do juiz é que ao absolver Veja e Otramari, a sentença concedeu legitimidade à reportagem, o que quer dizer que de fato Lulinha só cresceu patrimonial e financeiramente do modo como cresceu, porque contou com a proteção da influência do pai-presidente. “Pessoas públicas têm sua imagem exposta e esta exposição está ligada ao interesse público”, ensinou o juiz.
CLIQUE AQUI para ler o inteiro teor da sentença, assinada pela juíza há poucos dias, no dia 30 de novembro.
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3 comentários:
O que é 10 mil para a famiglia da Silva... Vai custar muito mais caro para Veja, pois quanto custa cada pagina de enuncios de estatais?
Se Veja demitir este jornalista, os anuncios de estatais dobrarão na revista...
Não, a juíza não entrou no mérito da reportagem. Ela tão somente disse que a Veja "podia" fazer a reportagem. Dizer que o que a reportagem disse é verdade é algo que a juíza não fez e nem poderia fazer, porque não era o escopo da ação. O editor vê o que que mais lhe convêm em cada sentença judicial...
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