O economista Alexandre Schwartsman concedeu a entrevista a seguir para a revista Problemas Brasileiros. Ele lista os desafios do
país na área econômica e aponta saídas.
Por: CARLOS JULIANO BARROS
Alexandre Schwartsman chega aos 50 anos de idade
conhecido no mercado financeiro pelas críticas ácidas, recheadas do mais puro
pensamento liberal, à política econômica conduzida pelo governo federal.
Graduado em administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e em economia pela
Universidade de São Paulo (USP), e doutor pela Universidade da Califórnia, em
Berkeley, Schwartsman já foi diretor de assuntos internacionais do Banco
Central e atuou como economista-chefe dos bancos Santander e ABN Amro Real.
Professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) e
colunista dos jornais “Folha de S. Paulo” e “Valor Econômico”, esse paulistano
que pedala pelo menos três vezes por semana na Cidade Universitária, zona oeste
da capital, hoje em dia quase não encara livros de economia. Nos tempos livres,
Schwartsman prefere dedicar-se à leitura de obras de biologia evolutiva e à
literatura de Philip Roth – por sinal, um de seus projetos de vida é ler a obra
completa do escritor americano. Nesta entrevista exclusiva concedida no sóbrio
escritório de sua consultoria financeira, nas proximidades do Parque
Villa-Lobos, em São Paulo, ele fala sobre os desafios da economia brasileira.
“O Brasil não vai crescer e vai ter inflação”, profetiza.
Problemas Brasileiros – Alguns economistas
dizem que o Brasil não cresce porque a política econômica do governo privilegia
a demanda – a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para
carros é o exemplo clássico – em detrimento da oferta. O senhor concorda com
essa avaliação?
Alexandre Schwartsman – Acho que existe um erro
de diagnóstico.
8 comentários:
Em pouco tempo o povo vai odiar mais o PT do que a Ditadura Militar.
Vou recortar e guardar.
Lá adiante veremos se a torcida desse novel guru do PIG foi levado a efeito.
Bem, não tenho toda esta banca aí e já tinha há anos previsto que isso iria acontecer.
Acho que na Democracia Militar as instituições eram mais respeitadas.
O povo alemão nunca odiou goebels(é assim que se escreve?)Por que odiaria o pt?
Parece que o elemento é mais uma mae diná que se apresnta. De preferencia dizendo que o Braisl vai mal. Saí fora Urubu.
A coisa tá feia mesmo, o país está quebrado, os investidores estão fugindo, apagão ocorrendo todo o dia, a inflação disparando, gente morrendo de fome nas ruas, tudo isso é realmente de amargar, malditos petralhas. Não sei como esse país é a sexta economia do mundo e só perde para o pib chinês. Toda vez que leio o blog do editor tenho vontade de me mudar para o Sudão ou Zimbábue.
De economia pouco entendo, mas alguma coisa não funciona quando parte de uma nação trabalha e outra tem benefícios do governo, quando as leis não funcionam e os cidadãos de bem perdem a confiança no governo, etc.
Eduardo Menezes
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