Luiz Carlos Heinze, deputado do RS, PP
Prosseguem as demarcações de terras indígenas no Brasil?
Sim. Veja que o País possui 113 milhões de hectares
reivindicados para 800 mil índios. Esse território equivale a 4 RS. E entidades
como MPF e Igreja Católica querem mais 25 milhões de hectares, portanto um naco
de terra igual ao do nosso Estado.
O problema são os novos 25 milhões de hectares.
Isso mesmo. O problema é que tem gente morando e
trabalhando em cima. No RS, eles querem mais 100 mil hectares e neles trabalham
e moram 6 mil famílias. Querem propriedades de apenas 2,7 hectares, que mal dá
para plantar para uma família.
Como se sabe se é terra indígena, uma vez que não exista
índio em cima?
Quando não há invasão, surge algum laudo antropológico,
muitas vezes a partir de alguém da Funai que sorveu o Santo Daime, e surgem
problemas sérios.
O interesse é só pelas terras?
Tem caciques que já fazem cálculos do que vão ganhar com
a madeira que venderão a partir do abate das florestas. O caso da floresta
nacional de Passo Fundo é um caso. Mas existem negócios muito mais fabulosos.
Quais?
Em Rondônia, os Cinta-Largas roubam diamantes para
grandes empresas internacionais.
E a solução?
Se já tem índio em cima, ok, mas se não tem, não tem por
que entregar. Se for assim, vamos ter que devolver o Brasil todo para os
índios, porque ninguém mais teve origem aqui.
CLIQUE AQUI para saber mais, com detalhes. No link está o texto digitado, sem correções, de 10 laudas da entrevista do deputado ao programa Cenários. O texto inclui outras questões.
E-mail: gerusa.deputadoheinze@gmail.com