Governo usará dinheiro confiscado com novos tributos para aumentar salários de professores

- Os maiores responsáveis pelo desequilíbrio no "sistema" previdenciário estatal estadual gaúcho são os professores. Eles constituem quase a metade dos 300 mil servidores estaduais. Embora ganhem pouco, o alto volume influencia tremendamente o resultado da Folha e da Previdência. Ao contrário do editor e de qualquer trabalhador privado, que só se aposenta aos 65 anos, até há pouco tempo os professores gaúchos podiam aposentar-se com 42 anos e agora se aposentam com 50 anos. Isto é inviável para qualquer sistema de previdência de qualquer lugar do mundo. O governo Tarso Genro nem toca no assunto. É apenas uma das distorsões do setor público estadual.

Apostando na aprovação incondicional no Pacotarso, pacote que aumentará os tributos pagos pelos contribuintes gaúchos e confisca precatórios e dinheiro dos servidores em geral, o governador Tarso Genro resolveu aumentar o salário dos professores. Além disto, em eunião na manhã desta segunda-feira, representantes do CPERS/Sindicato obtiveram do governo estadual a garantia de que os aposentados e os trabalhadores que não estão no plano de carreira do magistério também serão beneficiados pelo reajuste de 10,9%. O projeto de lei que garante a inclusão do aumento no contracheque de maio será remetido hoje Assembleia Legislativa.

. O texto do projeto será adequado pela Casa Civil e depois remetido ao parlamento.
- Estamos resolvendo problemas técnicos e jurídicos, que precisam ser aplainados ao longo do dia. É certo que todos os funcionários vão receber o reajuste a partir de 1º de maio - destacou.

. A inclusão dos servidores excluídos do plano de carreira deve ocorrer em 60 dias, prazo que desagradou ao CPERS.
- Pelo nosso ponto de vista a inclusão no plano de carreira deveria ocorrer imediatamente - afirmou a vice-presidente, Neida Oliveira.

Nesta quarta-feira os professores, acreditando na impunidade e sabendo que o governo não descontará um só tostão pelas gazetas que fizerem, os professores resolveram fazer uma paralisação em todo Estado. A mobilização vai cobrar a implantação do piso nacional do magistério. A atividade também reforçará a posição do sindicato contra a reforma da previdência anunciada pelo governo do Estado e as mudanças no pagamento das requisições de pequeno valor (RPV's). O protesto é apenas pro-forma, porque o Cpers está sendo usado como massa de manobra para conter os protestos dos trabalhadores do setor público - uma espécie de tropa de choque de pelegos sindicais atrelados ao governo do PT.


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Um comentário:

Surfista Prateado disse...

Professor deveria até se aposentar com mais tempo de trabalho, no mínimo 40 anos, pela facilidade que é o trabalho, repetir indefinidamente os mesmos conteúdos anos após anos, se os alunos não aprendem, não dá nada, quem roda são eles.

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