O deputado federal Claudio Diaz é o novo presidente do PSDB do RS. A chapa eleita para a Executiva, inclui também os seguintes membros: deputado Ruy Pauletti (1º vice-presidente), Bercílio Silva (2º vice-presidente), Coffy Rodrigues (3º vice-presidente), Carlos Callegaro (secretário-geral) e Tadeu Martins (Tesoureiro).
. Claudio Diaz, membro da direçãonacional tucana, tem um discurso bem mais duro do que a presidente anterior, Zilá Breitenbach.
. Representantes do PMDB, PSB, PP, PPS e PTB participaram da convenção realizada na Câmara de Porto Alegre. Participaram 700 convencionais de todo o Estado.
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http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=81699&channel=232
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Ilmar Franco (O Sul) diz que Serra ofereceu apoio do PSDB a Rigotto
O editor foi atrás da informação a seguir e apurou o seguinte neste domingo, dia de convenção do PSDB do RS:
1) O PSDB gaúcho acha a notícia mentirosa, até porque Quércia não fala em nome do Partido.
2) O próprio PMDB gaúcho considera que seria melhor para Rigotto que Yeda mantenha sua candidatura, já que no caso do PSDB apoiar o ex-governador, a este seria dirigida a artilharia da oposição. Rigotto sabe que a polarização PT-PSDB favoreceria sua eleição, como ocorreu na sua primeira tentativa. A polarização PT-PMDB favoreceu Yeda, quatro anos depois.
3) Nada impede que Serra tenha dois palanques no RS.
- A conclusão do editor é de que a notícia interessou a Tarso.
CLIPPING
Ilmar Franco, O Sul, domingo, 18 de outubro
O PSDB decidiu sacrificar a candidatura à reeleição da governadora Yeda Crusius para tentar melhorar seu desempenho nas eleições presidenciais. Os tucanos querem apoiar o candidato do PMDB. A proposta do PSDB foi feita sexta-feira, em São Paulo, ao ex-governador gaúcho GErmano Rigotto. O emissário de José Serra foi o presidente do PMDB paulista Orestes Quércia.
1) O PSDB gaúcho acha a notícia mentirosa, até porque Quércia não fala em nome do Partido.
2) O próprio PMDB gaúcho considera que seria melhor para Rigotto que Yeda mantenha sua candidatura, já que no caso do PSDB apoiar o ex-governador, a este seria dirigida a artilharia da oposição. Rigotto sabe que a polarização PT-PSDB favoreceria sua eleição, como ocorreu na sua primeira tentativa. A polarização PT-PMDB favoreceu Yeda, quatro anos depois.
3) Nada impede que Serra tenha dois palanques no RS.
- A conclusão do editor é de que a notícia interessou a Tarso.
CLIPPING
Ilmar Franco, O Sul, domingo, 18 de outubro
O PSDB decidiu sacrificar a candidatura à reeleição da governadora Yeda Crusius para tentar melhorar seu desempenho nas eleições presidenciais. Os tucanos querem apoiar o candidato do PMDB. A proposta do PSDB foi feita sexta-feira, em São Paulo, ao ex-governador gaúcho GErmano Rigotto. O emissário de José Serra foi o presidente do PMDB paulista Orestes Quércia.
Exclusivo - Justiça acaba de aceitar (receber) ação contra malfeitorias no Detran durante o governo Olívio Dutra, do PT
Nota do editor
O editor jamais escreveu uma só linha em defesa de um único dos réus apontados pelo MPF no caso do Detran. E nem fará isto enquanto o caso não for decidido pela Justiça Federal. O que o editor tem procurado é denunciar o inaceitável reduzido foco da investigação, adstrito apenas aos primeiros sete meses do governo Yeda, quando as malfeitorias ali ocorreram durante os oito anos dos governos Olívio e Rigotto. Na CPI do Detran até que sobrou alguma coisa para o governo Rigotto, mas os incidentes registrados no governo do PT foram ignorados. Quanto a Yeda, o editor acha que ao defendê-la da bandidagem do Eixo do Mal, cumpre papel semelhante aos que ousaram defender o inocente Capitão Dreyfuss. Não há nada - há zero contra ela. O editor tem coragem e conhecimento suficientes para garantir isto.
Exclusivo
Mauri Cruz, ex-presidente do Detran (governo Olívio Dutra), Nazareno dos Santos, ex-secretário dos Transportes (gestão Olívio Dura na prefeitura), além da ONG Rua Viva, de Belo Horizonte, mais seis ex-administradores do Detran no governo do PT, tiveram bloqueados seus bens (imóveis e carros), bem como contas bancárias, para garantir a devolução de R$ 700 mil ao Detran, no caso de serem condenados no âmbito da ação por improbidade administrativa movida pelo MPE e que acaba de ser recebida (dia 16 de setembro) pelo juiz Fernado Carlos Tomaz Diniz, titular da 4ª. Vara da Faze nda Pública.
. O ex-presidente da CPI do Detran, Fabiano Pereira, do PT, pediu cópia do inquérito de 1904 folhas, sete volumes, além do processo de 1.500 páginas, mas os deputados da base aliada disseram ao editor que não viram nada disto. No relatório final da CPI e no relatório paralelo do PT não existe referência às malfeitorias denunciadas pelo MPE.
. O editor acabou de ler as 1.500 páginas do processo 001.0307674-8.
. As denúncias são devastadoras. Os réus Mauri e Nazareno apelaram e agravaram a decisão que mandou bloquear seus bens e contas, bem como quebrar seus sigilos bancários e fiscais, mas os desembargadores da Primeira Câmara Civel mantiveram a decisão.
. Na época do governo Olívio Dutra, o Detran assinou convênio sem licitação com a ONG Rua Viva, de Belo Horizonte, que subcontratou uma empresa do próprio presidente da ONG, a Cidade Viva Ltda., que subcontratou outras empresas, na maior parte “laranjas inexistentes”, segundo o MPE (os procuradores visitaram cada empresa e constataram que oito entre dez nem existiam em Belo Horizonte, sendo que das duas restantes, uma vendia até arreios de cavalos). O MPE constatou notas frias nas prestações de contas, violação da lei de licitações e prestações de contas frias, inclusive com o uso de notas xerocadas já usadas em outros acertos anteriores.
- A CPI do PT debruça-se justamente sobre malfeitorias existentes no Detran, mas tem se limiado a examinar incidentes ocorridos nos primeiros sete meses do atual governo, quando Yeda desmontou quadrilhas que operaram ali durante os quatro anos do governo Rigotto e durante os quatro anos do governo Olívio Dutra, do PT. O caso da ONG Rua Viva não tem nada a ver com o caso da mãe (Fundação Carlos Chagas) das quadrilhas posteriores ligadas à Universidade de santa Maria .
O editor jamais escreveu uma só linha em defesa de um único dos réus apontados pelo MPF no caso do Detran. E nem fará isto enquanto o caso não for decidido pela Justiça Federal. O que o editor tem procurado é denunciar o inaceitável reduzido foco da investigação, adstrito apenas aos primeiros sete meses do governo Yeda, quando as malfeitorias ali ocorreram durante os oito anos dos governos Olívio e Rigotto. Na CPI do Detran até que sobrou alguma coisa para o governo Rigotto, mas os incidentes registrados no governo do PT foram ignorados. Quanto a Yeda, o editor acha que ao defendê-la da bandidagem do Eixo do Mal, cumpre papel semelhante aos que ousaram defender o inocente Capitão Dreyfuss. Não há nada - há zero contra ela. O editor tem coragem e conhecimento suficientes para garantir isto.
Exclusivo
Mauri Cruz, ex-presidente do Detran (governo Olívio Dutra), Nazareno dos Santos, ex-secretário dos Transportes (gestão Olívio Dura na prefeitura), além da ONG Rua Viva, de Belo Horizonte, mais seis ex-administradores do Detran no governo do PT, tiveram bloqueados seus bens (imóveis e carros), bem como contas bancárias, para garantir a devolução de R$ 700 mil ao Detran, no caso de serem condenados no âmbito da ação por improbidade administrativa movida pelo MPE e que acaba de ser recebida (dia 16 de setembro) pelo juiz Fernado Carlos Tomaz Diniz, titular da 4ª. Vara da Faze nda Pública.
. O ex-presidente da CPI do Detran, Fabiano Pereira, do PT, pediu cópia do inquérito de 1904 folhas, sete volumes, além do processo de 1.500 páginas, mas os deputados da base aliada disseram ao editor que não viram nada disto. No relatório final da CPI e no relatório paralelo do PT não existe referência às malfeitorias denunciadas pelo MPE.
. O editor acabou de ler as 1.500 páginas do processo 001.0307674-8.
. As denúncias são devastadoras. Os réus Mauri e Nazareno apelaram e agravaram a decisão que mandou bloquear seus bens e contas, bem como quebrar seus sigilos bancários e fiscais, mas os desembargadores da Primeira Câmara Civel mantiveram a decisão.
. Na época do governo Olívio Dutra, o Detran assinou convênio sem licitação com a ONG Rua Viva, de Belo Horizonte, que subcontratou uma empresa do próprio presidente da ONG, a Cidade Viva Ltda., que subcontratou outras empresas, na maior parte “laranjas inexistentes”, segundo o MPE (os procuradores visitaram cada empresa e constataram que oito entre dez nem existiam em Belo Horizonte, sendo que das duas restantes, uma vendia até arreios de cavalos). O MPE constatou notas frias nas prestações de contas, violação da lei de licitações e prestações de contas frias, inclusive com o uso de notas xerocadas já usadas em outros acertos anteriores.
- A CPI do PT debruça-se justamente sobre malfeitorias existentes no Detran, mas tem se limiado a examinar incidentes ocorridos nos primeiros sete meses do atual governo, quando Yeda desmontou quadrilhas que operaram ali durante os quatro anos do governo Rigotto e durante os quatro anos do governo Olívio Dutra, do PT. O caso da ONG Rua Viva não tem nada a ver com o caso da mãe (Fundação Carlos Chagas) das quadrilhas posteriores ligadas à Universidade de santa Maria .
Simon quer audiência pública para ver críticas do governo ao TCU
O senador Pedro Simon propôs que o Senado realizasse uma audiência pública para discutir as críticas do governo ao TCU e à Lei de Licitações. Conforme o senador, “o governo precisa esclarecer por que considera que o TCU atrapalha as obras”.
. Segundo o TCU, a fiscalização sobre contratos mal feitos já proporcionou a economia de R$ 1 bilhão para os cofres públicos.
. Simon conversou com o presidente da Comissão de Fiscalização e Controle, senador Renato Casagrande (PSB-ES), que topou fazer a reunião.Serão convidados representantes do Executivo, do TCU e do Judiciário
. Segundo o TCU, a fiscalização sobre contratos mal feitos já proporcionou a economia de R$ 1 bilhão para os cofres públicos.
. Simon conversou com o presidente da Comissão de Fiscalização e Controle, senador Renato Casagrande (PSB-ES), que topou fazer a reunião.Serão convidados representantes do Executivo, do TCU e do Judiciário
Clipping - Os exilados brasileiros (ex-petistas) que o governo Lula não protege
A reportagem a seguir foca os dois únicos exilados políticos brasileiros da atualidade. Eles fugiram com medo de serem assassinados. O cabeça do casal é irmão do ex-prefeito Celso Daniel. Ele denunciou que seu irmão, que antecedeu Palocci na campanha de Lula, foi assassinado a mando de esbirros do PT, porque quis desmontar e denunciar uma quadrilha de petistas que extorquiam dinheiro de empreiteiras e concessionárias de serviços públicos para engordar o cofre da campanha de Lula. Esta reportagen corajosa de Zero Hora terá repercussão nacional e surge numa hora em que Lula e o PT parecem mais fortes do que nunca.
CLIPPING
Política 17/10/2009 17h34min
Zero Hora, Porto Alegre.
O exílio de dois brasileiros na França
Como vive o casal que pediu refúgio político à França para fugir dos assassinos do ex-prefeito Celso Daniel Gabriel Brust Especial/Paris
“Você vai nos reconhecer. Somos um casal estranho. Eu sou baixinha com cara de japonesa, Bruno é alto com cara de italiano.”
O último dos vários e-mails trocados ao longo de dois meses deixa clara a preocupação de Marilena Nakano, 61 anos, com a segurança. O encontro é marcado em local público. Ao seu lado, em uma saída de estação de metrô na periferia de Paris, surge seu marido, Bruno José Daniel Filho, 56 anos – um dos irmãos de Celso Daniel, ex-prefeito da cidade paulista de Santo André, assassinado em 2002. O casal “estranho” na aparência vive há três anos na França, em endereço não revelado e em circunstâncias ainda mais exóticas: são refugiados políticos reconhecidos pelo governo francês. Deixaram o Brasil para não virar estatística. No caso, os números nove e 10 na lista de pessoas mortas em circunstâncias suspeitas, todas relacionadas de alguma forma ao caso Celso Daniel.
A descrição do e-mail foi fiel. Bruno José, quase um 1m90cm, magro, cabelo batido e queixo proeminente, destoa de Marilena, enquanto caminham de braços dados pelas ruas de uma das pequenas cidades da banlieue, a periferia parisiense. Marilena é quem mais fala durante as duas horas de conversa em um café. Deixa transparecer indignação, tristeza e, às vezes, até bom humor. Bruno fala pouco e tenta, mas não consegue, sorrir. A morte traumática do irmão seria apenas o primeiro episódio a roubar-lhe qualquer possibilidade de voltar a ter uma existência tranquila. Quem define o trauma é Marilena:
– Lidamos com duas mortes. Uma foi a do Celso. A outra foi a morte simbólica de companheiros do PT. De companheiros, não têm nada.
O abandono de ex-companheiros
Foi em função da segunda morte, mais do que da primeira, que o casal desembarcou na França no dia 1º de março de 2006. No segundo semestre de 2005, Bruno, então professor de Economia da PUC-SP, percebeu que o único resultado da luta para desvendar o assassinato do irmão foi o isolamento da família. Restavam ele e Marilena, ambos ex-petistas históricos, como dois Davis batendo de frente com interesses aparentemente ocultos, que se materializavam em duas frentes.
Primeiro, na Polícia Civil, que, com apenas três meses de investigação, em abril de 2002, concluiu que o assassinato não passou de crime comum – Celso teria sido sequestrado por engano, no lugar de um empresário. Em segundo, na suposta debandada de companheiros históricos do PT, ocorrida por volta de 2003. Marilena conta:
– A nossa última tentativa de obter apoio do PT foi quando tivemos acesso às fotos da necropsia. Elas mostram que Celso foi torturado.
Chamamos alguns petistas, um a um, para dizer “você vai ver o que nós vimos, e a gente está pedindo pela última vez: vocês têm de fazer alguma coisa”. Nunca moveram uma palha.
A indiferença inicial de ex-companheiros se tornaria repúdio aberto à atuação do casal a partir de 6 de outubro de 2005. Bruno confirmou, em depoimento à CPI dos Bingos, ter ouvido de Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um relato sobre corrupção na prefeitura de Santo André com arrecadação de propina para o PT. A participação na CPI foi a gota d’água para acabar com qualquer relação entre o partido e a família Daniel.
Falta de dinheiro gera dificuldades
O embate do casal e de outro irmão da vítima, João Francisco Daniel, hoje respira graças àintervenção do Ministério Público (MP) de São Paulo. Após avaliar que a investigação policial apresentava questões não esclarecidas, o MP solicitou, em 2002, a reabertura dos trabalhos.
Desde então, os esqueletos não pararam de sair do armário. Oito pessoas foram denunciadas pelo assassinato. Outras oito relacionadas ao caso morreram em circunstâncias misteriosas.
– Começamos a sofrer ameaças de forma mais intensa depois que o legista veio a público e disse “Celso foi torturado, não foi um crime comum”. Era a fala de um especialista. Antes de concluir o relatório, foi encontrado morto – conta Bruno.
As ameaças, em telefonemas suspeitos, levaram a polícia a providenciar segurança 24 horas para Bruno. Até que um telefonema feito a uma tia da família deixou claro: um dos sobrinhos de Celso seria morto caso os irmãos do ex-prefeito não deixassem o país. O casal tratou de providenciar a partida dos três filhos.
– Em seguida, caiu a ficha: estávamos pensando nos filhos. Mas e nós?
Quando começamos a pensar na saída deles, era mais ou menos inescapável pensar na nossa saída também.
Em março de 2006, o casal chegaria à França, país escolhido pela proximidade cultural – Marilena havia estudado lá por seis meses na época da morte de Celso – e pela tradição em acolher refugiados políticos.
O status de refugiado foi obtido no segundo semestre de 2006, após avaliação do Ofício Francês de Proteção aos Refugiados e Apátridas. A tarefa não costuma ser fácil: apenas 10% dos estrangeiros que solicitam o refúgio são aceitos. Em 2006, os Daniel foram a única família brasileira a obter o status – que lhes permite trabalhar e viver legalmente –, graças às comprovações de que poderiam ser mortos caso voltassem ao Brasil. Os dois levaram uma vida secreta no Exterior até o início deste ano, quando resolveram voltar a se manifestar através de cartas abertas a instituições brasileiras.
A dificuldade do casal hoje é de ordem financeira. Contam com a ajuda de amigos para sobreviver e recorrem a trabalhos eventuais, cada vez mais escassos em tempos de crise econômica europeia. Marilena está recorrendo ao seguro-desemprego. Bruno tenta rir da ironia do destino:
– No Brasil, eu dava aula justamente sobre Estado de bem-estar social.
Agora a gente tem um status aqui de família de baixa renda, então recorremos ao Estado de bem-estar social e sofremos as mesmas agruras das pessoas francesas de baixa renda. Eu não desejo o exílio para ninguém. Deixamos amigos, família, nosso país, nosso trabalho. Tudo isso perdemos. Tínhamos uma vida regular. Perdemos.
Entenda o caso
- Prefeito de Santo André, Celso Daniel (foto) foi assassinado com oito tiros em janeiro de 2002. Ele era coordenador do plano de governo do então candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- As investigações apontaram para um sequestro. No entanto, depoimentos a promotores indicaram a possibilidade de homicídio político.
- Segundo testemunhas, uma quadrilha teria sido contratada para matar o ex-prefeito porque ele teria ameaçado denunciar companheiros petistas por suposto desvio de dinheiro extorquido de empresários.
- Acusado de ser o mentor do crime, o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, era amigo de Daniel e o acompanhava na noite do sequestro. Sombra é suspeito de ser o arrecadador das propinas.- O PT e a Polícia Civil sustentam a tese de que houve crime comum (sequestro seguido de morte). Já o MP e a família de Celso Daniel defendem a teoria de crime premeditado por vingança
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Política 17/10/2009 17h34min
Zero Hora, Porto Alegre.
O exílio de dois brasileiros na França
Como vive o casal que pediu refúgio político à França para fugir dos assassinos do ex-prefeito Celso Daniel Gabriel Brust Especial/Paris
“Você vai nos reconhecer. Somos um casal estranho. Eu sou baixinha com cara de japonesa, Bruno é alto com cara de italiano.”
O último dos vários e-mails trocados ao longo de dois meses deixa clara a preocupação de Marilena Nakano, 61 anos, com a segurança. O encontro é marcado em local público. Ao seu lado, em uma saída de estação de metrô na periferia de Paris, surge seu marido, Bruno José Daniel Filho, 56 anos – um dos irmãos de Celso Daniel, ex-prefeito da cidade paulista de Santo André, assassinado em 2002. O casal “estranho” na aparência vive há três anos na França, em endereço não revelado e em circunstâncias ainda mais exóticas: são refugiados políticos reconhecidos pelo governo francês. Deixaram o Brasil para não virar estatística. No caso, os números nove e 10 na lista de pessoas mortas em circunstâncias suspeitas, todas relacionadas de alguma forma ao caso Celso Daniel.
A descrição do e-mail foi fiel. Bruno José, quase um 1m90cm, magro, cabelo batido e queixo proeminente, destoa de Marilena, enquanto caminham de braços dados pelas ruas de uma das pequenas cidades da banlieue, a periferia parisiense. Marilena é quem mais fala durante as duas horas de conversa em um café. Deixa transparecer indignação, tristeza e, às vezes, até bom humor. Bruno fala pouco e tenta, mas não consegue, sorrir. A morte traumática do irmão seria apenas o primeiro episódio a roubar-lhe qualquer possibilidade de voltar a ter uma existência tranquila. Quem define o trauma é Marilena:
– Lidamos com duas mortes. Uma foi a do Celso. A outra foi a morte simbólica de companheiros do PT. De companheiros, não têm nada.
O abandono de ex-companheiros
Foi em função da segunda morte, mais do que da primeira, que o casal desembarcou na França no dia 1º de março de 2006. No segundo semestre de 2005, Bruno, então professor de Economia da PUC-SP, percebeu que o único resultado da luta para desvendar o assassinato do irmão foi o isolamento da família. Restavam ele e Marilena, ambos ex-petistas históricos, como dois Davis batendo de frente com interesses aparentemente ocultos, que se materializavam em duas frentes.
Primeiro, na Polícia Civil, que, com apenas três meses de investigação, em abril de 2002, concluiu que o assassinato não passou de crime comum – Celso teria sido sequestrado por engano, no lugar de um empresário. Em segundo, na suposta debandada de companheiros históricos do PT, ocorrida por volta de 2003. Marilena conta:
– A nossa última tentativa de obter apoio do PT foi quando tivemos acesso às fotos da necropsia. Elas mostram que Celso foi torturado.
Chamamos alguns petistas, um a um, para dizer “você vai ver o que nós vimos, e a gente está pedindo pela última vez: vocês têm de fazer alguma coisa”. Nunca moveram uma palha.
A indiferença inicial de ex-companheiros se tornaria repúdio aberto à atuação do casal a partir de 6 de outubro de 2005. Bruno confirmou, em depoimento à CPI dos Bingos, ter ouvido de Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um relato sobre corrupção na prefeitura de Santo André com arrecadação de propina para o PT. A participação na CPI foi a gota d’água para acabar com qualquer relação entre o partido e a família Daniel.
Falta de dinheiro gera dificuldades
O embate do casal e de outro irmão da vítima, João Francisco Daniel, hoje respira graças àintervenção do Ministério Público (MP) de São Paulo. Após avaliar que a investigação policial apresentava questões não esclarecidas, o MP solicitou, em 2002, a reabertura dos trabalhos.
Desde então, os esqueletos não pararam de sair do armário. Oito pessoas foram denunciadas pelo assassinato. Outras oito relacionadas ao caso morreram em circunstâncias misteriosas.
– Começamos a sofrer ameaças de forma mais intensa depois que o legista veio a público e disse “Celso foi torturado, não foi um crime comum”. Era a fala de um especialista. Antes de concluir o relatório, foi encontrado morto – conta Bruno.
As ameaças, em telefonemas suspeitos, levaram a polícia a providenciar segurança 24 horas para Bruno. Até que um telefonema feito a uma tia da família deixou claro: um dos sobrinhos de Celso seria morto caso os irmãos do ex-prefeito não deixassem o país. O casal tratou de providenciar a partida dos três filhos.
– Em seguida, caiu a ficha: estávamos pensando nos filhos. Mas e nós?
Quando começamos a pensar na saída deles, era mais ou menos inescapável pensar na nossa saída também.
Em março de 2006, o casal chegaria à França, país escolhido pela proximidade cultural – Marilena havia estudado lá por seis meses na época da morte de Celso – e pela tradição em acolher refugiados políticos.
O status de refugiado foi obtido no segundo semestre de 2006, após avaliação do Ofício Francês de Proteção aos Refugiados e Apátridas. A tarefa não costuma ser fácil: apenas 10% dos estrangeiros que solicitam o refúgio são aceitos. Em 2006, os Daniel foram a única família brasileira a obter o status – que lhes permite trabalhar e viver legalmente –, graças às comprovações de que poderiam ser mortos caso voltassem ao Brasil. Os dois levaram uma vida secreta no Exterior até o início deste ano, quando resolveram voltar a se manifestar através de cartas abertas a instituições brasileiras.
A dificuldade do casal hoje é de ordem financeira. Contam com a ajuda de amigos para sobreviver e recorrem a trabalhos eventuais, cada vez mais escassos em tempos de crise econômica europeia. Marilena está recorrendo ao seguro-desemprego. Bruno tenta rir da ironia do destino:
– No Brasil, eu dava aula justamente sobre Estado de bem-estar social.
Agora a gente tem um status aqui de família de baixa renda, então recorremos ao Estado de bem-estar social e sofremos as mesmas agruras das pessoas francesas de baixa renda. Eu não desejo o exílio para ninguém. Deixamos amigos, família, nosso país, nosso trabalho. Tudo isso perdemos. Tínhamos uma vida regular. Perdemos.
Entenda o caso
- Prefeito de Santo André, Celso Daniel (foto) foi assassinado com oito tiros em janeiro de 2002. Ele era coordenador do plano de governo do então candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- As investigações apontaram para um sequestro. No entanto, depoimentos a promotores indicaram a possibilidade de homicídio político.
- Segundo testemunhas, uma quadrilha teria sido contratada para matar o ex-prefeito porque ele teria ameaçado denunciar companheiros petistas por suposto desvio de dinheiro extorquido de empresários.
- Acusado de ser o mentor do crime, o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, era amigo de Daniel e o acompanhava na noite do sequestro. Sombra é suspeito de ser o arrecadador das propinas.- O PT e a Polícia Civil sustentam a tese de que houve crime comum (sequestro seguido de morte). Já o MP e a família de Celso Daniel defendem a teoria de crime premeditado por vingança
Artigo: Viram a tocha olímpica no Morro dos Macacos?
Por Marcelo Migliaccio, Rio de Janeiro
O governador do Rio, Sergio Cabral, ficou atônito com a explosão de violência no Rio no último sábado. Uma de suas primeiras preocupações foi tentar tranquilizar o mundo quanto ã Olimpíada e aos jogos da Copa do Mundo na cidade.
- Avisei ao Comitê Olímpico Internacional que a coisa não é fácil, que é um trabalho de médio e longo prazo, mas que durante os eventos esportivos podemos colocar 40 mil policiais militares, civis e federais nas ruas e garantir a segurança. Vamos continuar nesta linha de enfrentamento do crime organizado.
Crime organizado? Milhares de jovens banguelas, de chinelo de dedo, viciados em cocaína e crack com fuzis na mão é crime organizado? Para mim, trata-se apenas do resultado de um país que não se preocupou com seu povo por cinco séculos. E uns ingênuos ainda dizem que a culpa é dos maconheiros, porque a necessidade de culpar alguém é maior que a razão.
CLIQUE na imagem acima para ler o texto completo.
Editorial do Estadão - A caravana do São Francisco
A caravana do São Francisco
Desde a primeira hora da excursão de três dias do presidente Lula e frondosa comitiva pelas margens do Rio São Francisco, alegadamente para “vistoriar” as obras da transposição das suas águas em Minas, Bahia e Pernambuco, ficou claro que o único motivo do giro era o de promover a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que o acompanhava, junto ao povo da região e ao público dos telejornais. Ao discursar, na quarta-feira, em Buritizeiro (MG), por exemplo, ele se traiu ao dizer que no projeto original da operação “não estava previsto a gente fazer comício”. O que não se sabia é que cada detalhe da viagem foi determinado pelos resultados de uma pesquisa sobre a capacidade de Lula de transferir votos para o candidato que indicar.
A revelação está na reportagem Lula testa transposição de votos às margens do Rio S. Francisco, de Raymundo Costa, na edição de sexta-feira do jornal Valor. É a prova de que o presidente não só transgride a legislação eleitoral ao conduzir a campanha antecipada da sua escolhida - que estancou nas sondagens de intenção de voto -, mas utiliza descaradamente a máquina federal e o dinheiro do contribuinte para “emoldurar a imagem da candidata” e apresentá-la ao “melhor público do presidente, o Nordeste”, no dizer da matéria. Ali, onde a sua votação em 2006 ficou próxima de 80% e onde é simplesmente venerado, Lula fabrica oportunidades em série para reforçar a idolatria e, em consequência, carrear votos para Dilma quando chegar a hora.
Desde a primeira hora da excursão de três dias do presidente Lula e frondosa comitiva pelas margens do Rio São Francisco, alegadamente para “vistoriar” as obras da transposição das suas águas em Minas, Bahia e Pernambuco, ficou claro que o único motivo do giro era o de promover a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que o acompanhava, junto ao povo da região e ao público dos telejornais. Ao discursar, na quarta-feira, em Buritizeiro (MG), por exemplo, ele se traiu ao dizer que no projeto original da operação “não estava previsto a gente fazer comício”. O que não se sabia é que cada detalhe da viagem foi determinado pelos resultados de uma pesquisa sobre a capacidade de Lula de transferir votos para o candidato que indicar.
A revelação está na reportagem Lula testa transposição de votos às margens do Rio S. Francisco, de Raymundo Costa, na edição de sexta-feira do jornal Valor. É a prova de que o presidente não só transgride a legislação eleitoral ao conduzir a campanha antecipada da sua escolhida - que estancou nas sondagens de intenção de voto -, mas utiliza descaradamente a máquina federal e o dinheiro do contribuinte para “emoldurar a imagem da candidata” e apresentá-la ao “melhor público do presidente, o Nordeste”, no dizer da matéria. Ali, onde a sua votação em 2006 ficou próxima de 80% e onde é simplesmente venerado, Lula fabrica oportunidades em série para reforçar a idolatria e, em consequência, carrear votos para Dilma quando chegar a hora.
CLIQUE na imagem acima para ler a matéria completa.
Lula não dá a mínima para o TCU
O governo Lula contratou por R$ 10 milhões, em 2008, o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura e o PNUD para atuar no empacado PAC. Entidades que têm “licença para matar”: o dinheiro é público, mas não dão a mínima ao Tribunal de Contas da União.
Governo já prevê recuo de R$ 64 bi na arrecadação
A queda na arrecadação de impostos do governo federal, causada principalmente pela crise global, levou a equipe econômica a rever suas contas e estimar perdas de R$ 64 bilhões na receita este ano. Mas, segundo cálculos da oposição, o recuo pode chegar a R$ 77 bilhões.
Serra minimiza ''carona'' que Lula dá a Dilma
Pressionado pelo DEM e por setores tucanos preocupados com a antecipação da corrida eleitoral, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), preferiu minimizar a capacidade eleitoral da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do Planalto à Presidência. "O Brasil não se transformou em capitania hereditária. O povo sabe escolher o seu destino", afirmou Serra, em encontro de seu partido em Goiânia.
. Na presença da cúpula do PSDB, incluindo o governador mineiro Aécio Neves, Serra desdenhou do que seria a virtude eleitoral de Dilma - a de beneficiária direta da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu estoque de votos.
. "O presidente Lula tem todo o direito de apoiar um candidato. Mas não vivemos num regime de capitania hereditária em que o presidente apoia e automaticamente o candidato está consagrado. O presidente não pode fazer uma nomeação", ressaltou.
. Na presença da cúpula do PSDB, incluindo o governador mineiro Aécio Neves, Serra desdenhou do que seria a virtude eleitoral de Dilma - a de beneficiária direta da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu estoque de votos.
. "O presidente Lula tem todo o direito de apoiar um candidato. Mas não vivemos num regime de capitania hereditária em que o presidente apoia e automaticamente o candidato está consagrado. O presidente não pode fazer uma nomeação", ressaltou.
Delinquente político gaúcho que se diz jornalista, agora destila insultos via Estadão
Na segunda-feira o editor fará sentar no banco dos réus o responsável pelo ex-blog Nova Corja, Valter Valdevino, porque não conseguiu encontrar o editor Rodrigo Alvarez, autor de um vasto serpentário de insultos que produziu contra vários jornalistas gaúchos, inclusive o editor. Alvarez fugiu do oficial de justiça, escondeu-se, abandonou Nova Corja e se refugiou em São Paulo. É de lá, abrigado no jornal O Estado de S. Paulo, que reiniciou seus ataques aos colegas do RS. Na Nova Corja, moveu insidiosa, covarde e mentirosa campanha de insultos, também ao governo, que agora volta atacar. Ele esteve presente à coletiva de Yeda ao Roda Viva, mas não teve coragem de mostrar a cara pessoalmente.
. Agora, de posse do seu endereço profissional em São Paulo, o editor irá finalmente citá-lo para que responda pelas vilanias que produziu no RS, Estado de onde fugiu com o rabo entre as pernas.
. Agora, de posse do seu endereço profissional em São Paulo, o editor irá finalmente citá-lo para que responda pelas vilanias que produziu no RS, Estado de onde fugiu com o rabo entre as pernas.
Serra diz não querer "debate eleitoral"
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse ontem que não vai entrar em um "debate eleitoral" com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito das obras de transposição do rio São Francisco porque nenhum dos dois, nem ele nem Lula, são candidatos à Presidência no ano que vem.
. Serra havia criticado o projeto de transposição do governo federal por não incluir investimentos em irrigação que beneficiem as populações que vivem às margens do rio. Anteontem, Lula ironizou a declaração do tucano. Disse que "não sabia que o Serra tinha alguma preocupação com o Nordeste" e que suas críticas são "discurso de campanha"."O presidente Lula falou em termos eleitorais. Eu não vou fazer um debate eleitoral com o presidente Lula. Por dois motivos: porque ele não é candidato a presidente no ano que vem e porque eu não defini se serei candidato ou não", disse Serra, durante inauguração de obra viária em São José dos Campos (91 km de São Paulo.
. Serra havia criticado o projeto de transposição do governo federal por não incluir investimentos em irrigação que beneficiem as populações que vivem às margens do rio. Anteontem, Lula ironizou a declaração do tucano. Disse que "não sabia que o Serra tinha alguma preocupação com o Nordeste" e que suas críticas são "discurso de campanha"."O presidente Lula falou em termos eleitorais. Eu não vou fazer um debate eleitoral com o presidente Lula. Por dois motivos: porque ele não é candidato a presidente no ano que vem e porque eu não defini se serei candidato ou não", disse Serra, durante inauguração de obra viária em São José dos Campos (91 km de São Paulo.
Presidente do DEM defende apoio a Aécio
Não bastasse o PSDB, o DEM é hoje novo palco de disputa entre os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas, Aécio Neves. Em confronto com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e com seu antecessor no cargo, Jorge Bornhausen, o presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia, já não esconde a preferência e defende abertamente a candidatura de Aécio à Presidência.
. Em conversas, Maia alega que Aécio tem mais potencial de crescimento, além de não encarnar a polarização com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O deputado diz ainda que Aécio teria capacidade de ampliar o arco de alianças, atraindo partidos que compõem a base do governo federal.
. Em conversas, Maia alega que Aécio tem mais potencial de crescimento, além de não encarnar a polarização com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O deputado diz ainda que Aécio teria capacidade de ampliar o arco de alianças, atraindo partidos que compõem a base do governo federal.
O PT quer engolir a Vale
Clipping - revista Veja - 17 de outubro de 2009
Há duas maneiras de olhar para a Vale, a maior empresa privada do país. A primeira é com orgulho pelo colosso empresarial que se tornou, principalmente, depois da privatização, em 1997. Seus números são inquestionáveis. Ela mantém 60 000 pessoas empregadas e recolhe 3 bilhões de dólares em impostos. Em 2008, faturou 38,5 bilhões de dólares e foi responsável por metade do superávit primário do país. No primeiro trimestre deste ano, garantiu o superávit inteiro.
. A outra forma de ver a Vale é pelo ângulo do oportunismo. A empresa tem a capacidade rara de agradar a governos – e ajudá-los a recolher votos – com sua força para construir ferrovias, estradas, portos e siderúrgicas. E é assim que a enxerga o governo do PT. Seu ponto de vista ficou mais claro nos últimos dois meses, quando se intensificaram as ações para desestabilizar a direção da empresa e enquadrá-la no ideário petista. Fizeram parte do arsenal uma torrente de críticas de integrantes do governo e a tentativa de uma mudança no controle, com estímulo ao empresário Eike Batista para que entrasse no quadro de acionistas com direito a voto.
. Na superfície, as ações são movidas pelo descontentamento do presidente Lula em relação a três fatos ocorridos no último ano: a compra de doze navios da China, em detrimento de estaleiros nacionais; o atraso na construção de cinco usinas siderúrgicas no país, que acabaram virando promessa de campanha da candidata oficial, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff; e a demissão de 1 500 funcionários. Isso é o que se mostra na superfície. No fundo, o ataque tem o cheiro inconfundível do ranço estatizante e intervencionista do PT, que nunca se conformou com a privatização da Vale do Rio Doce, antigo nome da companhia. Aliás, com nenhuma privatização, como demonstraram as cenas de socos e pontapés em todos os leilões.
. O Brasil não pode aspirar a um papel de liderança mundial sem empresas globais.
Há duas maneiras de olhar para a Vale, a maior empresa privada do país. A primeira é com orgulho pelo colosso empresarial que se tornou, principalmente, depois da privatização, em 1997. Seus números são inquestionáveis. Ela mantém 60 000 pessoas empregadas e recolhe 3 bilhões de dólares em impostos. Em 2008, faturou 38,5 bilhões de dólares e foi responsável por metade do superávit primário do país. No primeiro trimestre deste ano, garantiu o superávit inteiro.
. A outra forma de ver a Vale é pelo ângulo do oportunismo. A empresa tem a capacidade rara de agradar a governos – e ajudá-los a recolher votos – com sua força para construir ferrovias, estradas, portos e siderúrgicas. E é assim que a enxerga o governo do PT. Seu ponto de vista ficou mais claro nos últimos dois meses, quando se intensificaram as ações para desestabilizar a direção da empresa e enquadrá-la no ideário petista. Fizeram parte do arsenal uma torrente de críticas de integrantes do governo e a tentativa de uma mudança no controle, com estímulo ao empresário Eike Batista para que entrasse no quadro de acionistas com direito a voto.
. Na superfície, as ações são movidas pelo descontentamento do presidente Lula em relação a três fatos ocorridos no último ano: a compra de doze navios da China, em detrimento de estaleiros nacionais; o atraso na construção de cinco usinas siderúrgicas no país, que acabaram virando promessa de campanha da candidata oficial, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff; e a demissão de 1 500 funcionários. Isso é o que se mostra na superfície. No fundo, o ataque tem o cheiro inconfundível do ranço estatizante e intervencionista do PT, que nunca se conformou com a privatização da Vale do Rio Doce, antigo nome da companhia. Aliás, com nenhuma privatização, como demonstraram as cenas de socos e pontapés em todos os leilões.
. O Brasil não pode aspirar a um papel de liderança mundial sem empresas globais.
Petrobras se torna a quinta maior empresa do mundo
A Petrobras se transformou esta semana na quinta maior empresa do mundo em valor de mercado, de acordo com levantamento da agência de notícias Bloomberg. A estatal brasileira atingiu o valor de US$ 208 bilhões, ultrapassando as chinesas China Mobile, maior empresa de telecomunicações do mundo, e China Construction Bank, do ramo financeiro.
. A liderança do ranking permanece com a petroleira americana ExxonMobil. À sua frente, além da Exxon, com US$ 350,5 bilhões em valor de mercado, estão as chinesas Petrochina e Industrial & Commercial Bank of China e a americana Microsoft.
. A liderança do ranking permanece com a petroleira americana ExxonMobil. À sua frente, além da Exxon, com US$ 350,5 bilhões em valor de mercado, estão as chinesas Petrochina e Industrial & Commercial Bank of China e a americana Microsoft.
Análise sobre a venda do jornal Diário de S. Paulo
Clipping
O Estado de S. Paulo
Sábado, dia 16 de outubro
Jornais atraem novos investimentos
Matias M. Molina, autor do livro "Os melhores jornais do mundo"
A compra do Diário de S. Paulo por J. Hawilla, dono do Grupo Traffic, é o mais recente exemplo do dinamismo da indústria brasileira de jornais. Esse mesmo empresário vem ampliando a penetração de sua rede de jornais diários Bom Dia, em franca expansão no interior do Estado de São Paulo, lançando novas edições em diferentes cidades.Ainda nesta semana, o Valor Econômico informou que o grupo de Vitorio Medioli, dono de O Tempo e Super Notícia, de Belo Horizonte, pretende investir R$ 150 milhões na compra de mais jornais em Minas, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. A Tarde, de Salvador, estuda o lançamento de um jornal popular na Bahia, para enfrentar seu concorrente Correio, cuja circulação cresce rapidamente. Na semana passada, foi lançado um novo jornal de negócios, Brasil Econômico, para tentar ocupar o espaço deixado pelo fechamento da Gazeta Mercantil.Uma das grandes surpresas positivas da imprensa foi o surgimento de um novo jornal popular em Manaus, Dez Minutos, cuja circulação quase triplicou de outubro do ano passado até agosto deste ano, chegando a 64,3 mil exemplares diários.Outra indicação da vitalidade do meio é que o número de jornais diários em circulação no Brasil mais que dobrou em 20 anos, dos 288 publicados em 1988 para os 678 registrados em 2008 - que foi o ano em que mais jornais se leram no Brasil: 8,5 milhões de cópias por dia.Esse panorama contrasta com o declínio contínuo da circulação da imprensa diária na maioria dos países do Primeiro Mundo, especialmente nos Estados Unidos. E contradiz as constantes previsões que auguram o fim dos jornais.Mas é prudente suspender qualquer manifestação de euforia. Como ocorreu com todos os outros negócios, o movimento ascendente dos jornais brasileiros foi bruscamente interrompido, no último trimestre do ano passado, como consequência da crise econômica global. A partir daquela data, tanto a circulação como a receita de publicidade entraram num processo de queda da qual só agora começam a se recuperar.Ao contrário dos países desenvolvidos, onde a perda de leitores da imprensa diária é aparentemente inexorável, independentemente da situação da economia, no Brasil, assim como em outros países emergentes, a circulação dos jornais acompanha a evolução dos ciclos econômicos. Em épocas de crise, como aconteceu a partir do ano 2000, a venda de jornais cai, para depois recuperar-se em tempos de expansão, como também ocorreu a partir de 2004.No Brasil, a retomada depois das crises tem sido bastante desigual. A maioria dos jornais não consegue recuperar todos os leitores perdidos durante a retração econômica, mas essa perda é mais do que compensada, no conjunto do setor, com o lançamento de novos diários, quase todos de cunho popular.Também desta vez, o padrão de retomada da indústria parece repetir-se. O que significa que deve continuar crescendo o peso e a participação dos jornais populares dentro do setor, com um encolhimento das vendas dos diários tradicionais.Isso não significa, porém, que os jornais formadores de opinião, de repercussão nacional ou regional, tenham perdido importância. Pelo contrário. Continuam influentes e participando de maneira decisiva da formação da agenda de debates e de prioridades do País. Dada a ausência de fortes agências nacionais de notícias no Brasil, comuns em outros países, os principais diários passaram a distribuir suas informações e suas principais colunas para a maioria dos outros jornais, que dependem deles para as informações de fora de seus Estados. E a difusão do seu conteúdo pela internet reforça sua relevância na sociedade. Além disso, em termos econômicos, os principais jornais entraram, desde meados da atual década, numa fase de invejável prosperidade. Mas para manter sua influência terão de evitar, no médio prazo, novas erosões em sua circulação.A recente onda de lançamentos de diários populares pagos mostra que a indústria de jornais - assim como outros setores da economia que passaram a dar atenção às classes C, D e E - está descobrindo um vasto mercado que antes ignorava. A inesperada entrada de um novo jornal de economia indica confiança para investir no segmento oposto. Esses novos negócios e as ofertas para compra de jornais já existentes sugerem que as profecias sobre o fim da mídia impressa no Brasil são algo precipitadas.
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O Estado de S. Paulo
Sábado, dia 16 de outubro
Jornais atraem novos investimentos
Matias M. Molina, autor do livro "Os melhores jornais do mundo"
A compra do Diário de S. Paulo por J. Hawilla, dono do Grupo Traffic, é o mais recente exemplo do dinamismo da indústria brasileira de jornais. Esse mesmo empresário vem ampliando a penetração de sua rede de jornais diários Bom Dia, em franca expansão no interior do Estado de São Paulo, lançando novas edições em diferentes cidades.Ainda nesta semana, o Valor Econômico informou que o grupo de Vitorio Medioli, dono de O Tempo e Super Notícia, de Belo Horizonte, pretende investir R$ 150 milhões na compra de mais jornais em Minas, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. A Tarde, de Salvador, estuda o lançamento de um jornal popular na Bahia, para enfrentar seu concorrente Correio, cuja circulação cresce rapidamente. Na semana passada, foi lançado um novo jornal de negócios, Brasil Econômico, para tentar ocupar o espaço deixado pelo fechamento da Gazeta Mercantil.Uma das grandes surpresas positivas da imprensa foi o surgimento de um novo jornal popular em Manaus, Dez Minutos, cuja circulação quase triplicou de outubro do ano passado até agosto deste ano, chegando a 64,3 mil exemplares diários.Outra indicação da vitalidade do meio é que o número de jornais diários em circulação no Brasil mais que dobrou em 20 anos, dos 288 publicados em 1988 para os 678 registrados em 2008 - que foi o ano em que mais jornais se leram no Brasil: 8,5 milhões de cópias por dia.Esse panorama contrasta com o declínio contínuo da circulação da imprensa diária na maioria dos países do Primeiro Mundo, especialmente nos Estados Unidos. E contradiz as constantes previsões que auguram o fim dos jornais.Mas é prudente suspender qualquer manifestação de euforia. Como ocorreu com todos os outros negócios, o movimento ascendente dos jornais brasileiros foi bruscamente interrompido, no último trimestre do ano passado, como consequência da crise econômica global. A partir daquela data, tanto a circulação como a receita de publicidade entraram num processo de queda da qual só agora começam a se recuperar.Ao contrário dos países desenvolvidos, onde a perda de leitores da imprensa diária é aparentemente inexorável, independentemente da situação da economia, no Brasil, assim como em outros países emergentes, a circulação dos jornais acompanha a evolução dos ciclos econômicos. Em épocas de crise, como aconteceu a partir do ano 2000, a venda de jornais cai, para depois recuperar-se em tempos de expansão, como também ocorreu a partir de 2004.No Brasil, a retomada depois das crises tem sido bastante desigual. A maioria dos jornais não consegue recuperar todos os leitores perdidos durante a retração econômica, mas essa perda é mais do que compensada, no conjunto do setor, com o lançamento de novos diários, quase todos de cunho popular.Também desta vez, o padrão de retomada da indústria parece repetir-se. O que significa que deve continuar crescendo o peso e a participação dos jornais populares dentro do setor, com um encolhimento das vendas dos diários tradicionais.Isso não significa, porém, que os jornais formadores de opinião, de repercussão nacional ou regional, tenham perdido importância. Pelo contrário. Continuam influentes e participando de maneira decisiva da formação da agenda de debates e de prioridades do País. Dada a ausência de fortes agências nacionais de notícias no Brasil, comuns em outros países, os principais diários passaram a distribuir suas informações e suas principais colunas para a maioria dos outros jornais, que dependem deles para as informações de fora de seus Estados. E a difusão do seu conteúdo pela internet reforça sua relevância na sociedade. Além disso, em termos econômicos, os principais jornais entraram, desde meados da atual década, numa fase de invejável prosperidade. Mas para manter sua influência terão de evitar, no médio prazo, novas erosões em sua circulação.A recente onda de lançamentos de diários populares pagos mostra que a indústria de jornais - assim como outros setores da economia que passaram a dar atenção às classes C, D e E - está descobrindo um vasto mercado que antes ignorava. A inesperada entrada de um novo jornal de economia indica confiança para investir no segmento oposto. Esses novos negócios e as ofertas para compra de jornais já existentes sugerem que as profecias sobre o fim da mídia impressa no Brasil são algo precipitadas.
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Chopes e cervejas artesanais de todo o mundo (42 tipos) mais petiscos alemães.
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Joabel sairá do Piratini na quarta-feira
O jornalista Joabel Pereira, homem que dentro do Palácio Piratini comanda a área de jornalismo desde que dali foi afastado Paulo Fona, dará expediente somente até a próxima terça-feira. Depois disto, entrará em férias. Ele não voltará ao cargo. O editor falou ainda há pouco om o jornalista, quando fazia compras no supermercado com a família.
- O jornalista ainda não recebeu ofertas, mas está disposto a trabalhar dentro e fora do governo.
E-mail: joabel@cpovo.net
- O jornalista ainda não recebeu ofertas, mas está disposto a trabalhar dentro e fora do governo.
E-mail: joabel@cpovo.net
Reinaldo Azevedo - O cretino internacional da ONU que defende o MST
Clipping
Reinaldo Azevedo, www.veja.com.br
Sábado, 17 de outubro
O cretino internacional da ONU que defende o MST
O relator especial das Nações Unidas para o Direito à Alimentação, Oliver De Schutter, (foto) defendeu que o país consolide em uma legislação especial os programas sociais como o Bolsa Família.Ele avalia que se transformados em lei “essas políticas não deixarão de atingir quem passou a ser atendido”.Para Schutter, a lei tem que “identificar os beneficiários como portadores de direitos”, permitindo inclusive que eles possam prestar queixa contra qualquer irregularidade no benefício.A ideia de consolidação das lei sociais é ventilada por setores do governo federal e vista com certa desconfiança pela oposição que imagina que o governo queira deixar um suposto legado histórico e obter dividendos eleitorais com a nova legislação.Segundo o relator, os programas sociais deveriam ser transformados em política de Estado. “O caminho mais fácil para isso é consolidando em um quadro jurídico”.De Schutter também apoiou a proposta de emenda à Constituição que poderá tornar a alimentação em um direito fundamental. “Os símbolos são importantes. Isso indica que o direito ao alimento é tão importante quanto outros direitos fundamentais”. Para ele, a lei seria um sinal importante emitido para outros países que também buscam o mesmo caminho. “Eles teriam como justificar a adoção dessa política”.O relator da ONU defendeu a agricultura familiar e as reivindicações do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Para ele, “há uma estratégia orquestrada para descredenciar o MST”.Na opinião de Schutter, um indicador disso é o estudo recente encomendado pela Confederação Nacional da Agricultura ao Ibope que apontou os problemas de produtividade e de manutenção dos pequenos assentamento rurais.“Essas pessoas precisam de apoio e as ocupações são o último recurso que encontraram para serem ouvidas. O Brasil é um país onde áreas enormes de terra pertencem a uma porcentagem muito pequena da população, e grande parte dessa terra está ociosa. Isso faz com que as pessoas não tenham como se alimentar porque não tem acesso à terra”, disse.Na avaliação do relator da ONU, há um “contencioso” entre a agricultura familiar e o agronegócio, que “concorrem pelo apoio do governo”.Segundo ele, o país deve fazer uma avaliação quanto aos dois modelos de agricultura. “A produtividade não é o único aspecto importante. A agricultura não serve apenas para produzir alimentos. Existe também para gerar renda aos produtores e para criar empregos nas áreas rurais e para preservar o meio ambiente, a biodiversidade”, afirmou.Schutter reiterou a posição de países que condenam a expansão do álcool e a redução da produção de alimentos. Para ele, deveria haver um esforço para cumprir os compromissos da Conferência de Alto Nível que ocorreu em Roma, em junho de 2008, e, assim, garantir que não haja qualquer restrição à importação do biocombustível.
Reinaldo Azevedo, www.veja.com.br
Sábado, 17 de outubro
O cretino internacional da ONU que defende o MST
O relator especial das Nações Unidas para o Direito à Alimentação, Oliver De Schutter, (foto) defendeu que o país consolide em uma legislação especial os programas sociais como o Bolsa Família.Ele avalia que se transformados em lei “essas políticas não deixarão de atingir quem passou a ser atendido”.Para Schutter, a lei tem que “identificar os beneficiários como portadores de direitos”, permitindo inclusive que eles possam prestar queixa contra qualquer irregularidade no benefício.A ideia de consolidação das lei sociais é ventilada por setores do governo federal e vista com certa desconfiança pela oposição que imagina que o governo queira deixar um suposto legado histórico e obter dividendos eleitorais com a nova legislação.Segundo o relator, os programas sociais deveriam ser transformados em política de Estado. “O caminho mais fácil para isso é consolidando em um quadro jurídico”.De Schutter também apoiou a proposta de emenda à Constituição que poderá tornar a alimentação em um direito fundamental. “Os símbolos são importantes. Isso indica que o direito ao alimento é tão importante quanto outros direitos fundamentais”. Para ele, a lei seria um sinal importante emitido para outros países que também buscam o mesmo caminho. “Eles teriam como justificar a adoção dessa política”.O relator da ONU defendeu a agricultura familiar e as reivindicações do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Para ele, “há uma estratégia orquestrada para descredenciar o MST”.Na opinião de Schutter, um indicador disso é o estudo recente encomendado pela Confederação Nacional da Agricultura ao Ibope que apontou os problemas de produtividade e de manutenção dos pequenos assentamento rurais.“Essas pessoas precisam de apoio e as ocupações são o último recurso que encontraram para serem ouvidas. O Brasil é um país onde áreas enormes de terra pertencem a uma porcentagem muito pequena da população, e grande parte dessa terra está ociosa. Isso faz com que as pessoas não tenham como se alimentar porque não tem acesso à terra”, disse.Na avaliação do relator da ONU, há um “contencioso” entre a agricultura familiar e o agronegócio, que “concorrem pelo apoio do governo”.Segundo ele, o país deve fazer uma avaliação quanto aos dois modelos de agricultura. “A produtividade não é o único aspecto importante. A agricultura não serve apenas para produzir alimentos. Existe também para gerar renda aos produtores e para criar empregos nas áreas rurais e para preservar o meio ambiente, a biodiversidade”, afirmou.Schutter reiterou a posição de países que condenam a expansão do álcool e a redução da produção de alimentos. Para ele, deveria haver um esforço para cumprir os compromissos da Conferência de Alto Nível que ocorreu em Roma, em junho de 2008, e, assim, garantir que não haja qualquer restrição à importação do biocombustível.
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