Em suas recentes reuniões com empresários da indústria, a
presidente Dilma Rousseff admitiu que o país vive um "problema seriíssimo
de expectativa", que está afetando o crescimento econômico. A informação é da Folha. Leia o que ela disse aos empresários:
- Enquanto esse problema não passar, fica muito
difícil o processo. O país e ei governo não são responsáveis pela perda de credibilidade entre investidores internacionais.
- Confiem em uma mudança de
clima "quando novembro chegar", após a eleição. Estou fazendo a minha parte, mas nem sempre é fácil lidar com
expectativas negativas.
- Nós fizemos o possível e o impossível. Exemplo é o BNDES, cuja ação é feita para estimular o crescimento os
financiamentos com juros subsidiados.
- Podem falar à vontade que é ruim ficar subsidiando
PSI [Programa de Sustentação do Investimento], porque vamos subsidiar,
sim.
- Na
minha época, tinha um filme 'Quando Setembro Vier'. Eu acho que [vai melhorar]
quando novembro vier, após a eleição vai mudar a expectativa.
- A avaliação da presidente foi feita na semana em que o
IBGE divulgou, na sexta (30), que a produção nacional desacelerou no primeiro
trimestre deste ano, registrando crescimento de apenas 0,2%, o que leva o
próprio governo a estimar alta do PIB abaixo de 2% em 2014.
- Falam que a inflação do governo da presidente Dilma está quase descontrolada. Então, vamos ver os números. Nos três primeiros anos do FHC estava acima de 12%. Nos três primeiros anos do Lula, quando a situação era dificílima, chegamos a 7,52%. Nos meus três anos está em 6,08%. Não há hipótese nenhuma de sair de controle."