- O projeto 448/2011 foi protocolado no apagar das luzes da virada do ano e foi pedido regime de urgência. A idéia era não discutir nada, como ocorreu também no plenário, onde os deputados do PT e seus satélites fugiram das discussões. A nova lei introduz critérios subjetivos majoritários para promover oficiais petistas ou simpatizantes, o que resultará em aparelhamento da Brigada, subvertendo sua hierarquia e disciplina.
A base governista não conseguiu colocar seus 32 deputados no plenário, mas ainda assim patrolou a oposição sna Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e aprovou no final da tarde desta terça-feira o projeto elaborado pelo Executivo que modifica os critérios de promoção para oficiais da Brigada Militar. Em meio a protesto de policiais, que lotaram as galerias da Casa, a proposta foi discutida por cerca de três horas.
. Quatro deputados da base aliada, PTB e PSB, não compareceram para não votar contra seu próprio governo. Apesar disto, votaram Heitor Schuch, PSB, mais Aloísio Classmann, José Sperotto, Jurandir Maciel e Ronaldo Santini, todos do PTB.
. A oposição retirou-se em bloco, deixando o ônus pela aprovação do monstrengo jurídico por conta do PT e seus satélites.
. Na sessão, iniciada as 15h15min, apenas parlamentares da oposição se manifestaram na tribuna. Os deputados governistas têm usado a tática de fugir dos debates, confiando cegamente na sua maioria. Além de criticarem o projeto, os oposicionistas questionam o regime de urgência do Piratini para a apreciação do projeto.
O Deputado Raul Pont (PT) foi um dos únicos da base do governo a defender as mudanças nos critérios — veja aqui a modificação. Ao tentar falar, ele foi vaiado por oficiais da BM presentes na Assembleia.
. Por volta das 18h20min, o Deputado Ernani Polo anunciou a saída da oposição do plenário. Mesmo assim, ainda havia quórum para a votação — 28 deputados governistas presentes, que aprovaram o projeto.
. Em protesto, os oficiais nas galerias ficaram de costas para os parlamentares. Eles carregavam cartazes pedindo o adiamento da votação.
. Na semana passada, o governo tentou apreciar a proposta, mas os deputados esvaziaram o plenário e a votação acabou adiada para esta terça-feira.
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CLIQUE na ilustração acima para ver melhor. O material é do jornal A Notícia, Joinville, SC, edição desta quarta-feira.
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