Aposentados receberão 50% do 13o a partir do dia 24 de setembro
O governo federal decidiu que vai pagar 50% do 13o dos aposentados a partir do dia 24 de setembro, de uma só vez.
Dólar vai a R$ 3,55, maior cotação em 12 anos
Moeda norte-americana subiu 1,62% reagindo à intensa
aversão ao risco nos mercados globais após as bolsas da China derreterem diante
dos sinais de desaceleração da segunda maior economia do mundo. Esta foi a
maior cotação de fechamento desde 5 de março de 2003, quando o dólar foi negociado
a R$ 3,555; no ano até agora, a moeda já subiu 33,62%
Senador Collor de Mello diz que Rodrigo Janot "não passa de um sujeitinho à toa".
O senador Fernando Collor disse esta tarde no Senado que o procurador Rodrigo Janot não tem “estátua moral” ou “isenção” para
comandar o Ministério Público. Ele repetiu a acusação de que o Ministério
Público está dominado por um “grupelho”.
— Mais uma vez o Ministério Público vem sendo sacudido
por uma chefia que não tem estatura moral. A chefia do Ministério Público, o
senhor Rodrigo Janot, não tem estatura moral, não tem estrutura emocional para
conduzir um órgão tão importante com a isenção, a correção e a altivez que se
espera. Pior ainda quando isso ocorre em momentos complexos e delicados, como o
atual período que o Ministério Público atravessa.
Falando diretamente sobre o Procurador Geral da República, o senador escandiu bem as palavras para ofendê-lo:
- Ele é um tipinho à toa.
Os senadores temem pelo encontro entre Collor de Mello e Janot, quarta, 10h, no Senado, quando o procurador será sabatinado para novo mandato na PGR.
O senador é um homem sanguíneo. Seu pai, também senador, matou um colega na própria Casa do Congresso (veja nota a seguir).
Collor acusou Janot de atuar de forma tendenciosa,
afirmando que já haveria prejulgamento dos investigados na Lava-Jato. Nos
depoimentos dentro da Operação Lava-Jato do ex-diretor da Petrobras Paulo
Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, Collor é acusado de ter recebido
depósitos de até R$ 50 mil em suas contas. No dia 26 de maio, Collor já tinha
ido à Tribuna rebater as acusações, que apareceram na imprensa, naquele
momento.
— Na prática, mais do que um Poder, esse grupelho quer se
tornar um Poder acima dos Poderes; quer cobrir com os véus da presunção as
próprias deficiências; quer transformar os Poderes da União numa pirâmide cujo
vértice superior caberia ao Ministério Público, e os vértices inferiores, ao
Executivo, Legislativo, Judiciário e, enquanto lhes convier, à imprensa.
O senador disse que os procuradores se tornaram ilhas de
atuação e criticou a “ousadia” de atuação do Ministério Público:
— Cada procurador (nessa linha de atuação) passou a se
portar como um procurador-geral em menor escala, falando pela instituição como
um todo, lançando seus disparos contra qualquer autoridade constituída, sem
consideração com eventual privilégio de foro, com o grau de imunidade do alvo.
E acusou o Ministério Público de atuar de forma política.
— O idealismo orgânico do momento constituinte foi dando
lugar à atuação frequentemente individualista, politizada e corporativista. O
Ministério Público foi vítima de seu sucesso e de seu prestígio inicial. E, por
mais que se queira apartado do mundo dos políticos, o Ministério Público age
politizadamente ao fazer oposição cerrada a determinadas (ações)
governamentais.
Collor condenou pontualmente o comportamento de Janot às
vésperas de enviar a lista dos investigados ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Na época, o procurador apareceu segurando um cartaz que dizia: “Janot, você é a
esperança do Brasil”.
— A mais fiel caricatura desse eixo político
individualista do Ministério Público foi a atitude do procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, ao compartilhar a foto daquele momento deprimente em que ele fez
questão de empunhar um cartaz aludindo-o como o salvador da Pátria. Vejam bem,
o senhor Janot como salvador da Pátria. Resta saber a que pátria se refere, à
pátria do Ministério Público, dos procuradores? Ou à pátria dele mesmo? — disse
Collor.
Pai de Collor, Arnon de Mello, matou a tiros, no Senado, José Kairalla
No dia 4 de dezembro de 1963, o então senador Arnon de
Mello (PDC-AL), pai do futuro presidente Fernando Collor de Mello, disparou
contra o seu inimigo político, o senador Silvestre Péricles (PTB-AL), dentro da
Câmara. O projétil atingiu outro senador, José Kairala (PSD-AC), que morreu
horas depois no hospital. Era o último dia de trabalho de Kairala. Arnon não
sofreu nenhuma punição pelo assassinato.
Arnon nasceu em 19 de setembro de 1911, em Alagoas. Arnon
estudou em Maceió até os 19 anos de idade, quando mudou-se para o Rio de
Janeiro e se tornou jornalista do jornal A Vanguarda, fechado em 1930. Formou-se em direito pela UFRJ no ano de
1933. Seguiu exercendo a profissão de jornalista, trabalhando no Diário de
Notícias, Diário Carioca e em O Jornal.
Ao fim do Estado Novo, em 1945, iniciou sua carreira
política. Entrou para o UDN e foi eleito suplente de deputado federal naquele
ano. Pelo mesmo partido, foi eleito Governador de Alagoas em 1950, onde cumpriu
o mandato de cinco anos. Em 1962 foi eleito senador por Alagoas.
No ano seguinte, teve rixa política com o senador
Silvestre Péricles, que prometeu matá-lo. Foi armado para o plenário da câmara
e, após provocar Péricles, reagiu a tentativa de agressão do deputado
disparando sua arma contra ele. O adversário conseguiu se abaixar e outro
senador, José Kairala, foi atingido e faleceu horas depois no hospital.
Foi reeleito em 1970 por votação direta. Faleceu em 1983,
filiado ao PDS e cumprindo mandato de senador de Alagoas.
Simon acovardou-se diante das ameaças de Collor, que avisou: "Engula suas palavras ou enfrente as consequências". Simon calou.
Sessão do Senado, 2 de agosto de 2009, oi senador Fernando
Collor de Mello (PTB-AL) trocou ofensas com o senador Pedro Simon (PMDB-RS) no
plenário, depois que Simon defendeu o afastamento do presidente da Casa, José
Sarney (PMDB-AP).
Irritado com as menções ao seu nome, Collor partiu para o
ataque contra Simon:
Collor mandou o senador "engolir suas palavras"
"
- São palavras que não aceito sobre mim e minhas
relações políticas. São palavras que eu quero que o senhor as engula e as
digira como achar conveniente.
O ex-presidente ameaçou Simon ao afirmar que, se o
peemedebista continuar mencionando o seu nome indevidamente, vai vir a público
revelar informações que podem comprometer Simon.
CLIQUE AQUI para examinar o video com o discurso de Collor.
OAB cassou a carteirinha de Zé Dirceu
José Dirceu. Dos 80 conselheiros que votaram, 76
decidiram pela cassação do direito do petista de exercer a advocacia.
A OAB considerou que o mensaleiro não tem mais idoneidade para advogar.
A OAB considerou que o mensaleiro não tem mais idoneidade para advogar.
Nos idos de agosto, ministro Levy pega três dias de licença
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pediu três dias de licença e viajou para os Estados Unidos, onde mora a mulher, Denise, e duas filhas.
Ele não falou.
O governo também não falou.
Licenças deste tipo são incomuns.
Na sexta-feira, Partidos da base aliada, inclusive PT, PCdoB e PMDB, farão ato público em Curitiba, tudo para pedir a cabeça de Levy.
São os idos de agosto.
Ele não falou.
O governo também não falou.
Licenças deste tipo são incomuns.
Na sexta-feira, Partidos da base aliada, inclusive PT, PCdoB e PMDB, farão ato público em Curitiba, tudo para pedir a cabeça de Levy.
São os idos de agosto.
Nos idos de agosto, Temer renuncia à articulação política do governo Dilma
O vice-presidente Michel Temer renunciou, hoje, à função de articulador político do governo Dilma junto ao Congresso.
No dia em que se comemora o 61o aniversário do suicídio de Getúlio Vargas.
São os idos de agosto.
O vice esteve com Dilma esta manhã. Junto com ele, compareceu o ministro Eliseu Padilha.
A fim de manter as aparências, Michel foi mantido como uma espécie de consultor para macropolítica.
É possível que nesta função ele se atribua o encargo de encaminhar a transição do governo Dilma.
No dia em que se comemora o 61o aniversário do suicídio de Getúlio Vargas.
São os idos de agosto.
O vice esteve com Dilma esta manhã. Junto com ele, compareceu o ministro Eliseu Padilha.
A fim de manter as aparências, Michel foi mantido como uma espécie de consultor para macropolítica.
É possível que nesta função ele se atribua o encargo de encaminhar a transição do governo Dilma.
Saiba como você também pode sabatinar Rodrigo Janot
Os principais movimentos sociais que atuam nas manifestações de rua, reuniram-se est amanhã em São Paulo e decidiram levar adiante o site que permitirá a qualquer cidadão endereçar questões ao Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que nesta quarta-feira, 10h, será sabatinado no Senado. Ele é candidato a novo mandato de dois anos, novamente por induicação da presidente Dilma Roussef.
É só clicar neste endereço e digitar a pergunta:
http://sabatinajanot.uniao.net/
A promoção é dos grupos Acorda Brasil, Maçons BR, Bfrasil Melhor, Revoltados on Line, Vem pra Rua e Nas ruas contra a corrupção.
É só clicar neste endereço e digitar a pergunta:
http://sabatinajanot.uniao.net/
A promoção é dos grupos Acorda Brasil, Maçons BR, Bfrasil Melhor, Revoltados on Line, Vem pra Rua e Nas ruas contra a corrupção.
Saques do FGTS crescem 16% no primeiro semestre
Com o aumento das demissões no governo Dilma, mais trabalhadores poderão sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e investir em produtos com rentabilidade bem mais atrativa. Isso porque o FGTS rende apenas 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR) - ante 9,56% da inflação acumulada em 12 meses. Em capitais como Rio de Janeiro, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre, a inflação já supera os 10%. Desde 2003 o dinheiro acumulado ao longo da carreira profissional não era tão corroído pela alta generalizada de preços.
O desemprego crescente fez os saques do FGTS aumentarem 16,2% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2014. Foram retirados R$ 48 bilhões nos seis primeiros meses de 2015, ante R$ 41 bilhões no ano passado. A demissão sem justa causa é o principal motivo, somando R$ 31 bilhões ou 65% do total.
Considerando que o trabalhador pode usar seu FGTS apenas em poucas situações - como demissão, aposentadoria e na compra da casa própria (veja mais abaixo) -, a recomendação é aproveitar qualquer chance de resgate. Em caso de demissão sem justa causa, a empresa dá uma chave de identificação ao trabalhador. O documento é necessário para a solicitação do saque do FGTS em até 90 dias.
Fortunati e Mello viajam de novo para o exterior. E a prefeitura é entregue ao PT.
Vai tudo comme il faut em Porto Alegre, porque o prefeito José Fortunati e o seu vice, Sebastião Mello, resolveram empreener novamente um roteiro internacional de viagens.
Na ausência da dupla, assume o PT, no caso o presidente da Câmara, Mauro Pinheiro.
Inadimplência das empresas sobe quase 10% em julho
O atual cenário econômico de baixo crescimento, recuo na produção industrial, além de inflação e juros altos, pesou para o aumento da inadimplência das empresas em julho deste ano. De acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgados nesta segunda-feira, o número de empresas com contas atrasadas por mais de 90 dias aumentou 9,57% no mês passado em relação a julho de 2014. Trata-se da maior alta do indicador desde julho de 2013, quando o resultado foi um avanço de 11,28%.
Na comparação interanual, também houve aumento da quantidade de dívidas de empresas em atraso, de 9,83%. Já na passagem de junho para julho, a inadimplência entre as empresas cresceu 1,78%. Também na comparação mensal, o número de empresas com dívidas vencidas em um prazo menor que 90 dias aumentou 11,83%.
Na comparação interanual, também houve aumento da quantidade de dívidas de empresas em atraso, de 9,83%. Já na passagem de junho para julho, a inadimplência entre as empresas cresceu 1,78%. Também na comparação mensal, o número de empresas com dívidas vencidas em um prazo menor que 90 dias aumentou 11,83%.
Ex-professora dos filhos de Veríssimo reage aos insultos do escritor contra os opositores do governo Dilma
Uma das ex-professoras dos filhos do escritor gaúcho Luiz Fernrando Veríssimo não gostou de ser comparada a vira-latas por protestar contra a corrupção do governo Dilma. Ela encaminhou esta carta ao editor, que vai publicada na íntegra:
Prezado LF Verissimo:
Na crônica com o título ‘O Vácuo’, comparaste os
manifestantes contra o governo aos cachorros vira-latas que, no passado,
corriam atrás dos carros, latindo indignados. Dizes que nunca ficou claro o que
os cães fariam quando alcançassem um carro, por ser uma raiva sem planejamento.
E que os cães de hoje se modernizaram, convenceram-se de seu próprio ridículo,
renderam-se ao domínio do automóvel.
Na tua infeliz e triste comparação, os manifestantes de
hoje são vira-latas obsoletos sitiando um governo que mais se parece com um
Fusca indefeso, que sabem o que NÃO querem – Dilma, Lula, PT – mas não pensaram
bem NO QUE querem no seu lugar. Como um velho e obsoleto cachorro vira-lata,
quero te latir (não sei se entendes a linguagem de cachorros) algumas coisas:
1. Independentemente das motivações de cada um, tenho
certeza de que todos os cachorros na rua correm em busca dos sonhos perdidos,
que, em 13 anos, foram sendo atropelados não por um Fusca indefeso, mas por um
Land Rover de corrupção, imoralidades, mentiras, alianças políticas espúrias,
compras de pessoas, impunidade, incitação à luta de classes, compra de votos
com o Bolsa Família , desrespeito e banalização da vida pela falta de segurança
e de atendimento digno à saúde, justiça falha, etc, etc.
2. Se os cachorros se modernizaram e pararam de correr
atrás do carro, não foi por se convencerem do próprio ridículo. Foi porque não
conseguiram nunca alcançar os carros e isso os desmotivou. Falta de
planejamento, concordo. Mas os cachorros de agora aprenderam que se correrem
juntos, unidos, latindo bastante atrás do carro, cada vez mais e mais, de novo
e de novo, chegará uma hora em que o motor vai fundir. Eles vão alcançar o
carro. O motorista vai ter que descer do carro e outro assumirá. Pior do que
está não vai ficar, embora o conserto vá demorar muito. Não vai ser fácil, mas
os vira-latas vão conseguir se organizar, pelo voto. Não pela ditadura.
3. Não é verdade que o latido mais alto entre os
cachorros foi o de um chamado Bolsonaro. Acho que estavas na França gozando das
delícias de um croissant na beira do Sena (enquanto os vira-latas daqui corriam
atrás do osso perdido) e não viste os vídeos das manifestações. Se bem que a TV
Globo e o Datafolha também não enxergaram nada. O que mais cresceu na
manifestação foi uma certeza, a certeza que vai fazer esse país mudar: com essa
Land Rover desgovernada não dá mais. Os cachorros com seus latidos unidos
jamais serão vencidos. E sabem que mais dia, menos dia, esse carro vai parar. É
assim que começa, pena que eles não acreditem. Não vai ter mais dinheiro pra
comprar brioches para o povo. E o número de vira-latas vai aumentar muito. Quem
comandará a corrida? Não sei, só sei que prefiro ser um vira-lata à moda antiga
do que um vira-lata moderninho que se rende a uma Land Rover.
4. Te enganas quando dizes que os cachorros de antes
corriam atrás dos carros porque a luta era outra. Não, a luta é a mesma, o
contexto é diferente. Os cachorros não querem um passaporte bolivariano. O
vácuo vai ser preenchido, não te preocupes. Por quem for necessário e aceito,
desde que não seja pelo exército do Stédile.
5. Em tempo: essa vira-lata que te fala foi professora
dos tuas filhos no antigo e admirável Instituto de Educação. Lá aprendi que é
importante latir não por latir, mas para defender os sonhos possíveis. E teus
filhos devem ter aprendido muita coisa com os meus latidos. Continuo latindo,
agora na rua, para derrubar o que acredito ser um mal nesta nação arrasada: a
corrupção e, mais do que isso, um governo corrupto, que perdeu totalmente a
vergonha. Eles criaram um “vácuo” de imoralidade e de incompetência que vai ser
difícil de recuperar. Mas, vamos conseguir!
Atenciosamente, auauau.
ROSÁLIA SARAIVA
Adelino Colombo diz que atual crise política, econômica e de confiança é a pior de todas as crises
Nesta entrevista para a jornalista Marta Sfredo, Zero Hora de hoje, diz o empresário gaúcho Adelino Colombo, dono da maior rede de varejo do RS que o Brasil está doente, mas não vai morrer.
Leia tudo:
Ele começou a vender aparelhos de TV logo que a novidade
surgiu, de porta em porta. Aos 84 anos, segue no comando de uma rede de 246
lojas espalhadas pela Região Sul. Adelino Colombo confessa que não se vê longe
do comando. Até já tentou, contratando executivos, mas depois de certo tempo
retomou a tarefa.
Em julho, um dos mais promissores, Rodrigo Piazer, também
se desligou. Haverá substituição, mas só em 2016, mesmo que isso custe horas a
mais de trabalho. Colombo conversou com a coluna +Economia na semana
passada, quando o frio ensaiava um retorno. Ele gostou, porque era a chance de
reduzir o estoque de aquecedores? Que nada.
— Tenho ódio do frio. Gosto do verão, para andar de
bermuda, à vontade — devolveu.
Era assim que estava semanas antes quando, pela primeira
vez, tentou fisgar salmões no Chile. Neste ano complicado, nem a pescaria, com
o fiel parceiro Paulo Bellini, da Marcopolo, rendeu.
— Foi interessante, mas não pegamos nada.
O senhor sempre foi otimista em períodos difíceis. Está
conseguindo se manter assim?
Não está fácil. Tivemos muitos problemas no passado, a
inflação era 30%, 40% por mês, corte de três zeros na moeda, congelamento de
preços. Vamos superar. Essa crise é mais política, econômica e de confiança. E
não se sabe quando termina. Na empresa, não cortamos investimentos. Vamos abrir
uma loja neste mês, mais três no próximo, pensamos em outros pontos.
Infelizmente, tive de reduzir parte do meu pessoal, em certos setores. E fazer
um corte profundo de despesas. Não estamos gastando se não precisa, mas tocando
o negócio. O Brasil está doente, mas não vai morrer.
O senhor mencionou características da crise, como a
questão política e de confiança. Em termos de gravidade...
(interrompe) Ah, é disparado a pior de todas. A
inflação era alta mas a vida continuava, tudo era indexado. Pessoal comprava, a
gente financiava com 38% de juro ao mês. O mercado, os negócios não paravam.
Estive em Porto Alegre outro dia e me assustei. O rapaz da garagem onde
estaciono disse que tem cem carros a menos por dia. Em todos os lugares está
assim, restaurante, supermercado, farmácia. É uma crise profunda.
O senhor disse que não se vê o fim da crise, mas dá para
ver quando para de piorar?
Acho que vai chegar a um ponto em que o mercado vai fazer
a sua parte, não vai mais dar bola para essa situação, o pessoal volta a
consumir. O que assusta é o desemprego, é o inferno. Mas podemos fazer como a
Itália, que começou a se desenvolver e deixou o governo de lado, com suas
crises, a Máfia. Acho que vamos dar a volta. A nossa presidente deve terminar o
mandato, mas com muita dificuldade. O país não está em boas condições, olha o
que é o nosso Estado, é coisa de chorar.
Está afetando as vendas?
Está batendo feio. Até que não perdemos tanto de
faturamento. Até o dia 19, estamos com 8,7% abaixo do ano passado. Mas como a
nossa previsão era crescer 10%, estamos na verdade 18% abaixo. Isso representa
muito no resultado final, porque as despesas e os aluguéis não baixaram, a
energia subiu.
De que tamanho foi o corte de pessoal na rede?
Foi triste. Tinha mais ou menos 5 mil (funcionários),
foram 160, 180. Só o excesso mesmo.
Durante essa fase de dificuldades, o
diretor-superintendente da rede deixou o cargo. A saída tem relação com a
crise?
Não, ele saiu faz um mês. Foi porque vai fazer um negócio
solo. Ele é oriundo do setor de calçados, e isso não saiu da cabeça dele. Ele até
me convidou para ser sócio, mas tenho que chega, tenho de cuidar do que eu
tenho.
Está buscando substituto?
Sim, mas não é para agora. Estou deixando para o ano que
vem. Tenho uma boa diretoria, a gente vai tocando o negócio.
Está trabalhando mais?
Eu? Um pouco mais, sim (risos). Eu saía mais cedo, agora
estou saindo um pouco mais tarde. Tenho dito a meus amigos o seguinte:
importante é quando a gente faz o que gosta, não se estressa. Não canso, não
brigo com ninguém, vou tocando o dia a dia. Amo o que eu faço.
E tem aquela pergunta que a gente sempre faz: tem
aparecido comprador para a Colombo?
Olha, ultimamente não. Há um, dois anos, sim. Hoje, se eu
quiser vender, ninguém compra (risos). Este ano, em novembro, eu completo 68
anos, mas não é de idade, é de trabalho. Eu não saberia viver sem minha
empresa. Minha grande preocupação é a perpetuação, com todos os problemas, com
a concorrência, que é uma loucura. Mas é assim mesmo, tem de ter condições de
resolver os problemas, ser criativo. O que vale é que a gente tem saúde. Sou
uma pessoa que não durmo sem rezar, agradecer a Deus.
E enquanto durar essa situação, qual é a
estratégia?
Se parar é pior. Vamos discutir promoções especiais para
mexer um pouco no mercado. Não parei com propaganda, publicidade, ao contrário,
estou investindo mais em publicidade. Se parar é pior.
A Colombo vende por carnê?
Sim, por volta de 30%. O valor maior é no cartão de
crédito.
A inadimplência aumentou?
Sim, tem um aumento, mas não é assim assustador.
Para dona do Magazine Luiza, nível de confiança da população acabou
A presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano,
disse nesta segunda-feira, em evento em São Paulo, que não é uma pessoa
otimista, mas confiante no país, e que é preciso "resgatar o Brasil"
e ser protagonista para realizar as mudanças necessárias.
"O consumo não acabou, o que acabou, e o IDV
[Instituto para o Desenvolvimento do Varejo] mostra isso, foi o nível de
confiança da população", afirmou. "Nós precisamos resgatar o
país", comentou a empresária, durante o Latin American Retail, evento de
varejo promovido pela consultoria GS&MD.
Segundo nota logo abaixo, fica claro que o índice de confiança dos consumidores despencou fortemente. A nota abaixo é resultado de pesquisa da Fecomércio do RS.
"Apenas 54% das casas têm lavadora de roupas e só
10% têm televisores de tela plana. E faltam 20 milhões de casas para atingirmos
patamar de [moradias populares em] países desenvolvidos. Então, há muitas TVs e
geladeiras que podemos vender ainda", disse Luiza Trajano, que até recentemente era apontada como uma das principais interlocutoras do empresariado junto a Dilma.
Dólar vai a R$ 3,58, maior cotação em 12 anos e meio
O dólar já tinha ultrapassado a casa dos R$ 3,50 e ao meio dia chegou a ser cotado a R$ 3,58, em alta de 1%, preço que é o maior em 12 anos e meio.
Com viés de alta.
Com viés de alta.
Bolsa de SP chegou a abrir em queda de 6%
Depois de ter experimentado queda de 6%, a Bolsa de SP recuperou-se e reduziu as perdas para 3,62% as 11h32min.
Entrevista, André Azevedo - O Brasil sofrerá com as turbulências atuais da China
ENTREVISTA
André Azevedo, economista.
Estamos diante de uma crise igual a de 2008 ?
São fundamentos diferentes. É cedo para trasçar um cenário completo, mas não teremos algo semelhante a 2008, embora tenhamos crise. Desta vez, os Países desenvolvidos não serão protagonistas e nem sofrerão tanto.
Quem mais sofrerá ?
Países como o Brasil.
O que há ?
O que há é um movimento massivo de venda de paéis da China, mas não há indicativo de quebra no mercado financeiro. A economia chinesa reduz seu crescimento, porém ele ainda será muito alto para nossos padrões, algo como 7% para este ano.
Não tem com o que se preocupasr ?
Tem, sim. O Brasil vai sentir com estes problemas que ocorrem na Chinas.
André Azevedo, economista.
Estamos diante de uma crise igual a de 2008 ?
São fundamentos diferentes. É cedo para trasçar um cenário completo, mas não teremos algo semelhante a 2008, embora tenhamos crise. Desta vez, os Países desenvolvidos não serão protagonistas e nem sofrerão tanto.
Quem mais sofrerá ?
Países como o Brasil.
O que há ?
O que há é um movimento massivo de venda de paéis da China, mas não há indicativo de quebra no mercado financeiro. A economia chinesa reduz seu crescimento, porém ele ainda será muito alto para nossos padrões, algo como 7% para este ano.
Não tem com o que se preocupasr ?
Tem, sim. O Brasil vai sentir com estes problemas que ocorrem na Chinas.
Dívida Pública Federal chega a R$ 2,603 trilhão
O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 0,78% em julho, quando atingiu R$ 2,603 trilhões. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (24), pelo Tesouro Nacional. Em junho, o estoque estava em R$ 2,583 trilhão.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 40,08 bilhões no mês passado. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,52% e fechou o mês em R$ 2,475 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 6,14% maior, somando R$ 128,72 bilhões (US$ 37,93 bilhões no mês passado).
A parcela da Dívida Pública Federal a vencer em 12 meses subiu de 21,19% em junho para 22,44% em julho. O prazo médio da dívida subiu de 4,58 anos em junho para 4,63 anos em julho. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 14,31% ao ano em junho para 14,99% a.a. em julho.
Já a parcela de títulos prefixados na Dívida Pública Federal caiu de 42,52% em junho para 41,32% em julho. Os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia no período, de 20,15% para 20,64%.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 40,08 bilhões no mês passado. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,52% e fechou o mês em R$ 2,475 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 6,14% maior, somando R$ 128,72 bilhões (US$ 37,93 bilhões no mês passado).
A parcela da Dívida Pública Federal a vencer em 12 meses subiu de 21,19% em junho para 22,44% em julho. O prazo médio da dívida subiu de 4,58 anos em junho para 4,63 anos em julho. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 14,31% ao ano em junho para 14,99% a.a. em julho.
Já a parcela de títulos prefixados na Dívida Pública Federal caiu de 42,52% em junho para 41,32% em julho. Os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia no período, de 20,15% para 20,64%.
Chegam os primeiros animais ao parque da Expointer
O Parque de Exposições Assis Brasil começou a receber, na manhã desta segunda-feira, os animais inscritos para a 38ª edição da Expointer, que acontece durante os dias 29 de agosto e 6 de setembro, em Esteio. A edição deste ano tem 4.758 animais inscritos, de 160 raças. O número é 3,51% inferior ao ano passado.
A entrada dos animais de argola participantes da feira ocorrerá todos os dias desta semana. O prazo de ingresso dos exemplares se encerra na sexta-feira (28), véspera da abertura da feira. Os cerca de 3 mil animais rústicos, que vão à comercialização, poderão ingressar no parque durante a feira.
Este ano, a Expointer apresentará animais de cerca de 160 raças. Serão 1.026 equinos, e a maior representatividade é da raça Crioula (366), seguida de Quarto de Milha (139) e Árabe (114). A novidade é a participação da raça Gypsy Horse (5) e do Puro Sangue Inglês (15).
A entrada dos animais de argola participantes da feira ocorrerá todos os dias desta semana. O prazo de ingresso dos exemplares se encerra na sexta-feira (28), véspera da abertura da feira. Os cerca de 3 mil animais rústicos, que vão à comercialização, poderão ingressar no parque durante a feira.
Este ano, a Expointer apresentará animais de cerca de 160 raças. Serão 1.026 equinos, e a maior representatividade é da raça Crioula (366), seguida de Quarto de Milha (139) e Árabe (114). A novidade é a participação da raça Gypsy Horse (5) e do Puro Sangue Inglês (15).
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