Sem acordo, fica para amanhã votação do projeto que cria o albergue-esmola no RS

O projeto 36/2011, de iniciativa do Executivo, poderá ir a votação nesta quarta-feira (não houve acordo para votação nesta terça) substitui os antigos albergues privados, mantidos pelos deputados estaduais do PP, PMDB, PDT e do PTB em Porto Alegre. Eles hospedavam pessoas do interior que vinham à capital para tratamento ou consultas médicas. Vários deputados tiveram que fechar seus albergues e sofreram risco de cassação e até proibição de concorrerem, por conta dessa atividade assistencialista, entre eles Giovani Cherini (PDT), Aloísio Classmann (PTB), Márcio Biolchi (PMDB), Vilson Covatti (PP) e Pompeo de Mattos (PDT).

. O ex-deputado estadual e atual deputado federal do PT, Elvino Bohn Gass criticou em nome do Partido, duramente, os albergues mantidos por seus atuais aliados. Disse ele no dia 15 de junho de 2005, no programa Polêmica, da Rádio Gaúcha:
- Esta prática é assistencialismo e é uma prática medieval. Sobrevive até os dias de hoje.


- Os albergues estatais que o governo do PT quer criar no RS, incluem-se no rol de práticas assistencialistas e eleitoreiras (nas mãos dos deputados, os albergues garantiram votos cabresteados para o resto da vida), atrasadas, reducionistas, custosas, já que não exigem nada dos beneficiários – a não ser o voto. O projeto não diz quantos e nem onde serão implantados os albergues, mas dá pistas de que eles serão regionais. Não existe a menor informação sobre o custo do Programa e de onde sairão os recursos inexistentes. Os albergues garantirão hospedagem gratuita para o doente e um acompanhante, mais refeições e transporte dentro da cidade. O pessoal de atendimento será profissionalizado e o ambiente terá que garantir máxima assepsia e conforto.

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