O governo do PT diz que a Petrobrás é inimiga do povo

Clipping
O Estado de S. Paulo
Domingo, 17 de agosto, página B2, Economia

CELSO MING
A maldição da Petrobrás

Ninguém esperava que justamente do governo Lula, que pretendeu sempre defender os interesses nacionais, partiria um projeto de esvaziamento da Petrobrás, símbolo de todas as lutas nacionalistas desde os anos 50.Para o presidente Lula, ela faz parte de um grupo de "meia dúzia de empresas", entre as quais a americana Exxon, a portuguesa Galp, a inglesa BP, a anglo-americana Amerada Hess e a espanhola Repsol, cujo interesse se choca com o do povo. É a primeira vez que um governo brasileiro que se diz de esquerda considera a Petrobrás parte de um esquema que precisa ser amaldiçoado.É por vê-la como potência hostil aos interesses populares que o atual governo propõe a criação de uma nova empresa, 100% estatal, para gerenciar a exploração do petróleo das formações pré-sal, de maneira que todo o produto seja distribuído à população e não mais apropriado pelas concessionárias, como é hoje. Além disso, quer a revisão do marco regulatório do petróleo e do gás. A justificativa apresentada por Lula é a de que os recursos obtidos com a produção da área pré-sal devem ser usados para resolver o problema da educação no País.Não é de hoje que são evocadas razões de interesse maior para decisões apenas políticas, como essa. Todas as vezes que o governo quis aumentar os impostos, ou alegou necessidade de resolver o problema da Saúde ou, então, de dar cobertura a projetos sociais. Agora é a educação.E, no entanto, para equacionar os problemas em discussão, o governo não precisaria nem criar a nova estatal nem mudar o marco regulatório do petróleo.Nem os Estados Unidos nem os principais países europeus precisam de uma empresa 100% estatal para explorar os recursos naturais e redistribuí-los à sociedade. Em princípio, o Brasil também não precisaria disso.Se o governo se sente incomodado com o fato de que cerca de 68% do capital da Petrobrás está em poder de interesses privados, poderia perfeitamente montar um plano que garantisse a subscrição de capital pelo Tesouro ou a recompra de ações no mercado de maneira a aumentar progressivamente essa participação.Como já foi adiantado aqui na sexta-feira, para aumentar o capital da Petrobrás o governo não precisaria gastar um único centavo do Tesouro. Bastaria que transferisse reservas de óleo ou gás pertencentes à União.Também não é verdade que, para obter recursos destinados a financiar educação de primeiro mundo à população, seria necessário abandonar o regime de concessão e adotar o regime de partilha (PSA, na sigla em inglês).Para isso estão previstas no regime de concessão as parcelas correspondentes aos royalties e às participações especiais que o governo poderia aumentar, sem necessidade de lei especial para isso.E convém considerar que também o regime de partilha, que o governo quer adotar, prevê pagamento em produção de petróleo e gás à empresa contratada para fazer os investimentos e tocar a produção. Também aí se poderá dizer que são riquezas do povo sendo apropriadas por "meia dúzia de empresas".A proposta para o petróleo defendida pelos ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Dilma Rousseff (Casa Civil) pouco tem de técnica. É parte do jogo político.

A China do futuro


OPINIÃO DO LEITOR

Um texto de autoria de Luciano Pires, com o endereço do seu website, chjegou-me às mãos, hoje, aqui no Canadá. Visitei seu site e gostei do que li.

. Sou brasileira, desenvolvendo aqui no Canadá a paixão da minha maturidade, a análise do poder politico-econômico sob o ponto de vista evolucionário, como linha de pesquisa acadêmica em Political Sciences.

. Gostei do artigo A China do Futuro, suscinto e lúcido, e encaminhei com meu comentário para toda minha listagem de e-mail. Sempre divulgo iniciativas culturais brasileiras, e o trabalho de gente de boa cabeça e pensamento lúcido, como você e o Luciano.

Monica Do Coutto Monni
monica.monni@gmail.com


Texto sobre o artigo de Pires:

Muito boa análise. Mas existe futuro após o desmantelamento ocidental e após a China. A história não termina ai. O próximo capítulo são os ocidentais empobrecidos, impondo embargo aos produtos chineses e reconstruindo suas fábricas, sem tanta ganância e com a experiência de ter estado "do lado de lá" da exploração predatória. A consciência de que é necessária uma divisão justa de trabalho e riqueza. E por aí vai, até que todos os povos finalmente atinem com uma coisa simples, chamada divisão justa da riqueza global.


. Já que nossa espécie levou 3 milhões de anos de evolução para chegar até Bush, Domingão do Faustão e os homens-bomba, é razoável que a divisão justa da riqueza global e o fim da miséria no planeta Terra, aconteçam em tempo evolucionário, quem sabe em mais 3 milhões de anos... quando ninguém, nenhum grupo, nenhum povo, nenhuma cultura, achar que merece ser "superior" aos outros, quando todos entenderem que somos todos iguais e estamos no mesmo barco, na medida em que somos bichos do mesmo planeta, dividindo o mesmo solo, água, ar e recursos naturais, e dividindo a mesma experiência de estarmos vivos no planeta Terra.


A CHINA DO FUTURO

Luciano Pires*

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo. Que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios... Hora extra? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego, que trabalha horas extras sabendo que nada vai receber...Essa é a armadilha chinesa. Que não é uma estratégia comercial, mas de poder. Os chineses estão tirando proveito da atitude dos marqueteiros ocidentais, que preferem terceirizar a produção e ficar com o que 'agrega valor': a marca. Dificilmente você adquire nas grandes redes dos Estados Unidos um produtofeito nos Estados Unidos. É tudo 'made in China', com rótulo estadunidense. Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares... Mesmo ao custo do fechamento de suas fábricas. É o que chamo de 'estratégia preçonhenta'. Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila as táticas para dominar no longo prazo. As grandes potências mercadológicas que fiquem com as marcas, o design... Os chineses ficarão com a produção, desmantelando aos poucos os parques industriais ocidentais. Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de tênis pelo mundo.. Só na China. Que então aumentará seus preços, produzindo um 'choque da manufatura', como foi o do petróleo. E o mundo perceberá que reerguer suas fábricas terá custo proibitivo. Perceberá que tornou-se refém do dragão que ele mesmo alimentou. Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele, que tem fábricas, inventários e empregos... Uma inversão de jogo que terá o Impacto de uma bomba atômica... Chinesa. Nesse dia, os executivos 'preçonhentos' tristemente olharão para os esqueletos de suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando bocha na esquina, para as sucatas de seus parques fabris desmontados. E lembrarão com saudades do tempo em que ganharam dinheiro comprando baratinho dos chineses e vendendo caro a seus conterrâneos. ... E então, entristecidos, abrirão suas marmitas e almoçarão suas marcas.
*Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional
de comunicação

Chavez dá apoio ao envio de frota naval russa ao Mar do caribe

Clipping
El Universal, Caracas
Domingo,17 de agosto


Chávez respalda "intención" rusa de enviar flota naval al Mar Caribe

Caracas.- El presidente Hugo Chávez respaldó la supuesta "intención" del Gobierno de Rusia de enviar "en visita de amistad y de trabajo" una flota naval al Caribe, y dijo que la misma será "bienvenida" a los puertos de Venezuela.
"El Gobierno ruso tiene la intención de que una flota (naval) rusa venga por el Caribe. Si van por el Caribe los recibiremos (...), será bienvenida la flota rusa que quiera venir por aquí en visita de amistad y de trabajo", declaró Chávez.
En su dominical programa de radio y televisión "Aló Presidente", Chávez reiteró que su Gobierno estudia la posibilidad de ampliar las compras de equipos y armamento militar a Moscú, como ha hecho en los últimos años, precisó EFE.
"Estamos evaluando (la compra) de los submarinos rusos para custodiar nuestras aguas territoriales", así como la posible adquisición de "aviones Antonov" de carga, dijo el mandatario.
También mencionó que su administración estudia comprar aviones de entrenamiento como los "K-8 chinos" y otros de fabricación brasileña y argentina, añadió Chávez sin más precisiones.
En los últimos tres años Venezuela ha concretado la compra a Rusia de 24 aviones caza Sujoi 30 y de 50 helicópteros artillados por unos 2.000 millones de dólares, según datos oficiales rusos, además de 100.000 fusiles AK-103.
En julio pasado, en el marco de una visita oficial a Moscú, Chávez desmintió informaciones de prensa según las cuales habría autorizado la instalación en Venezuela de una base militar rusa.

Gorilas de Chavez batem em jornalistas do Paraguai...dentro do Paraguai

Periodistas paraguayos de diversos medios locales denunciaron haber sido maltratados por miembros de la guardia del presidente venezolano Hugo Chávez, de visita en Paraguay con motivo de la asunción del presidente Fernando Lugo.

LEIA mais
http://www.globovision.com:80/print.php?nid=96129&origen=1

BarraShoppingSul entregou as chaves aos 234 lojistas neste domingo

Anunciados pela apresentadora, atriz e modelo Fernanda Lima, os 234 lojistas que vão operar no BarraShoppingSul receberam, neste domingo, em Porto Alegre, as chaves dos seus espaços no maior shopping center da Região Sul. Agora, os empresários - que fizeram uma visita à obra neste domingo - vão começar a preparar suas lojas.

. Com inauguração prevista para 30 de outubro, o mais novo empreendimento da Multiplan vai reunir compras, serviços e lazer em um só local com operações exclusivas e atrações inéditas na cidade.

. Cerca de 800 pessoas estiveram no brunch servido ao lado do BSS, sendo recebidas pelos vice-presidentes da Multiplan Armando d'Almeida Neto e Manoel Mendes e pelos diretores Beatriz Alves, Eduardo Novaes, José Eduardo Almeida, Luiz Antônio Lameira e Pedro Côrtes.

. O shopping já estava 100% locado um ano antes de sua abertura. Entre asnovas lojas estão Renner, Colombo, Paquetá Esportes, Fnac, Fast Shop, Magazine Luíza, Cinemark, C&A, Big e Mega Zone - o maior parque indoor da América Latina com diversões eletrônicas de última geração - além de um centro de eventos multiuso e do Gourmet Shopping com seis restaurantes. O empreendimento em Porto Alegre receberá, ainda, uma academia de ginástica. As 234 lojas estão localizadas em dois pavimentos - Nível Jockey e Nível Guaíba -, junto ao Hipódromo do Cristal e às margens do Rio Guaíba, com acesso e estacionamento nos dois níveis.

O uso das algemas: a impunidade e suas vítimas no RS

OPINIÃO
Exclusivo

O uso das algemas: a impunidade e suas vítimas

Sargento Aparício Ferrari, Brigada Militar, Sapucaia do Sul, RS.


Infelizmente a Brigada Militar de Sapucaia do Sul perde mais uma valorosa combatente. Não bastasse o fato de perdemos no dia 01 de agosto do presente ano o Soldado Márcio Leandro Murussi Prestes, agora no dia 15 de agosto perdemos sua irmã, a Soldado Micheli Letícia Murussi Prestes.

Ambos tombaram no combate ao crime, na busca de prender criminosos, nesta última ação da militar, ela e seu colega acompanhavam uma moto que efetuara um roubo em uma farmácia na cidade de Esteio, em seguida um acidente de trânsito envolvendo a viatura em que estava a soldado a feriu mortalmente.

Nos dois casos envolvendo os policiais em questão, uma coisa está clara, estavam lutando no combate ao crime, fazendo-se respeitar enquanto representantes do estado, ou seja, buscando a manutenção da ordem pública, levantando uma bandeira quase única para levar para a prisão criminosos.

Enquanto isso o Supremo Tribunal Federal – órgão do poder judiciário responsável pela proteção da Constituição Federal - preocupa-se em formular súmulas vinculantes para dizer que os policiais não devem algemar os presos a não ser que estes ofereçam risco de fuga ou risco a segurança destes e de outros. Caso haja necessidade de algemá-lo o policial deverá justificar por escrito.

A verdade prática é que os excelentíssimos Ministros do STF deveriam, e com urgência, se preocuparem, com a benevolência da legislação que deixa nas ruas criminosos que roubam, furtam, estupram, seqüestram, matam inocentes e atiram contra policiais, os mesmos policias que dão a vida para proteger cidadãos como os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Na verdade o Poder Judiciário deveria preocupar-se com a justiça no sentido de fazer a justiça. Porém, quase que sem exceção, encontramos perambulando pelas ruas na busca de novas vítimas, ladrões de carros, ladrões de cargas, ladrões de estabelecimentos comerciais, ladrões de banco, ladrões de carro forte, traficantes de drogas, traficantes de seres humanos, traficantes de armas. Poderíamos listar todo o código penal e as leis especiais que tratam de crimes e contravenções, e ao final teríamos um extenso rol de criminosos com extensa ficha de crimes, nas ruas.

Mas os leitores poderiam nos perguntar, por que estes criminosos estão nas ruas? Na verdade a pergunta deveria ser dirigida aos nossos legisladores que formulam leis com bases em tratados internacionais de direitos humanos. Estas leis não condizem com a realidade brasileira, tanto do ponto de vista social como do ponto de vista temporal. Nossa Constituição Federal deveria passar por uma revisão urgente, sob pena de perdemos o controle dos criminosos e atingirmos um colapso social no que tange a violência e a criminalidade.

Ainda neste contexto, ao lermos tanto a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, como a Constituição Federal do Brasil de 1988, facilmente perceberemos que no primeiro titulo legal o preso a ser protegido era o criminoso de guerra, e na Carta Magna o preso a ser protegido era o criminoso político.

O fato é que hoje não temos no Brasil estes dois perfis de criminosos. Mas a legislação penal não evolui ao ponto de encarar de frente esta problemática jurídica, que influencia diretamente nossas vidas.

Influencia-nos na forma de cidadãos honestos, lesados e roubados diariamente e nos influencia enquanto policiais militares no cumprimento de seu dever, uma vez que somos obrigados a prender diversas vezes os mesmos criminosos. Em uma verdadeira incoerência jurídica penal, prender para soltar.

Foi neste contexto que perdemos dos Militares Estaduais neste mês. Do outro lado do combate criminoso com longas fichas de crimes.

Mas acreditamos que em um dia - bem próximo - ouvirem nos rádios e televisões e leremos em jornais de nosso país, que o Supremo Tribunal Federal, iniciou um debate amplo com a sociedade sobre as benevolências legais que corroboram para o crescimento da violência, também ouviremos deles, enquanto guardiões da Constituição Federal, que esta deveria passar por uma revisão necessária, a fim de obtermos uma mudança no que tange a crime, tanto na norma Constitucional como nas normas Infraconstitucionais.

Mas enquanto isso não ocorre, a sociedade pode ficar certa de que, apesar de toda a sensação de impunidade que impera nestes pais, nós Policias Militares continuaremos combatendo o crime, mesmo com o iminente risco de nossas próprias vidas

Compreenda por que os brasileiros são tão italianos

Menos de 24 horas depois de ter pisado em Roma pela primeira vez, concluí o seguinte: aqui está o berço da sociedade brasileira. Não sei como não tinha pensado nisto antes, porque afinal de contas é na civilização greco-romana que está a origem da nossa língua, dos nossos costumes e até das nossas idiossincracias.

. Se você clicar no endereço a seguir, compreenderá melhor e mais rapidamente o que quero dizer. Aproveite e curta as imagens bem humoradas, melhorando o seu domingo:

http://tcc.itc.it/people/rocchi/fun/europe.html

Os paulistas estão comprando o Rio Grande !

OPINIÃO DO LEITOR

Os paulistas estão comprando o Rio Grande!

Compraram a Ipiranga, a Zamprogna, mais meia duzia de outras relativamente coxudas e agora vão abiscoitar a Ritter dos Reis, alem de estarem se instalando à pamparra em tudo quanto é canto do estado, desde as madeireiras da campanha até aos prédios da Carlos Gomes.

O que será que motiva os paulistas a comprarem tantas coisas por aqui?

Por cinco dias no Rio de Janeiro, semana passada, aproveitei o fato de estar conversando para mais de 200 colegas da hotelaria de todo o Brasil e perguntei-lhes sobre a economia deles e a frase em uníssono, de Macapá a Campo Grande foi "os paulistas estão comprando tudo que vêm pela frente".

E nós que estávamos abismados com os chineses, heim?

EStão com as buras abarrotadas... Mas, de onde será que vem o dinheiro deles?


Justo Adetur, Porto Alegre, RS.

Campanha pela TV vai começar na terça-feira

Clipping/ Jornal Correio do Povo
Domingo, 16 de agosto


Palanque eletrônico aquece campanha a partir de terça

Candidatos de todos os partidos e coligações aguardam com ansiedade o início da propaganda eleitoral gratuita, no próximo dia 19, terça-feira. A expectativa generalizada é de que somente a divulgação massiva das propostas e dos candidatos nos programas de rádio e televisão será capaz de tirar a campanha do marasmo em que se encontra na grande maioria dos municípios brasileiros. Panfletos, megafones e apertos de mão não foram suficientes, até agora, para empolgar o eleitor. Marqueteiros e coordenadores de campanha apontam as restrições da atual legislação eleitoral e a falta de recursos como os responsáveis pela quase ausência da campanha nas ruas das cidades.Com o início da propaganda eleitoral gratuita, no entanto, os partidos acreditam que a campanha vai esquentar. A aposta é que jingles, vinhetas e até mesmo a presença de autoridades nacionais, como ministros do governo Lula, irão movimentar a campanha. Em Porto Alegre, a grande maioria dos programas está finalizada, mas os trunfos só serão conhecidos com a veiculação dos programas nesta semana. Segundo a legislação, a campanha no rádio e na televisão irá ao ar diariamente, em dois blocos de 30 minutos, exceto aos domingos. Na terça-feira, aparecerão os candidatos a vereador e, no dia seguinte, os candidatos à majoritária.

Candidatos apostam tudo na propaganda eleitoral
Coordenadores de campanha esperam ‘esquentar’ a disputa em Porto Alegre

Candidatos a prefeito da Capital e coordenadores de campanha finalizam os primeiros programas da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV neste final de semana.


Na terça-feira, de acordo com a legislação eleitoral, começa a propaganda no rádio e na televisão, com 60 minutos diários, divididos em dois blocos de 30min. Os primeiros a aparecer serão os candidatos a vereador. No dia seguinte, é a vez de os postulantes à prefeitura mostrarem as propostas.

De acordo com os coordenadores, as inserções devem ajudar a driblar a pouca visibilidade da campanha, que, segundo eles, é conseqüência da combinação de recursos escassos e restrições da legislação eleitoral.

Fábio Bernardi, coordenador de marketing da campanha do prefeito José Fogaça (PMDB/PDT/PTB), que possui o maior tempo na TV, diz que o primeiro programa terá, além do perfil do candidato, uma prestação de contas.Tânia Moreira, da Mor Produtora, que responde pelos programas de Onyx Lorenzoni (Dem/PP), o segundo maior tempo, diz que a campanha está toda planejada. Assessores da candidata Manuela D’Ávila (PC do B/PPS/PSB/ PR/PMN/PTdoB/PTN) preferiram não adiantar detalhes em torno do programa, que ainda não teria sido finalizado. Maria do Rosário (PT/ PRB/PSL/PTC) aposta em sua relação com a cidade e sua experiência política. O coordenador da campanha da petista, Cícero Balestro, adianta que, nos programas seguintes, todos os ministros petistas vão aparecer com destaque para deixar claro seu apoio à candidata.Segundo Paulo Nascimento, diretor da Accorde Filmes, que é responsável pela campanha de rádio e TV de Nelson Marchezan Jr. (PSDB), o público vai ver criatividade na edição, em vinhetas e na música produzidas para o programa eleitoral tucano. A coordenação de campanha está apostando tanto no jingle, afirma Nascimento, que ele não será lançado na rua antes do programa produzido para ir ao ar na próxima quarta-feira. O conteúdo das inserções foi elaborado pelo próprio Nelson Marchezan Jr. e pelos consultores Tadeu Viapiana e Mauro Dorfman.O primeiro programa de Luciana Genro (PSol/PV) será ocupado em tempo integral pela candidata, conta o coordenador de campanha, Roberto Robaina. Luciana irá contar a sua trajetória na política e apresentar propostas para a cidade.

Portabilidade chega ao RS em janeiro de 2009

A Anatel definiu março de 2009 como data limite para implementar a portabilidade numérica em todo o Brasil. A portabilidade é um estímulo à competição, à redução nos preços e à melhoria na qualidade do atendimento ao usuário.

. Pelo cronograma, Mato Grosso do Sul será o primeiro estado a ter a portabilidade plenamente estabelecida em agosto de 2008. No Rio Grande do Sul, os telefones com códigos 51, 54 e 55 terão a sua portabilidade disponível a partir de janeiro de 2009.

. A portabilidade numérica vai tornar o usuário “dono” de seu número de telefone fixo e celular. Assim, o usuário poderá mudar de operadora móvel e fixa sempre que quiser e manterá sempre o mesmo número. Na telefonia fixa, a portabilidade será possível dentro da Área Local (município ou conjunto de localidades com continuidade urbana). No caso do serviço móvel, a manutenção do número será dentro da Área de Registro (mesmo CNN).

. Por exemplo, o usuário deve se manter no mesmo DDD para conservar o mesmo número. Assim, quem mudar-se do Jardim Lindóia, em Porto Alegre, para Tristeza, na mesma cidade, poderá manter o mesmo número, bem como mudar de operadora sempre que quiser. Mudanças de operadora, no entanto, estarão sujeiras a cobranças de taxas de instalação. Já quem mudar-se de Porto Alegre para o Florianópolis não poderá manter o mesmo número.

. Veja abaixo o cronograma de implantação da portabilidade numérica por código e estado:

29 a 31 de agosto de 2008:
14 (SP), 17 (SP), 27 (ES), 37 (MG), 43 (PR), 62 (GO), 67 (MS), 86 (PI)
03 a 08 de novembro de 2008:
28 (ES), 32 (MG), 68 (AC)
10 a 16 de novembro de 2008:
33 (MG), 38 (MG), 44 (PR), 49 (SC), 84 (RN)
17 a 22 de novembro de 2008:
48 (SC), 85 (CE), 88 (CE), 98 (MA), 99 (MA)
24 a 29 de novembro de 2008:
47 (SC), 69 (RO), 71 (BA), 73 (BA), 89 (PI)
01 a 07 de dezembro de 2008:
12 (SP), 13 (SP), 82 (AL), 83 (PB)
05 a 11 de janeiro de 2009:
18 (SP), 51 (RS), 55 (RS), 63 (TO), 65 (MT), 92 (AM), 97 (AM)
12 a 18 de janeiro de 2009:
16 (SP), 41 (PR), 34 (MG), 35 (MG), 74 (BA)
19 a 25 de janeiro de 2009:
31 (MG), 42 (PR), 54 (RS), 75 (BA), 77 (BA), 79 (SE)
26 de janeiro a 01 de fevereiro de 2009:
15 (SP), 95 (RR), 96 (AP)
02 a 08 de fevereiro de 2009:
19 (SP), 45 (PR), 46 (PR), 93 (PA)

Lula rejeita polícia inglesa em aeroportos brasileiros

O presidente Lula descartou nesta sexta-feira (15) a possibilidade de a Inglaterra enviar policiais a aeroportos brasileiros para monitorar a entrada de brasileiros em território inglês. Para Lula, a possível exigência dos ingleses de visto para os brasileiros é um retrocesso. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que, se os britânicos adotarem a exigência do visto, o Brasil vai reagir aplicando o critério da reciprocidade. Segundo Amorim, "o protecionismo humano" europeu pode afetar as relações políticas com o Brasil.

— Estabelecer esta política de visto é um retrocesso nas relações entre os dois países. Não é possível permitir que haja policiais nos aeroportos brasileiros fiscalizando brasileiros. Não é uma boa política — disse Lula ontem, em Assunção, depois da cerimônia de posse do presidente do Paraguai, Fernando Lugo.

. Amorim deixou claro que o Brasil vai adotar o princípio da reciprocidade, o que significa que cidadãos britânicos também precisarão de visto para entrar no Brasil.

— Obviamente, não queremos que haja limitações ou restrições, mas, se tiver que ter visto, aplicaremos a reciprocidade — disse Amorim.

Chávez é acusado de usar recursos públicos em campanha

O ditador venezuelano, Hugo Chávez, estaria violando a lei ao utilizar recursos do Estado para promover seus candidatos às eleições regionais e municipais que ocorrerão em novembro, denunciou neste sábado (16), um dos cinco principais reitores do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Vicente Díaz.

. Chávez lança mão de "recursos do Estado, para o programa Alô Presidente!, para promover candidaturas de seu Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). Isso está proibido por lei", declarou Díaz. O programa é transmitido nos domingos através da estatal Venezolana de Televisión (VTV) e de outros meios oficiais, entre eles a Radio Nacional de Venezuela (RNV).

. Díaz também o acusou de promover através da VTV "insistentemente as candidaturas do PSVU", e afirmou que os diretores de programas dessa cadeia, cujos salários são "pagos com dinheiro de todos os venezuelanos", vestem roupas com as siglas do partido governista. "Isso é proibido por lei", reiterou Díaz, em declarações à imprensa, após participar de um fórum organizado pela ONG Queremos Elegir.

. Sobre as recorrentes denúncias opositoras sobre supostas irregularidades no censo eleitoral, Díaz defendeu que esse registro é "confiável" e nele "não há erro que possa afetar" as próximas eleições venezuelanas. As eleições ocorrerão em 23 de novembro, quando os venezuelanos elegerão 23 governadores e 335 prefeitos, além dos membros das Assembléias Legislativas regionais.

Estudantes protestam contra venda da Ritter para a Anhanguera


OPINIÃO DOS LEITORES

Sou formanda em Letras do Centro Universitário Ritter dos Reis, e também estou preocupada com o que vêm se dizendo sobre a venda do UniRitter para uma faculdade paulista. Li a noticia publicada em seu blog, a qual continha mais esclarecimentos do que qualquer mensagem que já tenhamos recebido da Reitoria a respeito do assunto. Há várias informações desencontradas nos nossos campi. Alguns dizem que a Ritter foi vendida de fato; já a própria instituição nega todas as especulações a respeito de uma possível venda, e não fornece mais detalhes.
Seria possível informar se a fonte da qual o senhor obteve as informações publicadas no site é confiável? Aparentemente ninguém no campus sabe a verdade sobre o assunto, nem o que poderá acontecer caso o fato se confirme.
Lauren Davi, Porto Alegre.

Me chamo Joice, e trabalho em parceria com o Germano na diretoria do Diretório acadêmico da Uniritter-Canoas, hoje no início da tarde entrei em seu site e vi a informação de nossa instituição exposta pelo Sr., por esse motivo lhe envio uma carta de uma aluna comovida com toda essa situação para que possa nós ajudar nessa mobilização, Fabiana Vasconcelos, acadêmica do V Eixo do Curso de Direito do Uniritter – Canoas. TRISTEZA ACADÊMICAA comunidade acadêmica do Centro Universitário Ritter dos Reis está alarmada com a onda de boatos que se espalhou como rastilho de pólvora: o Uniritter foi ou será vendido!Nós acadêmicos, bem o corpo docente, fomos pegos de surpresa com toda esta boataria. A Instituição colocou um aviso no site e cartazes no campus, dizendo o contrário. Mas, ainda resta a dúvida, diante da inconsistência e superficialidade do comunicado.Ingressei na Ritter em 2006/02. Escolhi este Centro Universitário por conta de sua reconhecida qualidade, devidamente comprovada pelo brilhante corpo docente, ótima biblioteca e boa estrutura física. Enfim, fiz esta escolha por achar que lá seria o melhor lugar para me graduar e ser bem preparada para atuar como operadora do Direito, num mercado, atualmente, muito disputado.Hoje, estou no V Eixo, na metade do curso. E qual não foi a minha surpresa quando ouvi estes boatos sobre a realização do negócio. Utilizo este texto como forma de desabafo, pois a tristeza é grande.A Reitoria, depois de agir de forma, no mínimo, desrespeitosa e deselegante, divulgou um aviso paliativo. Cabe salientar que o efeito deste foi praticamente zero, visto que os ânimos continuam exaltados.A possibilidade da queda na qualidade do Curso é um fator mais que preocupante. Recentemente, a Ordem dos Advogados do Brasil condecorou o Uniritter com o selo “OAB recomenda”, diante da reconhecida qualidade do Curso de Direito do Campus Canoas. E, por conta disto, mais uma pergunta surge: com a venda, a qualidade será mantida? Minha opinião sincera: acredito que não.Há boatos de que um grupo de ensino paulista é o grande interessado na compra do Uniritter. Se fosse um grupo de ensino de tradição e qualidade, não haveria problemas. Ocorre que este grupo, como é de conhecimento público, atua muito na área de ensino à distância e cursos relâmpagos, do tipo “faça faculdade em 2 anos”. Só estas informações já causam temor a todos nós. E este temor se tornou maior, quando tomamos conhecimento da qualificação deste grupo junto ao MEC, que é a mais baixa possível. Outras questões relevantes são: uma possível mudança de currículo e o êxodo dos professores. Na “rádio corredor” do Uniritter foi noticiado que, com a troca de administração da Instituição, haverá mudança de currículo e demissão de professores. Sendo assim, perderemos Mestres e Doutores renomados e cairemos nas mãos de especialistas. Logo, o caso é mais que grave!Atentando para o lado social daqueles que atuam no campo do Direito, enquanto escrevia este texto, me perguntei: será que aquelas pessoas que buscam o Serviço de Assistência Judiciária do Uniritter – Sajuir, carinhosamente chamado pelos acadêmicos de “Seu Jair”, terão a mesma qualidade no atendimento das suas mazelas jurídicas? Mais uma dúvida.Resta claro que o grupo paulista prima mais pela quantidade do que pela qualidade. E eu, assim como os demais acadêmicos do Uniritter, que escolhemos estudar lá por conta da excelência em qualidade de ensino, ficaremos como caso seja efetivada a venda? Outra dúvida.Caso estes boatos se confirmem, e o barco comece a fazer água, o kit salva-vidas do acadêmico do Uniritter deverá conter um colete, documentos acadêmicos e migração para outra instituição de ensino superior.E mais, como se diz por aí, pedir àquele que for o último a sair, apague a luz e se acene, pela última vez, para o busto do Sr. Romeu Ritter dos Reis (aquele que ainda está na Biblioteca) idealizador desta, ainda, brilhante Instituição, que deve estar tão, ou mais triste como todos os estudantes da nossa querida Ritter dos Reis. Joyce Grass, Porto Alegre, 15 de agosto de 2008.

A praga mundial que ninguém quer ver: a China do futuro.

A PRAGA MUNDIAL QUE NINGUÉM QUER VER - A CHINA DO FUTURO

Luciano Pires*

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produtoque o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produzquarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reaçãoé impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado emquestão de semanas...Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas estáde mudança para o interior, pois os salários da região onde está instaladaestão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha300 dólares no mínimo. Que acrescidos de impostos e benefíciosrepresentam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses,que recebem praticamente zero benefícios... Hora extra? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por terum>emprego, que trabalha horas extras sabendo que nada vai receber...Essa é a armadilha chinesa. Que não é uma estratégia comercial, mas depoder. Os chineses estão tirando proveito da atitude dos marqueteiros ocidentais,que preferem terceirizar a produção e ficar com o que 'agrega valor':a>marca.Dificilmente você adquire nas grandes redes dos Estados Unidos um produtofeito nos Estados Unidos. É tudo 'made in China', com rótulo estadunidense. Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos evendendo por centenas de dólares... Mesmo ao custo do fechamento de suasfábricas. É o que chamo de 'estratégia preçonhenta'. Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, aChina assimila as táticas para dominar no longo prazo. As grandes potênciasmercadológicas que fiquem com as marcas, o design... Os chineses ficarãocom a produção, desmantelando aos poucos os parques industriais ocidentais. Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de tênis pelo mundo.. Sóna>China. Que então aumentará seus preços, produzindo um 'choque damanufatura', como foi o do petróleo. E o mundo perceberá que reerguer suasfábricas terá custo proibitivo. Perceberá que tornou-se refém do dragãoque>ele mesmo alimentou. Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele, que temfábricas, inventários e empregos... Uma inversão de jogo que terá o Impactode uma bomba atômica... Chinesa. Nesse dia, os executivos 'preçonhentos' tristemente olharão para osesqueletos de suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogandobocha na esquina, para as sucatas de seus parques fabris desmontados. Elembrarão com saudades do tempo em que ganharam dinheiro comprandobaratinho dos chineses e vendendo caro a seus conterrâneos. .. E então, entristecidos, abrirão suas marmitas e almoçarão suas marcas. *Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação

Juiz gaúcho defende campanha pela Internet

Clipping
Correio do Povo
Sábado,16 de agosto

Juiz eleitoral defende campanha pela Internet
Ricardo Hermann apóia regras mais flexíveis para uso da rede nas eleições

O juiz Ricardo Hermann, responsável pela propaganda eleitoral de Porto Alegre, é favorável a que as regras para a campanha eleitoral na Internet sejam mais flexíveis. Hermann afirma, inclusive, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) perdeu a oportunidade de permitir esta maior liberdade, além de oficializar a campanha na rede. 'A legislação sobre Internet é pouca, por isso demos um regramento mínimo. As regras poderiam ser mais flexíveis, mas com a intervenção do Estado, para garantir a igualdade de condições', disse.Ele afirma não acreditar em modificações para as eleições de outubro deste ano. 'O TSE nos informou que uma vez aberta a campanha, não iriam modificar as regras. Mas essa discussão vai servir bastante para as próximas eleições', avaliou. Sobre o descontentamento com as restrições, o juiz explica que a legislação se aplica somente aos candidatos, e não aos cidadãos. 'Ficou a idéia de que a única forma de propaganda é no site do candidato, mas todos têm liberdade de divulgar informações, vídeos ou opiniões. Desde que o responsável não tenha vinculação com candidato'. Hermann discorda da necessidade de vários endereços na rede. 'A campanha dura pouco tempo para que o eleitor se habitue a procurar informações em vários sites. Concentrando em uma única página, fica mais fácil para todos. A nossa idéia é organizar, não restringir', garantiu.A falta de regramento levou a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara ao TSE. Com o argumento de que a Internet é um meio democrático e jovem, os deputados pediram ao presidente do tribunal, Carlos Ayres Britto, que estude aumentar a campanha eleitoral na rede.

Yeda deve ir pra cima da Hyundai

OPINIÃO DOS LEITORES

Prezado Políbio
Está circulando uma matéria emitida pela Agência Estado de 16 Agosto 2008 que informa a possível instalação da Hyundai em Piracicaba - SP. O RS não pode perder mais esta.
A Yeda precisa fazer algo!

Márcio Vilhena, São Paulo, SP.

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Hyundai quer fábrica de carros populares em Piracicaba
Da AE
A montadora coreana Hyundai prepara sua chegada a São Paulo, com apoio do governo do Estado, que negocia a instalação de uma fábrica de carros populares em Piracicaba. As negociações ocorrem sem que a empresa tenha encontrado solução para uma dívida bilionária com o governo federal deixada pela sua ex-subsidiária Asia Motors nos anos 90.
Corrigido, o calote já passa de R$ 1,6 bilhão (cerca de US$ 1 bilhão) e teve origem quando a Asia Motors do Brasil - empresa que tinha 51% do capital nas
mãos da Asia Motors da Coréia e 49% com um sócio brasileiro e um coreano -, inscreveu-se no Regime Automotivo e prometeu construir uma fábrica na Bahia. Com isso, importou mais de 70 mil carros com abatimento de impostos, mas o projeto não saiu do papel.
A Asia foi incorporada à Kia Motors, adquirida pela Hyundai em 1998. As duas companhias alegam que não tinham responsabilidade sobre as atividades da Asia Motors do Brasil e não assumem a dívida. Há vários anos os envolvidos travam disputas na Justiça.
O secretário adjunto de Desenvolvimento, Luciano de Almeida, confirmou sexta-feira, por meio de sua assessoria, que o Estado quer atrair a nova montadora, que promete um investimento de cerca de US$ 1 bilhão, segundo declarações recentes do presidente mundial do grupo, Chung Mong-Koo.
"Como a dívida é com a União, o governo de São Paulo não entra nessa seara", disse Almeida. Ele não deu detalhes da negociação realizada com um grupo de executivos que está no País desde segunda-feira.
Fontes dizem que a empresa já teria escolhido Piracicaba para erguer a fábrica, com capacidade para 100 mil veículos ao ano. Coincidentemente, Almeida é natural da cidade, que fica a 170 quilômetros da capital paulista. Recentemente, o Estado ficou com a nova fábrica da Toyota, que será instalada em Sorocaba. Antes de São Paulo, os coreanos se reuniram com os governos do Rio e de Minas.

13 advogados defenderão candidatura de Bordignon no TRE do RS

Nesta terça-feira uma inédita bateria de 13 advogados, entre os quais 2 ex-desembargadores (Roenick e Barbosa Leal) defenderão o deputado do PT, Daniel Bordignon, cuja candidatura a prefeito de Gravataí foi impugnada pelo juiz eleitoral. O TRE decidirá agora se o deputado Daniel Bordignon terá ou não seu registro impugnado.

. A candidatura de Bordignon foi imputnada pelo PTB, mas também pelo Ministério Público Eleitoral.

. O que mais surpreende no julgamento de terça-feira é a bateria de advogados que vai defender o candidato do PT. Ao todo, serão 13 profssionais: Carla Dalla'gnol, Carlos Willi Cal, Cecília Santos de Andrade, Celso Santos Rodrigues, Edson Luis Kossmann, Henrique Osvaldo Poeta Roenick, Imara Parise, Marco Antonio Barbosa Leal, Maritania Lúcia Dallagnol, Oldemar Jose Meneghini Bueno, Rafael Coelho Leal e Ronaldo Farina.

. Nem mesmo governadores ou presidentes da república contaram com tantos advogados para defendê-lo numa só causa.

. O número e a importância dos advogados, por si só, justifica o interesse público no resultado. Caso se confirme a impugnação, o PT lançará a candidatura do atual prefeito, Sérgio Stasinski, que tem evitado comparecer a cerimônias públicas exatamente para preservar suas possibilidades.

OPINIÃO DOS LEITORES

Quero registrar que mesmo que MUITOS tentem GANHAR NO TAPETÃO, NÃO VÃO CONSEGUIR! DANIEL BORDIGNOM VAI SER SIM PREFEITO DE GRAVATAÍ!!!!
Nós contratamos os melhores advogados para sua defesa, além do ex-presidente do tribunal eleitoral, que recém se aposentou, com a sua experiêcia e a sua influência possitiva sabemos que já somos vencedores. Gravataí já esta em festa, hoje dia 16/08 faremos a maior carreata que o RS já viu! nossa vitória é certa e vai se confirmar no dia 05 de outubro!
AmiltonVieira, Gravataí, RS.


Justiça será feita na terça-feira. Não adianta o deputado contratar o ex-presidente do Tribunal de Justiça, achando que vai influenciar os desembargadores. Stasinski já pode ir preprando a roupa de candidato.
Maria da Graça Esteves, Porto Alegre, RS.

De onde o Bordignon vai tirar dinheiro para pagar tantos advogados conceituados?Na prestação de contas do que arrecadou pra campanha,ele alegou ter cerca de R$ 40 mil.E além disso o candidato-a-qualquer-custo-Bordignon disse que tem só um carro usado como patrimônio...muito estranho, não? Ademir Giaroni, Porto Alegre, RS.

É bom mesmo o Stasinski preparar a roupa e o espírito para ser mais uma vez prefeito de Gravataí. O Bordignon pode contratar todos os advogados do Brasil que não vai ter colher de chá pra ele! Aliás, que medo está o sr. Bordignon hein, pra chamar tanta gente assim! Isabela Santos, Gravataí, RS.

Bordignon está sendo perseguido. Se ele pode ser deputado, por que não pode ser prefeito ?
Luiz Carlos Schmidt, Gravataí, RS.

Médicos reelegem chapa liderada por Becker para o Cremers

Terminou ainda há pouco, 11h deste sábado, a apuração dos votos dos médicos gaúchos que votaram para eleger os novos membros do comando do Conselho Regional de Medicina, que apresentou o seguinte resultado:

Chapa 2, liderada pelo atual presidente, Marco Antonio Becker - 36,9%.

Chapa 3 - 31,5%.

Chapa 1 -26%.

Nulos - 3,7%.

Brancos - 2%.

. A eleição deste ano foi disputadíssima. Becker enfrentou forte oposição e seus adversários já cantavam vitória, mas o resultado das urnas surpreendeu todo mundo.

Lula já admite renegociar o Tratado de Itaipu

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu a entender ontem que, apesar das reações em contrário da área técnica do governo, o Brasil irá ceder às pressões do Paraguai para rever condições da parceria na hidrelétrica Itaipu Binacional. Segundo ele, "tudo aquilo que for possível negociar nós vamos negociar, porque nós queremos ajudar os parceiros".

. Ele, porém, estabeleceu um limite para atender à reivindicação paraguaia para aumentar o preço que o Brasil paga ao país pela energia excedente (93%) de Itaipu. "Na questão das tarifas, vamos aguardar a demanda deles, porque qualquer aumento de tarifa que incidir em aumento de tarifa para o povo brasileiro, aí fica complicado", disse.
Já na base área para embarcar de volta ao Brasil após assistir à posse de Fernando Lugo em Assunção, Lula assumiu um tom quase paternalista ao falar em entrevista coletiva sobre a ajuda brasileira ao Paraguai.

. Segundo ele, o Brasil tem "uma enorme responsabilidade de ajudar os países mais pobres da América do Sul e do Mercosul a se desenvolver".

. Segundo Lula, "os deputados, os senadores, o presidente da República e os ministros têm de ter compreensão de que temos de ajudar os mais pobres". Foi um duplo recado: ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que é radicalmente contra aumentar os preços da energia paraguaia, e ao Congresso, que poderá vir a ser chamado para rever o tratado.

. As informações acima são da Folha de S.Paulo.

Ação da Abin sob suspeita

Clipping/ Revista Veja

Na segunda-feira da semana passada, após VEJA revelar que espiões monitoraram ilegalmente o Supremo Tribunal Federal e que o mesmo pode ter acontecido no Palácio do Planalto, o presidente Lula questionou o general Jorge Félix, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, sobre a possível participação de arapongas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nessas ações. O general, a quem a Abin é subordinada, limitou-se a repetir ao presidente o que uma nota oficial da agência sustenta: se houve participação de espiões na Operação Satiagraha, na qual a Polícia Federal prendeu o banqueiro Daniel Dantas, ela aconteceu à revelia da cúpula. Lula não acreditou numa única palavra do que disse o general – nem podia. A PF está investigando o delegado responsável pelo caso, Protógenes Queiroz, assim como a extensão do envolvimento clandestino, perigoso e ilegal da Abin na operação. Sabe-se que, ao contrário do que o delegado informou, a ação dos espiões foi ampla, a ponto de terem escutado clandestinamente o que se falava no interior do gabinete do presidente do STF. Também produziram um vídeo em que aparece um suposto assessor do tribunal jantando com advogados do banqueiro.

Diante das evidências gravíssimas de que a Abin participou ilegalmente dessa investigação, o diretor-geral da agência, Paulo Lacerda, comparecerá à CPI dos Grampos nesta semana para prestar esclarecimentos. Ele vai ter muito que explicar. A participação da Abin na operação começou em outubro do ano passado, quando Lacerda deixou o comando da PF e assumiu a direção da agência. O delegado Protógenes, assim como Lacerda, acreditava que havia uma conspiração oficial para impedir a continuidade da investigação contra o banqueiro. Eles decidiram agir nas sombras. A Abin, sem nenhuma autorização formal, mobilizou cerca de quarenta arapongas para atuar em missões que iam da análise de documentos fiscais à escuta de grampos telefônicos e vigilância de suspeitos. Parte desses trabalhos era discretamente feita nas instalações do Setor de Operações Internas da Abin. Protógenes, que se reportava diretamente a Paulo Lacerda, coordenava as investigações numa sala da Diretoria de Inteligência da PF. Até ali havia arapongas infiltrados. No início do ano, o delegado Daniel Lorenz, chefe imediato de Protógenes, flagrou um agente da Abin passeando tranqüilamente dentro da divisão. Chamado a se explicar, o delegado disse ao superior que estava sobrecarregado – e que o araponga estava apenas ajudando a analisar as mensagens eletrônicas interceptadas na operação. Os diretores da PF ficaram preocupados: Protógenes havia concedido à Abin acesso aos dados de quebra de sigilo autorizados pela Justiça somente à PF.

A partir daí, a relação entre Protógenes e os diretores da PF degringolou. O delegado e sua equipe transferiram o bunker para um prédio da PF, no setor Sudoeste de Brasília. Longe do olhar dos chefes, Protógenes recorreu até a espiões aposentados, financiando-os com dinheiro da verba secreta da PF. A operação foi parcialmente terceirizada. Havia araponga analisando grampo. Havia araponga escrevendo relatório. Havia até araponga fazendo vigilância que nem a PF deveria fazer – clandestina e ilegal, como no caso do ministro Gilmar Mendes. Os contatos entre Protógenes e a Abin ocorriam também por intermédio do delegado Renato Porciúncula, ex-diretor da poderosa Diretoria de Inteligência da PF e hoje o principal assessor de Lacerda. É um personagem controverso que, segundo o Ministério Público, sonegou durante dois anos diálogos telefônicos que revelavam o caixa dois do PT no Ministério da Saúde. Pelo histórico de bons serviços prestados ao governo, o policial dava como certo que sucederia a Lacerda. Isso não aconteceu. Os porões da espionagem tentam se instalar em qualquer governo. Do sucesso em expô-los à luz muitas vezes depende o sucesso dos próprios governos.
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