Os preços dos
ativos internacionais reagiram intensamente ao aumento do número de pessoas
diagnosticadas com o novo coronavírus (convid-19) fora da China, com queda das
bolsas, elevação do risco e do fortalecimento do dólar frente à maioria das
moedas. Após o número de casos desacelerar na China, outros países começaram a
registrar novos casos, com destaque para Coreia do Sul, Itália e Irã. No
Brasil, o primeiro caso foi confirmado. A taxa de letalidade do vírus segue
moderada, mas há risco de paralisação de atividades em alguns países – como já
ocorrido na China – e, consequentemente, efeitos sobre o crescimento
econômico global.
Os efeitos no Brasil, por ora, devem ser pontuais e acontecer através da
desaceleração do crescimento mundial. Além disso, a disseminação do vírus em número maior
de países pode se traduzir em interrupções temporárias em algumas cadeias de
produção global, afetando transitoriamente setores com estoques insuficientes.
Outro movimento já observado é o aumento da aversão ao risco em escala global,
com desvalorização das moedas frente ao dólar, o que impactou o real.
Até agora, o efeito líquido da epidemia do Covid-19 sobre os preços é
desinflacionário: as cotações das commodities, em Real, subiram 1% em relação ao começo de
janeiro. Assim, apesar da desvalorização do Real, o efeito sobre a inflação é
muito limitado, uma vez que a queda dos preços das commodities tem compensado
essa alta. O IGP-M de fevereiro mostrou sinais desse efeito, com deflação de
0,04%, refletindo quedas de minério de ferro e soja
4 comentários:
rsrssr quem dera fosse....
A verdade é que Bolsonaro não está entregando crescimento,e o virus vai se tornando ótima desculpa.
Verdade, só o nine e a gilma entregavam. Crescimento a la rabo de cavalo: pra baixo.
A verdade é que a economia mundial terá um crescimento menor no bienio 2020/2021, em face do Covid-19. Só os petralhas nao pensam assim , porque nao sabem pensar...
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