Dia 2 de setembro, portanto dentro de meio mês, vai começar o julgamento do século no Brasil.
E um julgamento sobre o qual já se sabe o resultado porque pelo menos três dos juízes são inimigos jurados do principal réu, o ex-presidente Bolsonaro.
No total, serão 5 julgadores: Alexandre Moraes, o relator, mais Flávio Dino, ex-ministro da Justiça no 8 de Janeiro, Cristiano Zamin, advogado de Lula no julgamento da Lava Jato antes de ser nomeado para o STF. A eles, somam-se Cármem Lúcia, que tem sido voto certo contra Bolsonaro em qualquer decisão para a qual é chamada, e, por últiomo, Luiz Fux, que tem surgido como voto divergente.
Serão 4 x 1, se tudo acontecer como manda esta farsa muito parecida com os chamados Processos de Moscou.
O ministro Luiz Fux, o único voto provavelmente divergente, foi o único do time dos 5 que escapou do corte de vistos impostos aos passaportes que permitem viagens aos Estados Unidos.
O presidente desta 1a. Turma, 5 dos 11 ministros do STF, Cristiano Zanin, agendou o julgamento de Bolsonaro e mais 7 réus para o dia 2 de setembro. Ele já rervou mais 5 dias (13, 9, 10 e 12) para as audiências, ao final das quais sairão sentenças que poderão concluir com condenações de até 40 anos de cadeia fechada, que é pedra cantada para réus como Bolsonaro, mas também para os outros 7 réus: Alexandre Ramagem, atual depuytado federal e ex-diretor da Abin, o ex-ministro da Marinha Almir Garnier, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, Paulo Nogueira Batista, ex-ministro da Defresa, Braga Neto, ex-ministro da casa Civil e ex-candidato a vice-presidente da República, Mauro Cid e o general Augusto Heleno, ex-chefe do GSI.
O único que admitiu alguma coisa relacionada com as pérfidas acusações de tentativa de golpe de Estado, que sequer é crime tipificado no ordenamento jurídico brasileiro, é Mauro Cid, o delator.
O julgamento estará no seu ponto mais alto justamente quando milhões de manifestantes sairão as ruas para defender Bolsonaro e condenar Alexandre de Moraes e seus companheiros do STF. Isto acontecerá no dia 7 de setembro. As convocatórias já rolam nas redes sociais.
É provável que o ministro Luiz Fux, o único voto divergente da 1a. Turma, peça vistas do processo, suspendendo o julgamento. Se fizer isto, o julgamento só será retomado no final do ano.
O advogado André Marsiglia, que tem falado muito sobre este processo, acha que seria ruim postergvar o julgamento, aproximando-o das eleições do ano que vem.
Não é minha opinião.
Adiar o julgamento é politicamente correto, porque haverá mais tempo para que se intensifiquem as pressões internas e externas, inclusive sanções mais pesadas sobre os agentes do consórcio STF+Governo Lula, tornando irrspirável o ambiente pessoal, patrimonial e profissional de todos eles, levando-os a recuos.
As pressões políticas e diplomáticas externas, combinada com as ações políticas e parlamentares muito mais incisivas por parte da oposição, além das denúncias cada vez mais incisivas sobre as ilegalidades praticadas por Moraes, vide o dossiê da Vaza Toga 2, já produzem recuos evidentes dentro do Congresso, além de rachas dentro do STF, sem contar os casos de aliados carnais existentes na mídia e até no meio empresarial patrimonialista, com ênfase para os bancões.
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